a lenda do zorro (the legend of the zorro, usa 2005) – interessante seqüência do ótimo A Máscara do Zorro (1988). Movimentado, com diálogos espirituosos e, claro, com a presença radiante de Catherine Zeta-Jones (UK, 25de setembro de 1969) esposa de Alejandro de La Vega (Antonio Banderas, Espanha, 10 de agosto de 1960). O roteiro é original: Elena é recrutada pelo governo americano para ser uma espiã junto a um aristocrata francês líder de uma seita que planeja a destruição dos Estados Unidos e, no meio disso tudo, se separa do marido. Boa fotografia. Pura diversão, função primordial do cinema. Direção de Martin Campbell, que também dirigiu o filme anterior. Spielberg foi um dos produtores executivos. Catherine é mesmerizante. É bem verdade que este Zorro, com suas noções antiquadas de fidalguia, seus vilões almofadinhas e seus figurantes vestidos de mexicanos de araque, acabe virando um artigo que desperta apenas curiosidade moderada do público mais jovem, se comparado às aventuras de heróis mais bem desenvolvidos e afinados com o zeitgeist atual, como o Homem-Aranha. Sob uma ótica mais crítica, o filme não deixa dúvida de que o personagem está sentindo o peso dos anos e a força da concorrência, porque o obriga a trabalhar três vezes mais: agora, ele tem que, ao mesmo tempo, socorrer os camponeses, seduzir de novo a sua mulher e ser um pai presente, que vai buscar o filho na escola na hora certa. Mas herói de verdade também é capaz de encaixar na sua agenda aulas de artes marciais. Além de dominar a esgrima ao estilo espanhol, Don Alejandro agora luta como um ninja, porque, bem, hoje em dia, ou o sujeito luta como um ninja ou vai para a fila dos heróis desempregados, presume-se. No conjunto da obra, vale a pena ainda se deleitar com o justiceiro mascarado que Guy Williams eternizou na minha lembrança de menino. O mais low-tech dos heróis ainda tem potencial para novas aventuras, enfrentando os mesmos vilões de bigode, riscando com a espada o Z emblemático e, agora, tendo ao lado uma mulher como Catherine Zeta-Jones.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
quarta-feira, 25 de abril de 2007
49 - FIREWALL
firewall, segurança em risco (firewall, usa 2006) – de Richard Loncraine, de Wimbledon. Harrison Ford (13 de julho de 1942) é Jack Stanfield, um alto executivo de um banco em Seattle, que é chantageado por um criminoso com ares de cavalheiro, Bill Cox (Paul Bettany, 27 de maio de 1971), que seqüestra sua esposa (Virginia Madsen, 11 de setembro de 1961) e filhos. Obrigado a burlar os softwares que asseguram o dinheiro do banco e transferir uma bolada para a conta de seus algozes, Jack se vê acuado até ter uma chance de reagir. Nada muito heróico como nos filmes de Indiana. Harrison parece, aqui, e não por força do personagem apenas, mal humorado e carrancudo, demonstrado certa má vontade de atuar. O filme se passa, em quase sua totalidade, sob chuva, o que remete o espectador mais atento ao cenário de Blade Runner, com o mesmo Ford.
terça-feira, 24 de abril de 2007
48 - SUPERSIZE ME
supersize me, a dieta do palhaço (supersize me, usa 2004) – impressionante documentário sobre os malefícios que uma dieta baseada apenas em fast food pode causar à saúde. O filme acompanha uma bizarra experiência que tem como cobaia o próprio diretor. Seguido de câmaras e especialistas em nutrição, Morgan Spurlock passou um mês fazendo todas as refeições no McDonalds e mostra, sempre com bom humor – o que é mais incrível – os resultados: muitos quilos extras e variados problemas de saúde, com direito à vomição em via pública.
