flores partidas (broken flowers, usa/frança 2005) – de Jim Jarmusch. A namorada de Don Johnston (Bill Murray, 21 de setembro de 1950), logo no início do filme, o deixa, sem que ele esboce reação alguma. Esse é o mote que Jarmusch lança mão para contar a história que se desenrola com a chegada de uma carta anônima, na qual uma ex-amante revela que teve um filho dele e que o rapaz, de 19 anos, partiu para uma viagem – provavelmente em busca do pai. Um amigo insiste para que tente descobrir quem é a mãe deste hipotético filho, e Don parte para uma busca com a qual ele mesmo não se sente confortável. As possíveis mães – Sharon Stone, Jéssica Lange, Frances Conroy e Tilda Swinton – reagem de maneira diversa à visita de Don que, a cada encontro, passa a se esconder cada vez mais dentro do grande vazio de sua vida. É impressionante como Murray, com o semblante sempre impassível, consegue dar carga dramática ao personagem. É um filme típico de Jarmusch, com todos os sinais trocados e frias constatações da realidade, que levam o observador mais atento a refletir, neste caso, em tudo aquilo que poderia ser mais não foi em sua vida. Atenção para a pequena jóia que é a seqüência inicial mostrando o caminho da carta até a caixa postal de Don.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
250 - O ULTIMATO BOURNE
o ultimato bourne (the bourne ultimatum, usa 2007) – de Paul Greengrass. Estupendo thriller de ação ininterrupta, com Matt Damon como Jason Bourne, na última edição da trilogia iniciada com A Identidade Bourne e A Supremacia Bourne. Em crise moral e com fome de vingança, Bourne se movimenta com ritmo incessante por Moscou, Londres, Madri, Marrocos e Nova York onde, por sinal, acontece uma espetacular seqüência de perseguição. Greengrass é adpeto do cinema de guerrilha e do ambiente de caos e imprevisibilidade nos sets de filmagem, o que imprime à história uma dinâmica alucinante e altamente benéfica para o resultado final. A tensão e o cansaço ficam visíveis no elenco e na equipe de filmagem, como se constata nos ótimos extras do DVD.
domingo, 13 de janeiro de 2008
249 - A REDE
a rede (the net, usa 1995) – ainda eficiente thriller de suspense sobre uma especialista de computadores (Sandra Bullock, 26 de julho de 1964) que, acidentalmente, descobre informações a respeito de espionagem. Passa, então, a ser perseguida, depois de ter tido sua identidade apagada e substituída por outra com ficha criminal. A troca involuntária de identidades é assunto recorrente no cinema, desde Hitchcock. Apesar de atriz limitada, Sandra Bullock até que está convincente ao viver esse pesadelo que não está tão longe de acontecer na vida de qualquer um de nós. O roteiro tem alguns furos – afinal, o personagem de Sandra poderia ter provado a sua identidade de várias outras formas - , mas o filme ainda funciona. Direção de Irwin Winkler.
248 - ALL THE KING'S MEN
all the king’s men (usa 2006) – excelente filme com Sean Penn (17 de agosto de 1960) como homem simples que é eleito governador, mas que acaba fazendo concessões com a corrupção durante seu governo. Impressionante a atuação visceral de Penn, um ótimo ator que ainda não teve o reconhecimento que merece. Jude Law (29 de dezembro de 1972, Londres), como jornalista que faz parte da entourage do governador, está convincente, sem aqueles tiques de pessoa desamparada que costuma apresentar em outros papéis. O grandíssimo Anthony Hopkins, Mark Ruffalo, James Gandolfini e Kate Winslet estão ótimos.
247 - JURASSIC PARK III
jurassic park III (usa, 2001) - revisto agora, JS III é, sem dúvida, o melhor da trilogia, em termos de ação. O primeiro, dirigido por Spielberg, tinha o elemento surpresa e o roteiro bem mais definido. Neste terceiro exemplar, temos suspense o tempo todo, num ritmo alucinante e, claro, com os dinossauros mais críveis do que nunca. Talvez seja um dos poucos filmes em que os efeitos são mais importantes do que a história. De fato, são perfeitos. Desta vez, um casal (William H. Macy e Téa Leoni) contratam um especialista (Sam Neil, 14 de setembro de 1947) para um suposto passeio numa das ilhas dos bichinhos, mas que, na verdade, é um pretexto para procurar o filho que desapareceu lá.
