desconstruindo harry (desconstructing harry, usa 1997) – um dos melhores filmes de Woody Allen, exatamente por ser a cara de Woody Allen. Aqui, ele é um escritor (Harry Block) que está com um bloqueio (há, há!!!) e não consegue mais produzir. A caminho de uma homenagem numa universidade, ele tem oportunidade de refletir sobre sua vida e sobre os personagens que criou e que, por sua vez, começam a questionar seus valores. Algumas cenas clássicas: Robin Williams é um ator que começa a ficar fora de foco, literalmente, e a descida de Harry ao inferno para conversar com o diabo (Billy Crystal). Tobey Maguire, bem novinho, faz um papel pequeno; Kirstie Alley, uma psicóloga; Elizabeth Shue, uma escritora iniciante; o grande Paul Giamatti não tem uma fala sequer e Amy Irwin está ótima como a ex-esposa de Harry.
sábado, 30 de junho de 2007
94 - MIAMI VICE
miami vice (Miami vice, uSA 2005) – contrário à máxima de que determina que, em filmes sobre policiais, haja sempre um que aja racionalmente e outro que quer resolver tudo no tapa ou à bala, neste, os dois são intempestivos. Miami Vice é um filme sombrio, com algumas boas cenas de ação, mas sem o mesmo charme da série que fez sucesso nos anos 80, com Don Johnson e suas mangas dobradas, o cabelo milimetricamente cortado e uns modelitos que já fazem parte do museu da moda. O diretor Michael Mann acerta ao criar heróis ambíguos e constrói belas cenas, mas perde o pé no real em vários momentos.
93 - OS OUTROS
os outros (the others, usa 2000) – este excelente filme com Nicole Kidman (20 de junho de 1967, Havaí) já se tornou um clássico. O diretor Alejandro Amenábar, que também dirigiu o ótimo Mar Adentro (2004) e escreveu a história, mostrou talento raro em resgatar o que o gênero suspense tem de melhor – a adivinhação, o pressuposto, a surpresa. Nicole está soberba como a mãe protetora enclausurada, com os dois filhos, numa casa enorme, à espera do marido que está na guerra. Aos poucos, ela vai se convencendo de que a mansão está assombrada. Uma lição de cinema. Se não viu, veja. Se já viu, veja de novo!
92 - ANJOS DA NOITE, A EVOLUÇÃO
anjos da noite, a evolução (underworld evolution, usa 2006) – essa seqüência se mostra mesmo mais evoluída do que a primeira, pelo menos no quesito “efeitos especiais”. Nesta edição, a computação gráfica está primorosa e, juntamente com a edição ágil e perfeita, resultou num filme com ótimas cenas, sem aquela sensação de desenho animado. E, claro, tem Kate Beckinsale (23 de julho e 1973, Londres) como a vampirinha mais linda que esse – e outros – mundos já viram. O filme retoma o final do primeiro e se desenrola com Selena (Kate) e Michael (Scott Speedman, 01 de setembro de 1975, Londres) tentando descobrir como se formaram as linhagens dos vampiros e dos lobisomens. A fotografia em azul ficou excelente, mais equilibrada e integrada aos cenários. A direção continua a ser de Len Wiseman que, como o próprio nome já diz, foi sábio o bastante para se casar com Kate, depois que ela se separou de Michael Sheen, que estava no primeiro filme, como Lucian.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
91 - AOS OLHOS DE DEUS
aos olhos de deus (their eyes were watching god, usa 2005) – de Darnell Martin. Nos anos 20, uma bela mulher negra (Hale Berry), com idéias e comportamento avançados, vai contra tudo e todos para encontrar a felicidade. O filme é interessante, muito por causa de Hale Berry, que fez um personagem que lembra um pouco a Gabriela de Jorge Amado, esbanjando sensualidade e inocência diante da incompreensão da sociedade que a cerca.