47 - AS LOUCAS AVENTURAS DE JAMES WEST
as loucas aventuras de james west (WILD, wild, west, usa 1999) – roteiro original sobre uma espécie de James Bond do velho oeste americano, James West (Will Smith) que, junto de um cientista (Kevin Kline, 24 de outubro de 1947), tenta impedir que um louco de cadeiras de rodas (Kenneth Branagh, UK, 10 de dezembro de 1960), a bordo de uma gigantesca aranha mecânica, tente assassinar o presidente. Direção de Barry Sonnenfeld. O filme é muito divertido, especialmente pelas invenções mecânicas malucas e as boas atuações de Will Smith (25 de setembro de 1968) e Kevin Kline. Ainda tem a Salma Hayek (México, 02 de setembro de 1966) em trajes sumários, o que não é para se desprezar. Na década de 60, havia na TV uma série homônima, estrelada por Robert Conrad.
46 - ALGUÉM TEM QUE CEDER
alguém tem que ceder (someone’s got to give, usa) – sempre vale a pena rever este filme por causa de Nicholson e Diane Keaton, além, claro, de Amanda Peet e seu sorriso mesmerizante. Ela está encantadoramente linda no filme. Nicholson e Diane terçam armas como dois dos maiores atores americanos de todos os tempos e, mais do que isso, parecem se divertir com os personagens antípodas que se descobrem apaixonados. Tudo funciona, desde a belíssima casa situada nos Hamptons, onde se passa a maior parte da ação, aos diálogos originais e engraçados. O filme é uma reflexão profunda sobre as relações humanas, os desejos, a busca da felicidade e a ilusão da juventude.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
45 - O VIRGEM DE 4O ANOS
o virgem de 40 anos (the 40 year old virgin, usa 2005) – de Judd Apatow. Uma total decepção! Achei que o ótimo Steve Carell (16 de agosto de 1963), que havia brilhado em O Todo Poderoso, iria arrasar neste filme, mas tudo é tão ruim que fica difícil até de comentar. Carell está inexplicavelmente contido, o que me leva a crer que sua participação no filme de Carrey tenha sido, talvez, aquilo que chamamos de sorte de principiante, embora ele não seja exatamente um neófito no gênero. É necessário cotejar com uma próxima produção para se ter um conceito definitivo sobre Carell. Confesso que fiquei desapontado com sua atuação neste filme.
44 - AS VIOLETAS SÃO AZUIS
as violetas são azuis (violets are blue, usa 1986) – romance com Sissy Spacek. Depois de 15 anos viajando pelo mundo como fotógrafa, Gussie (Spacek) volta à sua cidadezinha natal e reencontra o namorado de juventude (Kevin Kline) que, depois de ter decidido partir com ela, se dá conta que não tem como sair daquele lugar, largando a esposa e o filho. Estas histórias de reencontros me fascinam e por isso assisti ao filme. O final é muito previsível, mas Spacek e Kline demonstram grande sintonia.