246 - OS DEUSES MALDITOS
os deuses malditos (damned, itália 1969) – de Luchino Visconti. Consistente, porém longo demais, drama sobre uma família dona de uma siderúrgica na época da II Grande Guerra, na Alemanha. As relações familiares, pedofilia, ambição e assassinatos são os temas costurados com a maestria de sempre do grande Visconti, numa produção mais teatral do que cinematográfica e, sobretudo, corajosa. No elenco, Dick Bogarde, Helmut Berger, Charlotte Rampling e Florinda Bolkan. Cinemax, 11 de janeiro de 2008. JJ
245 - HELP
help (help, uk 1965) – de Richard Lester. O filme era para contar como Ringo conseguiria fugir de fanáticos religiosos que acham que seu anel é sagrado e sem o qual não poderiam fazer uma oferenda. No meio disso tudo, vemos os Beatles nos Alpes Suíços e nas Bahamas, sendo exatamente o que eram naquela época: irreverentes, sem aparente compromisso com a realidade ou com o roteiro da história, como em A Hard’s Day Night. Em cores e com algumas das suas canções mais famosas, o filme mostra os beatles brincando o tempo todo. É curioso ver Paul, John, George e Ringo fora da chuvosa e fria Londres, com roupas leves, na praia. Vale como registro.
244 - AS TRÊS MÁSCARAS DE EVA
sábado, 12 de janeiro de 2008
243 - TODO MUNDO EM PÂNICO 2
todo mundo em pânico 2 (scary movie 2, usa 2001) – esse é um daqueles filmes que só valem pela primeira seqüência, com James Woods (18 de abril de 1947) fazendo uma paródia de O Exorcista. De fato, é muito engraçado. O restante é aquilo que se conhece dos filmes da série: um conjunto de referências a filmes mais ou menos óbvios, com alguns bons momentos. Sou a favor desse tipo de humor besteirol, embora o gênero pareça estar se esgotando em função da falta de novas abordagens. Tem muita coisa inspirada no Monty Phyton, evidentemente, mas com a mão pesada no humor escatológico e sexista. A presença de Woods – bom ator – só na primeira seqüência, daria uma certa esperança, caso o restante do elenco não se limitasse às obviedades de uma direção sem imaginação. Marlon Brando estava escalado, mas teve uma pneumonia na época e o papel acabou indo para Woods.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
242 - MÁ EDUCAÇÃO
má educação (la mala educación, espanha 2004) – de Pedro Almodóvar. O grande diretor espanhol, só ele, na atualidade, poderia abordar um tema tão espinhoso como os dos padres que abusam sexualmente de menores. Ignácio é um menino molestado pelo diretor da escola, o padre Manolo, nos anos 60, e que, anos depois, volta para chantageá-lo. Aí, então, o filme se desdobra de uma maneira inesperada, sempre apresentando um estrato inexplorado que Almodóvar dirige com toda a força de sua plenitude pessoal e profissional. Excelente interpretação de Gael Garcia Bernal. O filme monta o mosaico social do que era a sociedade espanhola reprimida pelo franquismo, ainda sacudida pela onda das drogas e da referência dos artistas, principalmente os cineastas e atores. E é principalmente sobre a paixão de fazer cinema que o diretor amarra as pontas de uma história instigante, ácida e inequivocamente pessoal. DVD.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
241 - O NOME DA ROSA
o nome da rosa (the name of the rose, frança/itália/alemanha, 1986) – James Bond na Idade Média. Adaptação do romance homônimo de Umberto Eco. William de Baskersville (Sean Connery, 25 de agosto de 1930, Escócia) e seu ajudante Adso (Christian Slater, 18 e agosto de 1969) são monges que chagam a um mosteiro, no século XIV, para participar de uma conferência. A partir daí, passa a acontecer uma série de mortes misteriosas, justamente daqueles que ousaram ler um livro escondido na biblioteca do mosteiro. William e Adso se encarregam de descobrir o que está por trás das misteriosas mortes. A atmosfera sombria da abadia, os personagens grotescos e a promiscuidade dos padres são mostrados de forma mais que realística, e a direção de Jean Jacques Annaud captura com perfeição o clima de mistério da obra de Eco.
