terça-feira, 29 de julho de 2008

601 - ENCURRALADO

encurralado (duel, usa 1971) – de Steven Spielberg. Exemplo máximo de como uma obra-prima pode, e deve, ser simples. A história de um motorista (Dennis Weaver) que é perseguido por um caminhão, aparentemente sem motivo, numa estrada do interior dos EUA, ainda é fascinante e se constitui numa aula de como se deve fazer cinema. Roteiro enxuto, sem obviedades e marcantemente psicológico, já que a intenção do motorista assassino nunca é revelada.

600 - A MENINA DO LADO

a menina do lado (brasil, 1987) – de Alberto Salvá. Mesmo depois de tanto tempo, o filme ainda conserva o charme e a leveza da história do escritor Mauro (Reginaldo Farias) que, ao se isolar numa casa em Búzios para acabar de escrever um romance, se apaixona pela adolescente Alice (Flávia Monteiro), que passa férias na casa ao lado. Acho que é uma das melhores atuações de Reginaldo Farias no cinema: sua presença contida irradia os conflitos da paixão por uma menina, a culpa, o sentimento de inadequação, a transitoriedade de uma relação que lhe apresenta, pela primeira vez, a felicidade. As locações são lindas. Excelente participação de Sérgio Mamberti.

599 - DIVISÃO DE HOMICÍDIO


divisão de homicído (hollywood homicide, usa 2003) – bobagem estrelada por Harrison Ford (13 de julho de 1942), numa história que poderia ter sido bem aproveitada, apesar da repetição da fórmula detetive mais experiente X policial mais jovem e impulsivo. Harrison Ford não funciona em papéis explicitamente cômicos, como podemos ver neste filme. Aqui, ele é um detetive e, ao mesmo tempo, um corretor de imóveis que recebe chamadas de clientes no celular bem no meio das perseguições (uma boa idéia que é mal aproveitada). Seu parceiro, Josh Hartnett, além de policial, é um aspirante a ator, situação que também poderia ter rendido boas gags, mas que afunda com o roteiro confuso, que envolve rappers e uma chantagem que não fica bem clara para quem tem paciência de acompanhar o filme até o final. Ressalta-se a presença de Lena Olin (22 de março de 1956), belíssima, como amante de Ford. Martin Landau está desperdiçado na história. Excelente fotografia. Fiz um comentário no IMBD que foi publicado: "Hollywood Homicide" has two good ideas: a cop who is also a estate agent, and a younger detective who wants to be an actor. Unfortunately, these two good situations could have been better explored. The dialogs are supposed to be funny but all of them failed their aims. The old formula - two cops with opposite personalities who become a team in the end - could have been saved if the plot wasn't so confused from the middle to the end of the movie. Lena Olin is gorgeous and one of the highest points of this production. Martin Landau could not show his outstanding talent for this character is less than a special appearance”.

598 - A PRAIA

a praia (the beach, usa 2000) – de Danny Boyle. O filme é uma fábula sobre a perda da inocência e começa com Leonardo Di Caprio chegando à Tailândia, buscando alguma coisa nova na sua vida. Ganha do vizinho de quarto de hotel, um sujeito meio pirado, um mapa para chegar a uma ilha onde existe uma praia paradisíaca. Ao chegar lá, descobre uma comunidade de jovens que vivem num estilo alternativo, quase hippie, buscando o prazer a todo custo e de certa forma alienadamente, como se quisessem permanecer crianças para sempre. O filme, cujas locações foram devastadas pelo tsunami, se perde um pouco no terço final, quando o personagem de Di Caprio se transforma numa espécie de Rambo subnutrido e encasqueta que tem que proteger a ilha dos turistas invasores.

