quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

760 - BEE MOVIE - A HISTÓRIA DE UMA ABELHA


BEE MOVIE - A HISTÓRIA DE UMA ABELHA (USA 2007) – de Jerry Seinfeld. Animação sem muita graça que prometia muito antes do lançamento, e acabou decepcionando, mais em função da grife Seinfeld do que do artesanato do produto final. Os 150 milhões de dólares gasto na produção não adiantaram muito. As situações supostamente engraçadas perdem a força quando transportadas para uma trama pouco original: Barry (Seinfeld), um zangão revoltado, desiste de ser um mero operário para viver entre os humanos e combater a exploração do mel.

759 - ANJOS DE CARA SUJA


ANJOS DE CARA SUJA (ANGELS WITH DIRTY FACES, USA 1938) – de Michael Curtiz. Clássico drama contando a história de dois jovens que acabam tendo um futuro distinto: um vira gangster e o outro padre. O gangster, claro, é o papel de James Cagney (17 de julho de 1899 – 30 de março de 1986), e o de padre de Pat O’Brien. Eles se encontram depois de crescidos e as circunstâncias os colocam lados opostos. Humphrey Borgat (25 de dezembro de 1899 – 14 de janeiro de 1957) faz um papel secundário, pois ainda não tinha estourado como astro de primeira grandeza. O final, com Cagney indo para a cadeira elétrica, é clássico.

758 - PREMONIÇÃO


PREMONIÇÃO (FINAL DESTINATION, USA 2000) – depois de prever a explosão do avião em que ia embarcar, juntamente com um grupo de amigos, rapaz começa a perceber que, por algum misterioso motivo, a morte volta para chamar todos os que foram poupados. Terror hemático sem muita novidade, que deu início a uma série tão previsível que nem teríamos necessidade de algum dom premonitório para saber o que vai acontecer. Final pífio. Quer saber? Não caia nessa.

757 - SE EU FOSSE VOCÊ


SE EU FOSSE VOCÊ (BRASIL, 2007) – de Daniel Filho. Carregando nas tintas, o diretor faz uma comédia previsível e, portanto, sem graça. A troca que acontece entre os personagens de Tony Ramos e Glória Pires, além de não ter nada de original, acaba sendo pretexto para uma série de situações desenxabidas e constrangedoras, especialmente por parte da repetitiva e fraca atuação de Glória. Se eu fosse você, não assistia.

756 - O REINO


O REINO (THE KINGDOM, USA 2007) – esse thriller de ação aborda uma questão delicada de forma equivocada, ao assumir uma postura racista e colocar mais lenha na fogueira na cruzada antiislâmica. Ator inexpressivo, o diretor Peter Berg é inábil com a câmera de mão e erra feio ao apelar para a estética documental aos moldes dos trabalhos de Michael Winterbottom (O Preço da Coragem) e Paul Greengrass (Vôo United 93). A história começa num condomínio de estrangeiros na Arábia Saudita, onde dois atentados terroristas fazem mais de 100 vítimas, entre elas um grande número de americanos. Após chantagear o embaixador saudita nos EUA, Ronald Fleury (Jammie Fox), agente do FBI, consegue permissão para levar uma equipe até lá, para encontrar a resistência e a hostilidade da polícia militar árabe.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

755 - O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA


O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA (LOVE IN THE TIME OF CHOLERA, USA 2007) – de Mike Newell, de Quatro Casamentos e um Funeral (1994). Apesar das críticas desfavoráveis que li, o filme é bem feito e muito fiel ao grande livro de Gabriel Garcia Marquez. Belíssima atuação de Javier Bardem como Florentino Ariza. Claro que, em função da história, os personagens falando inglês é uma coisa que destoa à primeira vista, mas não prejudica a percepção do filme. Bela fotografia. Os diálogos mais importantes foram mantidos, felizmente, embora, vez por outra, tenham outro alcance quando vertidos para o inglês. No mais, a história é linda, os personagens são inesquecíveis e a gente fica mesmo com vontade de acreditar que o amor pode mesmo durar para sempre.