sábado, 7 de abril de 2007
43 - O TALENTOSO RIPLEY
o talentoso ripley (the talented mr. ripley, usa 1999) – o personagem Tom Ripley é um presente para qualquer ator que queira um desafio: amoral, cínico, inconfiável, capaz das maiores maldades sem que uma gota de arrependimento corra no rosto de bom garoto. Matt Damon (08 de outubro de 1970) dá conta do recado como Ripley e ainda se dá ao luxo de nos deixar na dúvida se compreendemos ou não o tipo psicótico que vai à Itália, nos anos 50, fingindo-se de amigo de faculdade de um playboy amante do jazz, Dickie (Jude Law, 29 de dezembro de 1972), quase noivo de uma bela loira (Gwyneth Paltrow, 27 de setembro de 1972), a mando do pai daquele. Fazendo de tudo – tudo mesmo – para se enfronhar na vida de Dickie, até tomar-lhe a identidade, Ripley se mostra frio e com verdadeiro talento para resolver, na hora, as complicações que o enredo bem feito oferece. Ainda tem Philip Seymour Hoffman (23 de julho de 1967), excepcional num papel pequeno, mas notável e a classy Cate Blanchett (14 de maio de 1969). Direção de Anthony Minghella
42 - AS LOUCURAS DE DICK E JANE
as loucuras de dick and jane (fun with dick and jane, usa 2005) – de Dean Parisot. Comédia irregular com Jim Carrey e Téa Leoni. Depois de ser promovido na empresa onde trabalha, Dick (Carrey, 17 de janeiro de 1962), o que faz sua mulher Jane (Leoni, 25 de fevereiro de 1966) abandonar o emprego medíocre, para ser, em seguida despedido, em função da inesperada falência da firma, o casal resolve entrar na vida do crime, até chegar à conclusão de que o melhor é tirar o dinheiro do ex-presidente corrupto da empresa onde trabalhava (Alec Baldwin, 03 de abril de 1958).. As tentativas que fazem são engraçadas, mas o filme não consegue fôlego para chegar ao final. Menos careteiro do que o costume, Carrey, que também é o produtor, tem química com Téa Leoni, mas poderia render mais. O filme expõe as falcatruas de algumas grandes corporações americanas como a Enron.
41 - QUO VADIS
quo vadis (quo vadis, usa 1951) – de Mervin LeRoy. "Não queime o seu filme". Ao retornar a Roma, depois de três anos de batalha, o general Marcus Vinicius (Robert Taylor, 05 de agosto de 1911 – 08 de junho de 1969) conhece Lygia (Deborah Kerr, 30 de setembro de 1921) e se apaixona por ela. Como cristã, ela não quer nada com o comportamento bélico dele. Sendo uma refém de Roma, Marcus Vinicius pede ao imperador Nero (Peter Ustinov, 16 de abril de 1921 – 28 de março de 2004) para tê-la como serviçal. Ela reluta, mas acaba se rendendo aos seus encantos. Neste meio tempo, Nero, cada vez mais alucinado, incendeia Roma e joga a culpa nos cristãos. O filme ainda é muito bom, especialmente pela magnética e vulcânica atuação de Ustinov como um Nero arrogante e afetado, personagem que acaba roubando as cenas e a atenção da platéia, além de dar outro sentido à expressão "botar fogo na casa". Estréia de Sophia Loren no cinema, como uma das escravas do imperador. Elizabeth Taylor também aparece numa ponta.
40 - A FUGA DAS GALINHAS
a fuga das galinhas (chicken run, usa 2000) – de Peter Lord e Nick Park. Animação muito bem feita com uma série de referências ao filme A Grande Escapada, com Steve MacQueen, de 1963. Imagine um campo de concentração em torno do qual cercas de arame farpado isolam os prisioneiros, alimentados com parcas migalhas. De vez em quando, um deles é separado violentamente do grupo e levado para a execução sumária. Pior: os sobreviventes descobrem que está próxima a hora em que todos irão para o forno. Documentário sobre o Holocausto? Não. Estou falando de um filme para crianças – uma fábula sobre a liberdade, que tem por cenário uma granja e, como heroínas, galinhas tão cheias de alma que, depois de ver o filme, a gente fica na dúvida se encara ou não um fricassé ou uma coxinha. Os diretores vão na contramão das tendências. Enquanto os desenhos animados já então se aproveitavam a valer da tecnologia dos computadores, os dois ingleses são fiéis a uma técnica antiquada: a modelagem com massinhas. As simpáticas galinhas pretendem fugir antes de virar torta nas mãos da cruel dona da granja, com a ajuda de um galo falastrão (voz de Mel Gibson). Adorável, vale a pena ver sempre. Como diriam os baianos, o filme é massa!
