três solteirões e um bebê (three men and a baby, usa 1987) – de Leonard Nimoy. Um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Típico exemplo de uma direção segura, roteiro redondo e um elenco que funciona magicamente. Tom Selleck, Ted Danson e Steve Guttemberg (24 de agosto de 1958) são os três solteirões do título, que vivem como playboys num apartamento fashion em Nova York. Um dia, um bebê é deixado na porta deles e a vida de cada um se transforma completamente. Mary, o bebê, é filha de Jack (Danson, 29 de dezembro e 1947), um ator sem muita responsabilidade. Selleck é Peter, um arquiteto que, junto com Michael, dedica-se a cuidar da filha recém-chegada. Os três têm atuações soberbas, mas Selleck (29 de janeiro de 1945) talvez tenha tido o maior papel da sua vida neste filme (e não tivesse recusado o papel de Indiana Jones, na época). A cena em que Peter e Michael tentam abafar o barulho de uma sirene, enquanto fazem Mary dormir é antológica. E tem mais: os três cantando para ela, os créditos de abertura, a edição ágil de Nimoy, o contraste entre as vidas dos rapazes, antes e depois da chegada de Mary, Peter lendo o jornal para Mary e explicando que o que importa é o tom da voz, a beleza de Nancy Travis (21 de setembro de 1961) – a mãe de Mary –, que aparece de repente para pegar a filha de volta e, com isso, mostra aos rapazes como a pequena Mary é importante para eles. A seqüência - Três Solteirões e uma Pequena Dama - também é ótima!