240 - GERAÇÃO BENDITA
geração bendita, é isso aí bicho (brasil, 1973) – de Carlos Bini. Registro histórico de uma época em que se fazia cinema em Friburgo, contando uma história sobre um advogado (Bini) que larga a vida profissional para viver numa comunidade de hippies. Para quem é da cidade, é interessante ver como era vida numa época romântica em todos os sentidos. Na capa do disco, lê-se que a produção se constitui no primeiro “filme hippie brasileiro”, se é existe mesmo tal gênero. Seja como for, Geração Bendita tem seus méritos, e o principal dele, a meu ver, é mostrar a capacidade de realização de um grupo de artistas que, além de contornar um sem número de dificuldades técnicas e orçamentárias, enfrentou com coragem o cerceamento da censura da época da ditadura.
239 - EM NOME DE DEUS
em nome de deus (stealing heaven, UK 1988) – história de Aberlard e Heloise, professor e aluna que, no século XII, se apaixonaram, mas que tiveram que esconder seu amor porque ele tinha um voto de castidade. É um drama só, daqueles que dariam uma ótima trama para a novela das seis. Boa reconstituição de época, mas com atuações irregulares, como, por exemplo, a do veterano Denholm Elliot (1922 – 1992). Direção de Clive Donner. DVD, 06 de janeiro de 2008. J
238 - DR JIVAGO
dr jivago (dr zhivago, usa 1965) – de David Lean. Um filme magistral! Belíssima fotografia, e um cuidado evidente na escolha das locações nas quais Jivago (Omar Sharif, 10 de abril de 1932, Egito), um médico poeta vivencia os sofrimentos provocados pela Revolução Bolchevista, até encontrar o amor de Lara (Julie Christie, uma das mais belas atrizes de todos os tempos), uma enfermeira voluntária casada com um revolucionário. As atuações são esplêndidas: além de Shariff e Christie, Rod Steiger (1925 – 2002) e Geraldine Chaplin (31 de julho de 1944) fazem o contraponto do casal protagonista de forma memorável. Não há como se emocionar com esse amor que atravessa a revolução e uma guerra mundial. É interessante observar a dicotomia no personagem de Jivago: um médico que curava os corpos com a ciência e a alma com a poesia, numa dimensão que possibilita reflexões sobre a violência bolchevista que justificava os meios pelos fins. Os extras do DVD são excelentes, com entrevistas com Sharif e Julie Christie (14 de abril de 1941, Índia). DVD, 07 de janeiro de 2008. JJJJJ
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
237 - BOBBY
bobby (bobby, usa 2007) – de Emilio Estevez. Interessante abordagem histórica sobre o dia do assassinato de Bobby Kennedy, no Hotel Ambassador, em Los Angeles, no dia em que vencia as prévias do estado da Califórnia. Em torno deste episódio, várias histórias acontecem: o velho recepcionista do hotel (Anthony Hopkins, numa atuação apagada) recorda o passado com seu amigo (Harry Belafonte), o gerente (o ótimo William H. Macy), casado com a manicure (Sharon Stone, pouco à vontade no papel) e que tem um caso com a telefonista (Heather Graham); o gerente racista (Christan Slater), jovens que descobrem o mundo das drogas, uma cantora decadente (Demi Moore), uma moça (Lindsay Lohan, insossa) que se casa com rapaz (Elijah Wood) para que ele não vá para a linha de frente do Vietnã e os conflitos dos latinos ilegais no mercado de trabalho. Ou seja, um elenco famoso, numa história que merecia mesmo ser contada num grande filme, o que Estevez quase conseguiu aqui DVD, 05 de janeiro de 2008. JJJ
236 - SINTONIA DE AMOR
