melhor é impossível (as good as it gets, usa) – mais um show de Jack Nicholson, numa de suas especialidades: fazer à perfeição gente esquisita, sem cair no estereótipo. O problema aqui é a escalação de Helen Hunt. Não consigo simpatizar com ela. Acho-a rígida demais, com um olhar agressivo e sem a capacidade de passar alguma ternura, embora, neste filme, ela tenha mesmo que ser uma mulher sofrida, em função da doença do filho e da falta de condições para dar a ele um tratamento melhor. Nicholson está maravilhoso, como sempre. O final do filme é de uma singeleza incomum no cinema moderno, com os dois entrando numa padaria em plena madrugada. Mesmo as pessoas que não sofrem de TOC se sensibilizam com a luta interna do personagem complexo de Nicholson.