90 - INIMIGO ÍNTIMO
inimigo íntimo (the devil’s own, usa 1997) – de Alan J. Pakula. Um policial de Nova York, Harrison Ford, descobre que o homem que hospeda em sua casa (Brad Pitt) é um terrorista do IRA. O filme, de certa forma, não retrata fielmente a história da Irlanda do Norte e a complexa situação política da região. Justiça seja feita: Pitt quis deixar as filmagens por considerar o roteiro reescrito muito ruim, mas foi obrigado por contrato a ficar. Daí, talvez, a origem do detestável sotaque que ele inventou para o seu personagem. Foi o último filme de Pakula antes de morrer num acidente de carro em 1988.
89 - CRIME FERPEITO
crime ferpeito (crimen ferpecto, Espanha 2004) – comédia criminal, na qual o elegante e superficial Rafael (Guillermo Toledo, 22 de maio de 1970) é um vendedor irresistível para as clientes e colegas de trabalho. Gerente da seção de moda feminina de uma grande loja de departamentos, ele espera com certeza, tranqüilidade e arrogância a promoção a um cargo de chefia. Só que esta vai para o rival e veterano Don Antonio (Luis Varela). Rafael vai discutir com o desafeto, que acaba acidentalmente morto, e fica nas mãos de uma testemunha, a assustadora Lourdes (Mónica Cervera, 06 de junho de 1975), que o chantageia para transformá-lo em amante e marido. Ele, então, planeja o crime perfeito para se livrar da obsessão amorosa da feiosa Lourdes e resgatar sua vida fútil. Original e, em alguns momentos, crítico, é uma das boas surpresas do cinema espanhol da atualidade
88 - OS TRÊS PATETAS
os três patetas (the three stooges, usa 2000) – biografia dos Três Patetas feita para TV, cobrindo o início, o auge do sucesso e os problemas do trio, que se tornou um ícone cultural, sob a ótica do seu líder, Moe Howard (Paul Ben-Victor, 24 de julho de 1965). Os Três Patetas, ao contrário de O Gordo e o Magro e Abbot e Costello, sofriam uma perseguição dos estúdios e, assim, não tinham a chance de fazer um longa metragem, e só emplacavam os curtas. Paul Ben-Victor, Evan Handler e Michael Chiklis, o Coisa, de O Quarteto Fantástico, estão muito bem com Moe, Larry e Curly.
87 - A FEITICEIRA
a feiticeira (bewitched, usa 2005) – tudo bem que a intenção tenha sido fazer uma homenagem a Elizabeth Montgomery (15 de abril de 1933 – 18 de maio de 1995), mas o filme em si é péssimo, principalmente por causa de Will Ferrell (16 de julho de 1967), extremamente exagerado nas suas caretas e trejeitos. A Nora Ephron costuma fazer um bom trabalho com essas comédias românticas, mas se deu mal aqui. Nicole Kidman (20 de junho de 1967) é a feiticeirinha que acaba sendo contratada para um filme sobre a série de TV. Shirley MacLaine (24 de abril de 1934) faz o papel de Endora, mas está desfavorecida pelo roteiro que também traz Michael Caine (14 de março de 1933) no papel que, um dia foi de Maurice Evans.
86 - A MORTE ESTÁ AO SEU LADO
ESPÍRITOS, a morte está ao seu lado (shutter, tai 2004) – filme de terror tailandês inesperadamente eficiente e original apesar da temática batida de fantasmas em fotos. Um rapaz e sua namorada descobrem sombras misteriosas em suas fotos e, depois, descobrem que o fantasma de uma moça morta barbaramente está de volta para se vingar. Vale a pena para quem gosta do gênero.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
85 - A CARTADA FINAL
a cartada final (the score, usa 2001) – dois grandes atores – Robert De Niro e Edward Norton, e um mito – Marlon Brando. Esperar-se-ia um grande filme, mas A Cartada Final acaba sendo um blefe, apesar das atuações corretas de sempre e a presença mesmerizante de Brando, mesmo que por poucos de deliciosos minutos. Tudo gira em torno de um ladrão prestes a se aposentar (De Niro) e que aceita mais uma última missão: roubar um cetro que está no porão da embaixada francesa em Ontário, Canadá, com a ajuda de um talentoso, mas inexperiente, parceiro (Norton). O filme deixa uma sensação de que poderia ser mais curto, com ações mais compactadas.
