segunda-feira, 16 de maio de 2011

1078 - PIRANHA


PIRANHA (USA, 2010) – de Alexandre Aja. Não há como não achar que este novo produto do cinema sanguinolento americano é um filme tão cafajeste que não encontra paralelo no gênero, pois combina caminhões de sangue cenográfico com adolescentes descerebrados, num resort californiano – onde mais? Esse pessoal, que durante o spring break, a semana em que os estudantes americanos se acabam de beber e praticar sexo como se não houvesse amanhã (o cotejo entre o título e a gíria brasileira para moças fáceis é uma associação inevitável...), de repente, se vê às voltas com vorazes peixes pré-históricos que um terremoto liberta do fundo de um lago. Acontece que o mau gosto campeia entre uma ou outra cena bem feita, e isso pode escandalizar as plateias ávidas pelas barbaridades que esse tipo de gênero geralmente propicia. Curiosa a aparição relâmpago de Richard Dreyfuss, logo no comecinho, a emular uma cena com o próprio em Tubarão (1976). Elisabeth Shue não convence muito como a xerife do local, embora ainda esteja bonita.