597 - O ENCONTRO MARCADO

o encontro marcado (meet joe black, usa 1998) – de Martin Brest. Excelente atuação de Brad Pitt numa tarefa difícil: personificando a Morte que vem buscar um magnata das comunicações, Bill Parrish (Anthony Hopkins, magnífico, como sempre) e aprendendo os valores humanos a tal ponto que acaba se apaixonando pela filha dele Susan (Claire Forlani). A música de Thomas Newman (Shawshank Redemption, Erin Brokovich) enriquece o roteiro original. Hopkins está, mais uma vez, emocionante. A cena final, quando acontece o aniversário de 65 anos de Bill, é muito linda. Já não me lembrava mais de Claire Forlani neste filme. Ela tem olhos lindos e um rosto incomum, onde, além dos olhos, resplandece o sorriso encantador. Márcia Gay Harden faz a outra filha de Parrish

596 - PERFUME DE MULHER

perfume de mulher (scent of a woman, usa 1992) – para mim, provavelmente, o melhor trabalho do magistral Al Pacino (25 de abril de 1940), pelo qual recebeu justamente o Oscar de melhor ator de 1992. É comovente a história do coronel reformado e cego que decide viver, num final de semana, o que ele considera a felicidade suprema: fazer amor com uma mulher deslumbrante e pilotar uma Ferrari pelas ruas de Manhattan. Paralelamente, tenciona se matar depois de realizar seus sonhos. Na companhia de um estudante (Chris O’Connel, o Robin de Batman Eternamente), ele se entrega aos prazeres que nunca esqueceu, até chegar no ponto alto do filme: a cena do tango no restaurante com a inglesa Gabrielle Anwar. O filme em maravilhoso, em tudo. Al Pacino está perfeito e convincente como cego. Direção de Martin Brest, que dirigiu O Encontro Marcado, com Brad Pitt e Anthony Hopkins.

595 - MINHA NOIVA É UM COLOSSO

minha noiva é um colosso (the 30 foot Bride of Candy rock, USa 1959) – último filme de Lou Costello e o único sem Bud Abbott. Direção de Sidney Miller. Típico exemplar de filme pautado pelo medo da guerra atômica: mulher contaminada pela radiação, e doida para casar, assume proporções gigantescas, ameaçando uma cidade do interior dos EUA. Tudo isso em tom de comédia e algumas pitadas de drama. O filme foi lançado cinco meses depois da morte de Costello. Os efeitos especiais são bons para a época, mas a história é fraca.

594 - ESFERA

esfera (sphere, usa 1998) – de Barry Levinson, que dirigiu Bugsy e Rain Man. Dustin Hoffman, Sharon Stone e Samuel L. Jackson são recrutados para investigar, no fundo do mar, uma gigantesca nave aparentemente alienígena que parece conter sinais de vida. Lá embaixo, entram em contato com uma esfera dourada que domina suas mentes ao ser tocada. O clima claustrofóbico permeia todo o filme e deixa a gente pensando em quantas coisas agradáveis poder-se-ia fazer com uma Sharon Stone isolada do mundo a centenas de metros de profundidade. Filme chato.

593 - O DEMOLIDOR

o demolidor (daredevil) – como pode haver um ator tão ruim como este Ben Affleck? Ele consegue piorar um filme que, por si só, é indefensável. A única coisa boa no filme é a presença de Jennifer Garner, realmente muito bonita. Stan Lee, o criador do herói faz uma participação como o homem que é impedido por Matt Murdoch (Affleck) de atravessar a rua por causa dos carros. Uma coisa que se salva no filme, além de Jennifer Garner, é claro, são os créditos de abertura, nos quais os nomes dos atores principais aparecem, primeiramente, em Braile. Isso tem a ver com o fato de o herói ser cego e basear seus poderes no desenvolvimento extraordinário dos outros sentidos. O problema é que nem um super-herói pode salvar um mau ator de afundar um filme. Ben Affleck é péssimo mesmo, não dá para aliviar. Não se consegue entender o que as duas Jenniffers viram nesta besta, embora a Jennifer Lopez tenha contumaz mau gosto. Filme chato.