84 - PENSAMENTOS MORTAIS
pensamentos mortais (mortal thoughts, usa 1991) - thriller policial com aspirações de suspense, este filme estrelado por Demi Moore tem seus méritos, mas não é um filme marcante. Passado, quase na sua totalidade, em flashbacks, conta a história de Cynthia (Demi Moore, 11 de novembro de 1962, Novo México), interrogada por um policial (Harvey Keitel, 13 de maio de 1939, Nova York num papel muito aquém do seu talento) sobre a morte de James (Bruce Willis, 19 de março de 1955, Alemanha) marido de sua melhor amiga. Atenção para os penteados e roupas meio anos 80!
83 - O CONTRATO
o contrato (the contract, usa) – Morgan Freeman não fica mesmo bem em papéis de bandido, e este filme comprova essa premissa. Aqui, ele é um prisioneiro perdido numa floresta com John Cusack e o filho deste, depois de uma tentativa frustrada de fuga. A ação se passa quase que inteiramente na mata, e só a presença dos grandes atores – Freeman, principalmente e Cusack – segura mesmo um filme previsível e sem grandes emoções. Vale dar uma olhada, se a intenção for só passar o tempo.
82 - OS HOMENS PREFEREM AS LOURAS
os homens preferem as louras (gentlemen prefer blondes, usa) – esta produção simbólica da época de ouro dos musicais de Hollywood, e da carreira de Marilyn Monroe principalmente, não é um grande filme. serve, quanto muito, como vitrine para a plástica de Jane Russel (21 de junho de 1921, Minnesota) e de Marilyn e para enfatizar o estereótipo da “loura-burra-interessada-num-bom-partido” e da “morena-romântica-e-com-cérebro”. O roteiro, numa análise mais isenta, desfavorece Marilyn e mostra Jane muito mais interessante e com muitos pontos a mais no quesito 'mulher charmosa'. Os homens deveriam preferir as morenas, pelo menos neste filme que é lantejoula pura. Os números musicais são forçados, e as letras das músicas inacreditáveis. Puro escapismo de entretenimento típico da década de 50. Charles Coburn (19 de junho de 1877 – 30 de agosto de 1961), como um milionário com o olho e o monóculo em Marilyn proporciona bons momentos. Direção de Howard Hanks.
81 - SOBRE ONTEM À NOITE
sobre ontem à noite (about last night, usa 1986) – depois de tanto tempo, essa história de amor entre Debbie (Demi Moore) e Danny (Rob Lowe, 17 de março de 1964, Virginia) ficou datada e parece inconcebível à luz das novas relações amorosa de hoje em dia. Tudo muito estereotipado: ela, romântica, querendo casar e ter filhos; e ele, querendo ter a vida de solteiro, sem compromissos. James Belushi e Elizabeth Perkins fazem, respectivamente, os melhores amigos de Danny e Debbie, também em papéis invariáveis. a direção é de Edward Zwick, de O Último Samurai.
