quinta-feira, 27 de novembro de 2008

721 - INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL


INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL (INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL, USA 2008) – de Steven Spielberg. A quarta expedição arqueológica de Indiana dá margem a um embate entre duas fórmulas de sucesso de bilheteria. Este filme se caracteriza pelos efeitos visuais de filmes baseados nas possibilidades quase infinitas dos efeitos digitais que puseram HOMEM DE FERRO E BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS no alto das listas dos que mais arrecadaram este ano. Do outro lado, temos o cinemão analógico, montado mecanicamente, estrelado por um herói às antigas, com enredo dotado de um MacGuffin (gancho) capaz de atrair o espectador, sem que se precise de fantasias sintéticas. Indiana Jones é, por si só,um herói retro. O diretor retoma o filme de aventuras e um tema que lhe é caro: a epopéia familiar. Em 1957, os soviéticos, chefiados pela maléfica Irina Spalko (Cate Blanchett, numa atuação correta, porém um pouco caricata), estão atrás de uma caveira com poderes sobrenaturais, que dá ao seu possuidor o controle sobre o mundo. Indiana é convocado para dar um jeito na situação, não sem antes sobreviver à uma explosão nuclear dentro de uma geladeira. O problema é que dezenove anos de espera afetou o prazer a e a espontaneidade com que Spielberg e Lucas conceberam os três primeiros episódios da franquia. Roteiro fraco que se mostra, talvez, o maior inimigo do herói.