592 - MAR EM FÚRIA

mar em fúria (the perfect storm, usa 2000) – ainda acho emocionante esta aventura em alto mar estrelada por George Clooney. Este é um dos poucos filmes que todos os atores estão plenamente convincentes, juntamente com efeitos especiais excelentes. As tempestades em alto mar parecem tão reais na tela que a gente tem a sensação de que vai ser levado por uma das ondas gigantes. Direção de Wolfgang Petersen

segunda-feira, 28 de julho de 2008

591 - ASSASSINATOS EM GREENWICH

assassinato em greenwich (murder in greenwich, usa 2002) – telefilme com roteiro meio previsível, embora seja uma reconstituição de um fato real, mas que acaba sendo uma distração razoável, em falta de coisa melhor. Uma adolescente é morta na noite de Halloween e, 22 anos depois, uma dupla de investigadores se empenha em desvendar o mistério do seu assassinato. Direção de Tom McLoughlin

590 - ALI

ali (ali, usa 2001) – de Michael Mann, que também dirigiu Colateral. Excelente, porém longa, biografia de Cassius Clay, posteriormente Muhammad Ali, muito bem personificado por Will Smith. O filme mostra sua identificação com Malcom X e os movimentos dos negros americanos na década de 60, além da briga de Ali com as autoridades por ter mudado seu nome e se convertido ao islamismo. Porém, peca ao omitir sua recusa em lutar no Vietnã. O premiado Jamie Foxx e Jon Voight estão no elenco. As cenas de luta são perfeitas, sem aquela atmosfera naturalmente artificial dos filmes sobre boxe.

589 - SAMY Y YOU

samy y you (samy y you) - Prestes a chegar aos 40 anos de idade, o escritor Sammy Goldstein está preso a uma rotina modorrenta e sem perspectivas: seu trabalho como roteirista de um programa humorístico na TV é embaraçoso, seu namoro com uma garota metida a intelectual vai de mal a pior, sua irmã reclama sem parar da falta de dinheiro, e sua mãe é a típica mãe judia super controladora. Tudo muda quando encontra a bela Mary (a estonteante Angie Cepeda), que o confunde com o terapeuta de seu pai com quem tem contas a acertar. Desfeito o mal entendido, Mary fica encantada ao descobrir que Sammy trabalha na TV e resolve acompanhá-lo por um dia. Por uma série de acasos ela acaba se transformando numa produtora e consegue vender a idéia de um "reality show" sobre a vida do pobre Sammy. Comédia romântica dirigida por Eduardo Milewicz. Vale, sobretudo, e quase apenas, por Angie Cepeda.

588 - EQUILIBRIUM


equilibium (equilibrium, usa 2002) – de Kurt Wimmer. Excelente ficção científica com Christian Bale. A idéia do roteiro é primorosa: no futuro, as emoções são erradicadas da sociedade sob o pretexto de serem as causas das guerras e injustiças. Para tanto, as pessoas são obrigadas a tomar uma droga chamada Prozium, uma mistura de Prozac com Valium, e proibidas de sentir qualquer vestígio de emoção, sob pena de serem mortas por uma polícia vestida de preto, comandada por um líder eivado de características nazistas. Bale é um dos responsáveis pelo controle da população até sucumbir aos apelos da emoção e passar a ser uma ameaça ao sistema que defendia. As cenas de luta, no estilo samurai, são muito bem coreografadas, e lembram muito Matriz. O personagem de Bale, todo vestido de preto remete logo ao Neo de Keanu Reeves em Matrix. Numa das cenas, Bale contracena com o personagem de Sean Bean, o Boromir de O Senhor dos Anéis, que recita aquele poema maravilhoso de Yeats: "Had I the heavens' embroidered cloths, Enwrought with golden and silver light, The blue and the dim and the dark cloths Of night and light and the half-light, I would spread the cloths under your feet: But I, being poor, have only my dreams; I have spread my dreams under your feet; Tread softly because you tread on my dreams".