80 - THE BODY SNATCHER
the body snatcher (usa, 1945) – de Robert Wise, diretor de West Side Story (1961) e de The Day the Earth Stood Still (1951). Adaptação de um conto homônimo de Robert Louis Stevenson sobre um médico (Henry Daniell, 1894 – 1963), que passa a ser chantageado por uma espécie e “fornecedor” de cadáveres, John Gray (Boris Karlof, quem mais?). O interessante é a presença, neste filme, de Bela Lugosi (1882 – 1956), reunindo os intérpretes do monstro de Frankenstein e de Drácula. Karlof está perfeito no papel e mostra que foi um ator de talento subestimado. Em função da força do seu personagem em Frankenstein, suas atuações posteriores acabaram injustamente esquecidas. Muitos consideram a década de 40 como um período fraco para o cinema fantástico - tanto para o horror quanto para a ficção científica. Entretanto, algumas pérolas do horror foram produzidas nesse período, inclusive nos EUA, que apesar de estarem envolvidos diretamente na Segunda Guerra Mundial, não eram o palco central dos acontecimentos. A Universal estava decaindo, é verdade... Seu período áureo já havia passado, e agora sufocava em produções cada vez mais tendentes ao humor, até culminar em "Abbot & Costello". Mas a RKO estava entrando em cena com produções extremamente sutis e sérias, sob a batuta competente porém discreta do mestre Val Lewton, produtor de algumas preciosidades baratas mas marcantes, como "Cat People" (42), "Curse of the Cat People" (44), e esse "The Body Snatcher" (45).
terça-feira, 12 de junho de 2007
79 - ESCRITO NAS ESTRELAS
escrito nas estrelas (serendipity, usa 2001) – de Peter Chelsom. Comédia romântica extremamente simpática, com um roteiro irresistível: em férias, em Manhattam, Sara (Kate Beckinsale, 26 de julho de 1973, Londres) e Jonathan (John Cusack, 28 de junho de 1966, Illinois) tem uma noite romântica, embora sejam comprometidos com outras pessoas. Sara insiste em deixar que o destino se encarregue do possível reencontro entre eles. Anos depois, antes de se casarem com os respectivos noivos, os dois tentam, pela última vez, se achar na Big Apple. Jon só tinha como pista o telefone de Sara escrito na primeira página de uma edição de Amor em Tempos de Cólera, de Gabo. Sara só sabia a respeito de John seu telefone escrito numa nota de cinco dólares. Não dá para resistir, não? Impressionante química entre Kate e Cusack. Quem rouba a cena é Eugene Levy (17 de dezembro de 1946, Ontário), como vendedor da Bloomingdale’s. A bela Bridget Moynahan (21 de setembro de 1970, New York) faz a noiva de Jonathan. Vendo o filme, a gente se sente bem de ver que o destino pode realmente trabalhar a nosso favor. Belíssimas cenas de Nova York e São Francisco. O título em português é adequado (veja porque no filme), pois serendipity não tem uma tradução exata: quer dizer a capacidade de descobrir pequenas felicidades sem querer. Tudo a ver com o Dia dos Namorados, não? Serendipity é uma criação do autor britânico Horace Walpole, que formou a palavra a partir do nome antigo do Sri Lanka, Serendip, e a definiu como "sagacidade acidental".
segunda-feira, 11 de junho de 2007
78 - ULTRAVIOLETA
ULTRAVIOLETA (ULTRAVIOLET, USA 2006) – adaptação de personagem de histórias em quadrinhos que resulta num desastre total. A computação gráfica é tão mal feita que chega a ser constrangedora. Roteiro e diálogos inacreditáveis. A bela Milla Jovovich (17 de dezembro de 1975, Kiev, , Rússia), que já foi casada com Luc Besson,é linda, mas o papel é fraco e ela parece perdida num desenho animado sem animação que mistura artes marciais e uma abordagem futurista. O diretor Kurt Wimmer, que fez o bom “Equilibrium”, com Christian Bale, perdeu a noção neste aqui. Ultrachato. Evite de todo jeito.
