domingo, 23 de setembro de 2012

1849 - O RETORNO DE JOHNNY ENGLISH

(USA, FRANCE, UK, 2011) - Rowan Atikson, aka Mr. Bean, consegue fazer uma grande comédia, baseada nos agentes secretos ingleses. Atenção para Rosamund Pike e para as cenas incluídas nos créditos finais.

sábado, 22 de setembro de 2012

1848 - AMADEUS

O filme de Milos Formam continua sendo uma obra-prima em todos os sentidos, não bastasse a performance arrebatadora de F. Murray Abraham, como a personificação da inveja em relação ao talento de Mozart, vivido por Tom Hulce, que, depois, como ator, pouca coisa de relevância fez. O ritmo, a graça, o quase deboche parecem se harmonizar com o música dos gênios. É um prazer rever o filme e principalmente a temática da vaidade no meio artístico. Gostaria que ela tivesse visto comigo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

1847 - ONZE HOMENS E UM SEGREDO

Este filme de Steven Soderbergh é o tipo de brincadeira que dá certo em todos os sentidos. Todo mundo parece se divertir, principalmente o elenco estelar que divide as cenas com um despojamento poucas vezes vistos. Além do mais, tem como pano e fundo uma bela história de amor entre os personagens de George Clooney e de Julia Roberts, que só peca num andar estranhíssimo do qual qual ela não consegiu se livrar desde Uma Linda Mulher.

1846 - O PLANETA DOS MACACOS (TIM BURTON)

Este filme, com toda a estética de Tim Burton, na sua máxima potência, foi meio subestimado na época de seu lançamento e, embora, mantenha um flete perigoso nos exageros dos personagens, ainda carregas uma força dramática que, claro,não se compara oa primeiro filme de 68, mas tem lá sua qualidades. Uma delas é a presença do próprio Helston no papel de um chimpanzé moribundo, portador do segredo que tantos apavora os macacos: uma arma de fogo. Inclusive nesa cena, ele repete a fala de seu personagem, Taylor, do filme original. Os efeitos estão um pouco datados, mas ainda funcionam como metáfora do apocalispse. Ah, e tem Paul Giamatti simplesmente genial, roubando todas as cenas. Eis outro que gostaria que ela tivesse assistido comigo.

1845 - O AMOR SEGUNDO UM EXTRATERRESTRE

Embora um pouco datado, The Mating Habits of the Earthbound Human, de 1999, é um filme muito bom, principalmente pela narração em off de David Hyde Pierce, o irmão de Frasier, que, como um observador de outro planeta, passa a observar como são ridículos os comportamentos entre os humanos nas suas aproximação afetivas. Além do mais, tem Carmem Electra no auge de sua exuberânica física, que a isenta de qualquer atributo dramático que, aliás, ela mesma não não possui. Guardei, durante muito tempo para ver este filme com ela, porque sempre a imaginei rindo das situações do roteiro. Pena.

1844 - O PIANISTA

É imperdoável eu ter demorado tanto tempo para assistir esta obra-prima de Polansky. O filme é lindo e triste, na demonstração da formação do Gueto de Varsóvia e da resistência dos judeus diante da crueldade dos nazistas. Adrien Brody receveu o Oscar merecidamente, pois está uma perfeição no papel do pianista virtusoso que o horror da guerra quase aniquila. Fotografia perfeita, tudo no lugar. Polansky é um gênio. Outro filme que eu tinha reservado para ver com ela.

1843 - O ULTIMATO BOURNE

Sem nem perder tempo com introdução e partindo da premissa que todo espectador se lembra perfeitamente de A Supremacia Bourne, Paul Greengrass nos joga no meio da ação, exatamente no final do filme anterior, logo depois que Jason Bourne (Matt Damon) mata Kirill (Karl Urban), o assassino de Marie (Franka Potente). Vemos como ele deixa os russos a ver navios e parte para, de uma vez por todas, desbaratar o programa Treadstone da CIA, que o criou. O que vemos, em seguida, é uma impressionante e bem orquestrada investigação por parte de Bourne que o leva para a Londres, Madri, Tânger e, finalmente, Nova Iorque. Perfeito, em todos os sentidos.