quinta-feira, 5 de abril de 2007
39 - MATADORES DE VELHINHA
matadores de velhinha (ladykillers, usa 2004) – excelente filme dos irmãos Cohen, com Tom Hanks (09 de julho de 1956) fazendo o chefe de uma gang muito atrapalhada que planeja roubar um cassino cavando um túnel entre o porão da casa de uma velhinha, de quem é inquilino, e o cofre onde está o dinheiro da jogatina. Falando ar professoral e citando Poe em quase todas as cenas, Hanks está muito engraçado, usando dentes tortos e com um discurso extravagante, mas sempre com aquele jeito contido que o caracteriza. Refilmagem do clássico inglês O Quinteto da Morte, estrelado por Alec Guinness, retratando uma Londres típica do pós-guerra e que ainda tinha o requinte de contar com a presença de um jovem Peter Sellers. Nesta versão, a velhinha é vivida pela ótima Irma P. Hall que, caminhando no sentido contrário ao do filme, tira da figura genérica que lhe foi confiada uma ingenuidade e uma honestidade críveis e encantadoras. Achei uma grande comédia. Curiosamente, foi o segundo filme este ano que vejo sobre velhinhas espertas. O primeiro o foi o excelente Duplex, com Ben Stiller
terça-feira, 3 de abril de 2007
38 - MATCH POINT
match point (match point, usa 2005) – os ares britânicos fizeram bem a Woody Allen, que parece renovado ao escrever e dirigir este thriller de suspense policial que começa, assim como quem não quer nada, como uma das suas comédias sobre relacionamentos, e passa para uma história surpreendente. Chris (Jonathan Rhys Meyers, 27 de julho de 1977) é uma espécie de Tom Ripley um pouco mais diluído, mas com pretensões de subir na sociedade londrina. Depois de fazer amizade com um ricaço, Tom Hewet (Matthew Goode, 03 de abril de 1978), a quem ensina tênis como empregado num clube, casa-se com a irmã dele, mas se sente profundamente atraído pela noiva de Tom, Nola (Scarlet Johansson, 22 de novembro de 1984), uma dublê de loira fatal e atriz aspirante. Allen mostra um fascinante jogo de reflexão sobre a sorte (sim, a sorte pura e simples) e das escolhas feitas na vida, principalmente aquelas que dizem respeito à satisfação imediata. Então, o filme toca numa questão delicada e incômoda: é melhor ser rico e insatisfeito ou pobre e feliz? A partir daí, o mestre Allen vai tecendo uma história envolvente, que tangencia valores burgueses e sonhos românticos, sem ser moralista ou parcial. Vale ver e rever. Maurice tinha razão.
37 - O GRITO
o grito (the grudge, usa, 2004) – de Takashi Shimizu. Uma casa simples em Tóquio é possuída por uma maldição que destrói a vida de quem por ela passa. Karen (Sarah Michelle Gellar, 14 de abril de 1977) aceita tomar conta de uma senhora que mora lá, iniciando um ciclo de mortes inexplicáveis. Há muito tempo que eu não via um filme que me causasse arrepios, premissa básica de uma boa história de terror. Ainda no filme, Bill Pulman (17 de dezembro de 1953) fazendo um papel quase secundário. Assim como O Chamado, O Grito foi garimpado por Hollywood na nova pátria do terror – o Japão – e tem o mesmo mote simples: fantasmas rancorosos vingam-se de sua passagem para o além perturbando os vivos e os levando também à morte
segunda-feira, 2 de abril de 2007
36 - EVELYN
evelyn (evelyn, ireland & Usa 2002) – de Bruce Beresford. Pierce Brosnan luta na justiça irlandesa para ficar com a guarda dos filhos, depois que sua mulher o deixou no dia de Natal. Drama sem grandes derramamentos, típico da Europa pós-guerra. Brosnan está muito bem como o pai carinhoso que, acusado de não ter recursos para ficar com os filhos, luta contra o alcoolismo e a descrença para reverter a sentença da corte irlandesa. Boa atuação de Brosnan, num filme que resvala na pieguice, mas que consegue fôlego para ir até o final.