quarta-feira, 23 de julho de 2008

587 - ENTREVISTA COM O VAMPIRO

entrevista com o vampiro (interview with the vampire: the vampire chronicles, usa 1994) – de Neil Jordan. Ainda continua sendo um dos melhores filmes de vampiros já feitos. Ao contrário dos filmes de terror, que focam o sangue e as presas afiadas, este se concentra no horror. Excelente adaptação do livro de Anne Rice. Brad Pitt parece ter o perfil para personagens desajustados, meio misfits, angustiados. Assim foi em Lendas da Paixão, O Encontro Marcado e em Tróia. Em todos estes filmes, seus personagens andam na contramão, não se adaptam aos entornos sociais em que estão insertos. Aqui, ele é Louis, um vampiro que vaga pela Terra há duzentos anos, angustiado com sua condição de morto-vivo e constrangido com seus poderes. No início, depois de ser transformado em vampiro por Lestat (Tom Cruise), Louis sofre com os conflitos morais que enfrenta à medida que Lestat se mostra completamente amoral e cruel. Kirsten Dunst, a Mary Jane de O Homem-Aranha, então uma criança, faz a vampirinha adotada por Louis e Lestat com uma impressionante atuação.

586 - BUGSY

bugsy (bugsy, usa 1991) – de Barry Levinson. História de Ben Siegel, um dono de cassino, nos anos 40, cujo ego empreendedor o levou a construir monumentos à sua própria personalidade, como, por exemplo, o Hotel Cassino Flamingo, em plena Las Vegas, na época, um quase completo deserto. Warren Beatty (30 de março de 1937) e Annette Bening demonstram em cena uma faiscante química que denuncia o envolvimento dos dois na vida real. Siegel era, no fundo, um homem ambicioso, mas comum, sem grandes brilhos além do se espírito visionário. Embriagava-se com o glamour que o dinheiro podia comprar em Hollywood, mas tinha uma queda por mulheres bonitas, até se apaixonar por Virginia Hill (Bening), uma prostituta de luxo que havia sido amante de vários inimigos seus. Percebe que o futuro dos seus negócios está no deserto de Nevada, onde pretende construir a célula de um complexo de hotéis e cassinos. De fato, foi o grande responsável pelo crescimento e desenvolvimento da região, como mostram os créditos finais. Joe Mantegna está desperdiçado num papel secundário.

585 - DAYBREAK

daybreak (daybreak, usa 1996) – de Rob Cohen. Filme muito monótono com Silvester Stalone sobre uma explosão que fecha um dos túneis de acesso a Manhattan e isola um bando de pessoas chatas que deveriam ficar por lá mesmo. A ação se passa quase que totalmente dentro do túnel, o que limita a já acanhada capacidade dramática do roteiro. Perda de tempo.

584 - BATMAN BEGINS

batman begins (batman begins, usa 2005) – de Christopher Nolan. Confesso que saí do cinema meio frustrado com o roteiro que conta como Bruce Wayne (Christian Bale) resolveu virar Batman. Bale lidera um elenco maravilhoso composto por Michael Caine, Morgan Freeman, Liam Neeson e Gary Oldman, além da namorada de Tom Cruise, Katie Holmes. Apesar da produção caprichada, falta ao filme um pouco de audácia para investir num humor mais pérfido, a que o personagem convida e que é território por excelência de Nolan e Bale. A figura de Batman está muito mais próxima da concepção original, sem o tom de paródia dado por Joel Schumacker, nos dois filmes anteriores, e menos sombrio e gótico que os de Tim Burton.

583 - A UM PASSO DA ETERNIDADE

a um passo da eternidade (from here to eternity, usa 1953) - de Fred Zinnemman. Montgomery Cliff é um soldado servindo numa base no Havaí, um pouco antes do ataque japonês a Pearl Habor, que é maltratado pelos superiores por não querer lutar boxe pelo time do quartel. É uma boa chance de ver o Super-Homem George Reeves antes da fama e da decadência como o homem de aço da televisão. Frank Sinatra tem seu melhor papel dramático no cinema como o soldado Maggio. Ernest Borgnine é um sargento durão que persegue o personagem de Cliff. Burt Lancaster e Barbara Stanwyck protagonizam a famosa cena do beijo na praia, mas formam um casal desenxabido na história. Ainda é a escola antiga de interpretação pausada e com raízes ainda fundas no universo teatral, mas as performances convencem, principalmente as de Cliff e Sinatra. Jack Warden é um dos soldados na base. Os americanos não perdem a oportunidade de mostrar como foram injustamente atacados pelos japoneses em Pearl Harbor.