1842 - A SUPREMACIA BOURNE

Inspirado livremente na série de livros homônima de Robert Ludlum, A Supremacia Bourne já começa no meio do fogo cruzado, dois anos depois dos eventos do primeiro filme, com uma missão da CIA comandada por Pamela Landy (Joan Allen) sendo sabotada por Kirill, um agente russo vivido por Karl Urban. As pistas plantadas por Kirill, porém, levam Landy a crer que foi Bourne o responsável. Corta para Goa, na Índia, e vemos Bourne acordando de um pesadelo composto de fragmentos de memórias que se recusam a ir para a superfície completamente. Atormentado, ele levanta para ser imediatamente consolado por Marie (Franka Potente), ainda ao seu lado. Seu aparente descanso da eterna fuga iniciada no primeiro filme está para acabar, porém, já que Kirill chega para eliminar Bourne. Suas razões não são claras, mas o resultado do embate é o assassinato de Marie, em tocante cena que ecoa o início da vida desmemoriada de Bourne, boiando na água. Com a mente funcionando a mil por hora, o super-espião parte, sem titubear, para se vingar de seus antigos mandantes, que ele considera responsáveis. Dessa vez, o tema é redenção, perdão. Jason Bourne continua um pária da sociedade pois sabe que fez muito mal a inocentes em outra vida. Ao mesmo tempo em que quer fugir de sua antiga persona, ele reconhece, lá no fundo, que isso é impossível, especialmente porque, de alguma forma, ele sabe que precisa colocar tudo em panos limpos. A perda de Marie, de quem ele realmente gosta, é apenas um estopim para os eventos do filme, acelerando acontecimentos que, mais cedo ou mais tarde, ocorreriam de uma forma ou de outra. Paul Greengrass entra nesse trem colocado em movimento por Doug Liman (agora só produtor) sem perder o equilíbrio e entrega um filme tão bom quanto o original. Apesar de a história ser um pouco menos contagiante, Greegrass compensa com seu excelente manejo da câmera e cortes eficientes que, mesmo nas cenas de briga, consegue valorizar a coreografia e atuações, sem fazer o espectador perder o fio da meada. O roteiro, assinado por Tony Gilroy, é preciso e não perde tempo com explicações desnecessárias, nem mesmo quando personagens novos são introduzidos. O espectador, pela primeira meia hora, e muito na linha do que os personagens estão vivendo, fica sem saber exatamente o que está acontecendo até que Bourne de um lado e Landy de outro começam, de maneira independente, a montar o complexo quebra-cabeça. Damon e Potente, exatamente como no primeiro filme, estão muito confortáveis em seus respectivos papéis, demonstrando familiaridade com os personagens. Damon em especial passa um ar de credibilidade que poucos heróis de ação têm. Ele não é mais o desmemoriado completo do filme anterior, mas continua assombrado por um passado que, se de um lado não lembra completamente, de outro não quer lembrar. O conflito é visível no rosto do ator, mesmo quando ele se transforma inteiramente em uma eficiente máquina de matar. Brian Cox também repete seu papel de Ward Abbott, ganhando mais relevância na trama e sua atuação condiz perfeitamente com seu papel, sempre em um estado de “calma nervosa” que vai evoluindo em um crescendo exasperante.
A adição de Joan Allen ao elenco foi uma grande escolha. A atriz consegue ser uma excelente contrapartida a Damon pois Pamela Landy transparece profissionalismo e calma na mesma medida que Jason Bourne. E, apesar dos dois jamais compartilharem tempo de tela, o rapport entre eles é sensacional. Karl Urban também foi outra escolha inspirada, espelhando o papel de Clive Owen no primeiro filme. Na verdade, Urban é tão intenso em seu papel – bem mais que Owen, que deixa seu lado de “bom moço” transparecer facilmente – que a batalha final entre ele e Bourne acaba sendo extremamente satisfatória, daquelas que lavam a alma. São dois iguais enfrentando-se em uma batalha até o fim, algo que é menos evidente ou menos trabalhado no primeiro filme.
A busca de Bourne por salvação ou, no mínimo, pela compreensão do que é, acaba em um belo epílogo na Rússia, em que ele confessa seus crimes a uma inocente vítima de suas ações. É um momento perfeito, que não vemos em filmes de ação comuns e que continua a tendência da franquia de mostrar que veio para ser mais do que entretenimento descartável ou facilmente esquecível. A Supremacia Bourne é um thriller de ação e espionagem superior e, portanto, obrigatório na prateleira de qualquer cinéfilo ou apreciador do gênero.

sábado, 1 de setembro de 2012

1841 - A IDENTIDADE BOURNE

(THE BOURNE IDENTITY, USA 2002) - Um homem acorda sem memória após ser baleado por um desconhecido. Quando ele se recupera, só encontra uma única pista sobre sua identidade: um chip que estava implantado em seu quadril, nele está gravado o número de uma conta de um banco em Zurique, Suíça. No cofre do banco ele descobre que se chama Jason Bourne e que mora em Paris.
Paralelamente, é perseguido inexplicavelmente por pessoas que lhe querem morto, e nessas circunstâncias, descobre que possui uma série de conhecimentos em técnicas de combate, além de falar fluentemente vários idiomas. Marie, uma desconhecida, cruza seu caminho numa situação meramente coincidencial, seja quem for que quer Bourne morto passa a perseguir Marie também. Juntos, planejam achar uma saída para toda essa situação e descobrir a verdade sobre o nome Jason Bourne

1840 - BALADA SANGRENTA

(KING CREOLE, USA 1958) - quase uma biografia do próprio Elvis Presley, o filme possui qualidades que ainda podem ser apreciadas ainda hoje. Elvis, por exemplo, não é um ator ruim - faz com competência aquilo que o papel lhe exige, além dos inevitáveis números musicais. É um dramalhão típico da época, mas com elementos suficientes para manter o interesse, como a exploração dos empresários que andavam à cata de talentos para cantar em suas boates de nível baixíssimo.