domingo, 1 de abril de 2007
35 - LIGADAS PELO DESEJO
ligadas pelo desejo (bound, usa 1996) – de Andy e Larry Waschowski. Corky (Gena Gershon 10 de junho de 1962), uma ex-condenada, se envolve com Violet (Jennifer Tilly, 16 de setembro de 1958), amante de um mafioso (Joe Pantoliano), e planeja, junto com ela, roubar dois milhões de dólares dele. Alta tensão erótica entre os personagens de Gena e Tilly, que tinha feito A Noiva de Chuck, trash comercialmente bem sucedido. As duas estão lindas e altamente sexy. Thriller que rendeu aos futuros diretores de Matrix cacife suficiente para o sucesso que viria com as aventuras de Neo e seu mundo verde. A história prende a atenção do início ao fim, começando com a cantada à queima roupa que Violet dá em Corky
34 - A ILHA
a ilha (the island, usa 2005) – de Michael Bay, que dirigiu A Rocha e Bad Boys II. Qual a razão para ver este filme? É loura e possui dois lábios superiores: Scarlett Johansson (22 de novembro de 1984). Ela e Lincoln (Ewan McGregor, 31 de março de 1971) são clones que estão confinados num grande laboratório, com a promessa de ir para uma ilha, local onde ficarão os escolhidos para fugir de uma alegada contaminação que tomou conta da Terra. No entanto, a verdadeira razão de eles estarem ali é um gigantesco esquema de transplantes de órgãos, que são vendidos aos clientes endinheirados à procura de um prolongamento de suas vidas. Ao descobrirem a farsa, são perseguidos pelo médico responsável pelo comércio (Sean Bean, 17 de abril de 1959). Ficção científica eficiente, apesar de um pouco longa demais, parecendo um clone do afamado Blade Runner. Alguns diálogos espirituosos como, por exemplo, quando Lincoln contracena com seu próprio clone. Steve Buscemi (13 de dezembro de 1957) está ótimo, como sempre. Fotografia caprichada, embora beire aquela luz artificial que estraga tanto alguns filmes. Tudo bem que a latílabra Angelina Jolie tem seus atributos, mas, na minha modestíssima opinião, ninguém é páreo para Scarlett.
33 - O FUGITIVO
o fugitivo (the fugitive, usa 1993) – de Andrew Davis. Excelente adaptação do seriado de TV dos anos 60, com o talentoso e carismático David Janssen (27 de março de 1931 – 13 de fevereiro de 1980). Ninguém mais que Harrison Ford (13 de julho de 1942) para fazer o papel do Dr. Richard Kimble, acusado de matar a esposa e que, após fugir, tenta desesperadamente provar sua inocência. Sério, contido, convincente, ele está perfeito no papel. Ele seria o intérprete perfeito para os filmes de Hitchcock, como era James Stewart. Tommy Lee Jones (15 de setembro de 1946), sensacional como sempre, é o chefe de polícia que o persegue meio em dúvida se Kimble é mesmo culpado. Julianne Moore (03 de dezembro de 1960) faz um papel secundário como uma médica, durante uma das cenas marcantes: Kimble, no hospital, altera o diagnóstico que ela fez de um menino acidentado, e o dirige ao setor para o tratamento adequado. Excelentes atuações.
32 - ROUBANDO VIDAS
roubando vidas (taking lives, usa/canada 2004) – agente do FBI (Angelina Jolie, 04 de junho de 1975) vai a Montreal ajudar na investigação de uma série de crimes e acaba se envolvendo com uma das testemunhas (Ethan Hawke, 06 de novembro de 1970). Violento, mas razoavelmente Eeficiente thriller que melhora muito do meio para o final. Angelina está linda no filme. Por algum motivo, Hawke não está bem no papel. Vale dar uma olhada, mas não espere muito. É uma espécie de genérico de O Colecionador de Ossos e Seven. Direção de D.J. Caruso.
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