domingo, 10 de junho de 2007
77 - O HOMEM SEM SOMBRA
o homem sem sombra (hollow man, usa, 2000) – de Paul Verhoeven, de Robocop e Instinto Selvagem. Sebastian Caine (Kevin Bacon, 08 de julho de 1958) e sua equipe de cientistas não só descobriram a fórmula da invisibilidade como também a modo de reverter o processo. Só faltava testar em um humano. Sebastian, coerente com sua personalidade egóica e vaidosa, e sob pressão do governo, que subsidiou o projeto, quer ser a cobaia. No entanto, o processo de reversão não funciona com ele, e sua personalidade começa a se transformar numa direção criminosa. O Homem sem Sombra é uma espécie de releitura de O Retrato de Dorian Gray, sublinhando exatamente a ausência da imagem e como isso influenciou negativamente a personalidade do protagonista. Num determinado momento, Caine diz: “Você não pode imaginar o que é possível fazer quando não se consegue ver a própria imagem no espelho”. O título em inglês – O homem vazio – é bem mais pertinente à história e às ilações referentes ao tema. Vale a pena rever. Excelentes efeitos especiais e a bela e radiante presença de Elizabeth Shue (06 de outubro de 1963) contribuem muito para a alta cotação do filme.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
76 - OS INFILTRADOS
os infiltrados (the departed, usa 2006) – de Martin Scorsese. Claro que Scorsese mereceu o Oscar, mais pelo conjunto da obra do que por esta história de suspense policial muito bem urdida, com atuações memoráveis, mas um tanto iconoclasta demais, violenta ao extremo e nada edificante. Certamente, é um filme bem feito. No entanto, ainda acho que faltou alguma coisa, embora não saiba especificar o quê. Há muita violência, mas o diretor soube contextualizá-la em situações em que a saída não poderia ser outra mesmo. A grife de rebeldia de Scorsese está lá, mas sem as contundências das produções anteriores. Vê-se que o diretor voltou à sua zona de conforto, abandonada em Gangues de Nova York e O Aviador: as emoções extremas e ao cinema de alta voltagem. Mas não é um filme, por si só, para o Oscar. O prêmio foi, evidentemente, para Marty e seu inegável talento que poderia ter sido tisnado pela glória precipitada de um Oscar em início de carreira. A história trata das trajetórias opostas, mas simétricas, de Bill Costigan (Leonardo DiCaprio) e Colin Sullivan (Matt Damon) – eles se inserem, separadamente, na polícia e entre a bandidagem, chefiada por Jack Nicholson, este sim numa atuação memorável, como sempre acontece, alías
75 - FROM HELL
do inferno (from hell, usa 2001) – sombrio e violento, este filme traz Johnny Depp (09 de junho de 1963) como um inspetor de polícia Fred Abberline, em Londres, na Era Vitoriana, viciado em ópio, no final do século XIX, investigando os misteriosos assassinatos em série de prostitutas que testemunharam o casamento de um nobre com uma delas. Aparece, então, a misteriosa figura de Jack, O Estripador, responsável pelas mortes. O roteiro se desdobra até a revelação da identidade de Jack, incluindo, no meio do caminho, considerações sobre a Maçonaria. Heather Graham (29 de janeiro de 1970) faz uma das prostitutas mais bonitas já vistas no cinema, por quem Abberline se apaixona. Ian Holm e Robbie Coltrane estão no elenco e, como sempre, têm atuação destacada. Direção de Albert Hughes.
sábado, 2 de junho de 2007
74 - V DE VINGANÇA
v de vingança (v for vendetta, usa 2006) – de James McTeigue. Dá para entender, mas não dá para engolir, mais ou menos como acontece com chucrute. Em 2020, o mascarado (Hugo Weaving), em luta solitária e secreta contra o regime totalitário que domina a Inglaterra, se torna protetor de Evey (Natalie Portman) e divide com ela seu grande sonho: explodir o prédio do Parlamento. Nos dias de hoje, é um pouco difícil conceber um filme que tem como herói um terrorista carregado de explosivos, cujo drama nos remete à histórias bem mais consistentes como o Fantasma da Ópera e o Corcunda de Notre Dame. E ainda raspam a cabeça de Natalie Portman!!! O filme é de autoria dos irmãos Andy e Larry Wachowski, de Matrix, mas a idéia partiu do quadrinista inglês Alan Moore, um ídolo do gênero que começou a publicar a série V de Vingança no primeiro mandato de Margareth Thatcher.
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