sintonia de amor (sleepless in seattle, usa 1992) – de Nora Ephron que, nesse filme, aplica à risca seus quatro mandamentos: 1) não irás para a cama; 2) citarás filme clássicos – aqui, An Affair to Remember, de 1957; 3) namorarás em Nova York; 4) só ouvirás música antiga. Pois é, em Sintonia de Amor, Annie (Meg Ryan, 19 de novmbro de 1961) deixa o noivo (fará isso, anos depois, em outro filme de Ephron, também com Tom Hanks, Mensagem para Você) para encontrar o amor de sua vida, Sam (Hanks, 09 de julho de 1956), um viúvo cujo filho relata, num programa de rádio, o drama que os dois estão passando. Como já foi observado, Meg Ryan é uma espécie de Marilyn Monroe com sinal invertido – sua atuação é um breve à luxúria e ela, não raro, se perde numa falação que enjoa mais do que uma overdose de doce de leite.. Já Hanks, como sempre, é ótimo porque faz do menos o máximo. A sensação que temos é que ele se anula para que o filme aconteça e, nisso, está seu talento e carisma. Sintonia de Amor é um filme leve, descomprometido e romântico, sem querer ir a fundo das questões que levanta (a solidão, por exemplo), mas que satisfaz quem quer apenas passar o tempo e recarregar a bateria da esperança.
sábado, 5 de janeiro de 2008
235 - AMARCORD
amarcord (amarcord, itália, 1973) – de Federico Fellini. Em dialeto da Romagna, “a m’arcord” significa Io mi rocordo (eu me lembro. O filme, como se sabe, é uma colagem interminável das lembranças do diretor, na quais fatos reais e imaginados se alternam sem aparente analogia. É uma evocação dos anos 30, quando Mussolini jogava para a arquibancada fazendo jogos de cena como a invasão da Etióipa. Fellini faz, então um ataque frontal ao fascismo, que considerava uma degenerescência humana. Em meio a isso tudo, o erotismo, refinado pelo humor e pela poesia, vai costurando a história aparentemente desconexa e cambiante, mas marcada por um sentimento de desamparo emocional. Amarcord é mais uma fantasia do que memória. A cidade assume uma dimensão cósmica, que tangencia o fantástico e os personagens parecem flutuar nessa atmosférica onírica na qual dificilmente deixamos de nos ver refletidos. DVD.
234 - EM BUSCA DO CÁLICE SAGRADO
monty phyton em busca do cálice sagrado (monty phyton and the holy grail, uk 1975) – a turma do Monty Phyton, dessa vez, bagunça com a história do Rei Arthur e do Santo Graal, com esquetes típicos e memoráveis como os dos cavaleiros que dizem “ni”, o coelho assassino e a cavalgada com cocos. Aqui, o Rei Arthur e seus cavaleiros começam uma busca com grandes limitações orçamentárias ao Graal. Continua sendo uma das melhores comédias já feitas. O nome Monty Python foi escolhido porque eles o consideraram engraçado. Em seu documentário "Live at Aspen" (1998), o grupo revelou como o nome foi escolhido. "Monty" veio em tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da II Guerra Mndial. "Python" surgiu pois eles decidiram ter uma palavra que também soasse evasiva, e essa pareceu perfeita. Eles estão para o humor dos anos 70 e 80 como os irmãos Marx estão para os anos 30 e 40. iconoclastas, escatológicos e esbanjando nonsense, os integrantes do Monty Phyton criaram um novo tipo de humor subversivo e pop, que suprimiu o punchline, piada que se completa no fim. DVD.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
233 - CIDADE BAIXA
cidade baixa (brasil, 2005) – de Sérgio Machado. Wagner Moura (27 de junho de 1976) e Lázaro Ramos (01 de novembro de 1978) são amigos de infância que têm uma barca para pequenos transportes em Salvador. Com a chegada de Karina (Alice Braga, 15 de abril de 1983), uma prostituta vinda de Vitória, e a formação de um triângulo amoroso, a amizade dos dois começa a estremecer. As atuações vibrantes de Moura e Ramos, dupla já famosa no cenário cinematográfico nacional, seguram o filme, mas não fazem de Cidade Baixa uma produção a ser lembrada. O excesso de planos fechados e a fotografia sombria acabam por criar uma atmosfera sufocante que deixa o filme pesado demais. Por outro lado, a presença exuberante de Alice Braga ameniza o resultado final.
