(MUST LOVE DOGS, USA 2005) - Diane Lane e John Cusack são atores talhados para este tipo de comédia romântica, em duas pessoas, carentes, sensíveis e, sobretudo, solitárias, acabam se encontrando, apesar de todas as dificuldades. A história, em si, não é grande coisa, mas a empatia do casal de protagonistas acaba prendendo a atenção até o fim.O problema, a meu ver, é a messagem dupla de que a solidão é ruim e que só possível ser feliz se houver um relacionamento amoroso na vida. Isso torna o filme uma ficção deletéria. Enquanto as pessoas acharem que o outro é remédio para seu desamparo e solidão, as relações de dependência afetiva continuarão a espalhar a mais profunda e suprema infelicidade. Lane e Cusack correm o risco de ficarem estereotipados por causa de filmes como esse, but who cares?
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
2164 - ZUMBILÂNDIA
(ZOMBIELAND, USA 2009) - O filme é fraco, apesar da presença de Woody. O que mais conta é a participação rápida de Bill Murray que, em poucas cenas, se torna inesquecível. Que grandíssimo ator! É uma comédia de horror, um gênero que se perdeu por causa de várias produções deste tipo, que não sabem dosar as tintas.
2163 - ENSINANDO A VIVER
(MARTIAN CHILD, USA 2007) - O título em português não tem muito a ver com a história de uma criança órfã que acha que veio de Marte e que é adotada por um escritor de ficção científica viúvo (John Cusack), que faz tudo para integrá-lo ao mundo real. Mais uma história de uma criança desajustada aos padrões (quantas haverá por aí?) que encontra om uma pessoa de bom coração que a acolhe e lhe mostra o que é o amor. Bem, o argumento não é lá muito original, mas o filme conta com alguns trunfos. Primeiro, temos John Cusack, um ator que tem uma qualidade excepcional: a gente fica logo amigo dele, desde o primeiro fotograma. Esta capacidade de estabelecer empatia com o público o levou a se repetir em vários papéis como este, em que há um conflito familiar. Segundo, temos Amanda Peet, fulgurante na tela, mas com um papel muito aquém das suas possibilidades. Mas está linda, como sempre. Ela e Cusack já estiveram juntos em três outros filmes de que me lembro agora: IDENTIDADE e 2012, no qual ele também faz um escritor.
2162 - DUBLÊ DO DIABO
(THE DEVIL'S DOUBLE, Bélgica e Holanda, 2011) - O neozelandês Lee Tamahori traz, aqui, parte da biografia - um pouco estilizada, é bem verdade - de Uday Hussein, o sádico psicopata filho de Saddam, que não saía das páginas jornais na década de 80, devido ao seu estilo de vida "playboy ensandecido". Mesmo com algumas imprecisões históricas, o filme mostra até com certo exagero o paroxismo autoritário e sanguinário de Uday, bem de acordo com o clima de guerra no qual o Irã se encontrava na época. Muito boa mesmo é a atuação de Dominic Cooper, que faz um papel duplo: do próprio Uday e do seu dublê, um militar iraniano, convocado a contragosto a se passar pelo fascínora em determinadas situações. Um must-see.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
2156 - ATRÁS DO CANDELABRO
(BEHIND TNE CANDELABRA, USA 2013) - Por baixo dos babados e paetês, o telefilme de Steven Soderbergh sobre o pianista americano Liberace revela os efeitos monstruosos do narcisismo. O filme se esmera na reconstituição de seu mundo bizarro. Soderbergh usa o arsenal de brilho fátuo, contudo, para iluminar um desvão psicológico: os efeitos perversos de uma personalidade narcísica sobre aqueles que se dedicam a atender aos caprichos desta.
2154 - HOTEL TRANSILVÂNIA
(HOTEL TRANSYLVANIA, USA 2012) - Originalíssimo, o filme tem uma sacada genial na inventiva reunião de personagens emblemáticos das histórias de terror envolvidos numa comédia em que os monstros são do bem. Na trama, Drácula abriu um resort para receber exclusivamente seus amigos monstruosos. As criaturas se reencontram para comemorar o aniversário de 118 de Mavis, a filha do anfitrião. Durante os preparativos, aparece um visitante abelhudo, que, claro, se apaixona por Mavis, para o horror do pai, para quem todo humano é uma ameaça. Muito legal.
domingo, 13 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
2152 - INVASÃO À CASA BRANCA
(OLYMPUS HAS FALLEN, USA 2013) - Raramente vi um desperdício tão grande de material digital, atores, cenários, eletricidade etc. O filme, simplesmente, não presta. A história é ruim e totalmente inadequada (terroristas coreanos invadem a Casa Branca, depois de uma carnificina) e quem quer que fosse responsável pela direção saiu para tomar um cafezinho e esqueceu de voltar ao set. O que mais me deixa indignado é ver o grandíssimo Morgan Freeman, coitado, completamente subaproveitado e perdido num papel sem importância. A produção peca com o excesso de CGs, nem sempre bem feitos. Tudo muito ruim. Gerard Butler não convence como o guarda-costas do ainda menos convincente presidente de Aaron Eckhart.
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