582 - ORQUÍDEA SELVAGEM

orquídea selvagem (wild orchid, usa 1990) - de Zalman King. "Horrível" é uma palavra que não dá a dimensão exata desta porcaria. Fica difícil até para analisar um trambolho como esse veículo indesculpável para a volta do morto-vivo Mickey Rourke e da estréia de Carré Otis, modelo com quem se casou posteriormente. Pior ainda é a presença apelativa de Jacqueline Bisset. A trama é o absurdo dos absurdos e se passa num Rio de Janeiro estereotipado como país tropical exótico, no qual todos são submissos aos patrões americanos que vêm construir um hotel aqui. As cenas de sexo são têm conexão alguma com o fiapo de roteiro do filme e soam como apelos baratos ao voyeurismo do espectador menos avisado. Tudo muito ruim, abaixo de qualquer crítica. Lamentável. Rourke está constrangedor, já totalmente deformado em função do boxe e da bebida.

581 - O PREÇO DE UM RESGATE

o preço e um resgate (ransom) – Mel Gibson é um rico dono de uma companhia aérea que tem o filho seqüestrado por um grupo chefiado por um policial corrupto (Gary Sinise). Durante as negociações, resolve ir à TV e oferecer uma milionária recompensa a quem denunciar o líder do grupo, o que leva ao desmantelamento da quadrilha. René Russo repete o papel de esposa de Gibson, como fez em Máquina Mortífera 4. que aqui ela está com o rosto deformado, muito feia mesmo. É um thriller eficiente, que mantém o espectador atento até o último minuto. Sinise é bom ator, mas é talhado apenas para personagens dúbios como este policial responsável pelo seqüestro. Tem cara de rato.

580 - INVASÃO DE PRIVACIDADE

invasão de privacidade (sliver, usa 1993) – de Phillip Noyce, que dirigiu O Santo e O Colecionador de Ossos. Big Brother Brasil. Sharon Stone (10 de março de 1958), lindíssima, se muda para um prédio em Nova York onde, tempos atrás, uma moça cometeu um suposto suicídio, se atirando do vigésimo andar. Coincidentemente, aluga o mesmo apartamento da moça, com quem tem impressionante semelhança física. Passa então a ter seus passos monitorados pelo dono do prédio (William Baldwin), que possui câmeras escondidas em todos os apartamentos. Os dois se envolvem e protagonizam cenas de alta voltagem erótica, chamariz principal do filme, em função da plástica de Sharon e seus mesmerizantes olhos azuis. Foi o filme que seguiu o premiadíssimo Instinto Selvagem (1992). Tom Berenger está apagado no papel de um escritor. Martin Landau também no elenco. O filme é muito bom, vale a pena ver.

579 - EDU CORAÇÃO DE OURO

edu coração de ouro (brasil, 1968) – de Domingos de Oliveira. Paulo José é um jovem carioca que quer viver contra o establishment, só se importando com garotas e sua vida de playboy. Típico produto da cinematografia brasileira da época, focalizando a vida de um jovem preocupado em curtir as maravilhas do Rio, sempre rodeado de garotas e sem a mínima preocupação em trabalhar. Roberto Farias fez vários filmes com a mesma temática e com Reginaldo encabeçando o elenco. O filme frustra meu desejo de rever o Rio de Janeiro dos anos 60, pois faz um enquadramento de câmara muito fechado, sem explorar a panorâmica da cidade. Numa das cenas, ouve-se Roberto cantando Negro Gato. Vale ver a participação de Leila Diniz e Dina Sfat. Produzido em preto e branco.