232 - O CASAMENTO DE ROMEU E JULIETA
o casamento de romeu e julieta (brasil, 2005) – de Bruno Barreto. Comédia absolutamente sem graça adaptando o drama de Shakespeare para os dias atuais, tendo a rivalidade entre Corithians e Palmeiras como pano de fundo.Luana Piovani é a Julieta, filha do personagem de Luiz Gustavo, ambos palmeirenses, e Marco Ricca é Romeu, viúvo, corintiano, que finge torcer para o time do Pacaembu para conquistar a moça e a família. O argumento não se sustenta durante o filme e as atuações são ruins de chorar. As cenas de estádio são pobres, e o tom tragicômico do final do filme torna as coisas ainda mais constrangedoras. Há situações forçadas só para pretexto de um festival de palavrões descontextualizados. Mais uma oportunidade perdida de retratar os conflitos das paixões clubísticas. Pisada feia na bola de Bruno Barreto que, de fato, não vem sendo muito feliz na sua carreira. Bola fora, sem dúvida alguma.
231 - O GIGANTE DE FERRO
o gigante de ferro (the iron giant, usa) – excelente animação contando a história de um robô gigante vindo do espaço que cai, acidentalmente numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, e faz amizade com um menino que tenta protegê-lo das autoridades do governo. Tudo muito parecido com E.T., sim, mas muito bom também. O robô, por exemplo, é um personagem que vai ficando cada vez mais interessante, à medida que o filme passa. Direção de Brad Bird, de Ratatouille. Vozes de Jennifer Aniston, Vin Diesel e Harry Connick Jr.
230 - A ÚLTIMA DANÇA
a última dança (one last dance, usa 2003) – direção de Lisa Niemi, esposa de Patrick Swayze, que juntamente com ele, produziu este drama sobre três dançarinos convocados para realizar a coreografia dificílima concebida por um diretor que morre vítima de um derrame. Ao se reunirem, Travis, Chrissa e Max (Swayze, Lisa e George De La Pena), os dançarinos são obrigados a reconciliar suas diferenças pessoais. Há números belíssimos de dança, realizados com incrível veracidade – os protagonistas são dançarinos na vida real,não se esqueça – além de interpretações convincentes e marcantes, principalmente de Swayze (18 de agosto de 1952), que ainda não havia conseguido repetir os dois pontos altos de sua carreira – Dirty Dancing e Ghost. Sugestão acertadíssima de Adriana.
229 - O HOMEM DE FAMÍLIA
o homem de família (the family man, usa 2000) – de Brett Ratner. Jack Campbell (Nicolas Cage), um rico investidor da Wall Street, tem a oportunidade de viver a vida que teria tido, se não tivesse viajado para Londres, no início da carreira, e deixado sua namorada da faculdade, Kate (Téa Leoni). Admirável oportunidade de reflexão sobre as decisões que tomamos e seus efeitos mais diretos. Cage está excelente, num tipo de personagem para o qual é talhado: pego subitamente num turbilhão de acontecimentos que foge à lógica, ele retrata com perfeição as reações que nós, os espectadores, teríamos diante de tais fatos. Tea nunca esteve tão linda e imprime ao seu papel uma veracidade impressionante.
228 - CARROS
carros (cars, usa) – animação dirigida por John Lasseter, figura fundamental para a Pixar se tornar uma potência na área, desde o primeiro sucesso do estúdio, Toy Story (1995), também dirigido por ele. Lightning McQueen, o carrinho que pilota a história, cujo nome é uma homenagem ao astronauta Buzz Lightyear de Toy Story e o astro Steve McQueen, perde-se numa viagem e é obrigado a passar uma temporada numa cidadezinha esquecida ao longo da Rota 66 e se vê interagindo com os divertidos personagens locais, como o adorável caminhão de ferro-velho. Owen Wilson faz a voz de Lightning e Paul Newman a de Doc Hudson, um ex-campeão de velocidade. Excelente.
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