
007 QUANTUM OF SOLACE (INGLATERRA, USA 2008) – neste filme, temos um James Bond mais magro. Não, o ator Daniel Craig (02 de março de 1968) não fez um regime radical num spa – o personagem, que já vinha mostrando sinais de mudança de filosofia já no longa passado (Cassino Royale), é que está livre das calorias que o imobilizavam nas situações-assinaturas da série: a suavidade quase cool, o humor, a característica do namorador-serial, o flerte com Moneypenny e as gracinhas com o engenheiro Q. Agora, Bond está mais agressivo, dúbio, rancoroso e incontrolável, justamente porque quer vingar a morte da namorada Vésper, que se sacrificou por ele no filme anterior. E, para isso, vira uma máquina de matar, o que não o impede de conferir as credenciais de Camille (a ucraniana Olga Kurylenko, 14 de novembro de 1979), uma agente de afiliação desconhecida, mas cujos atrativos a recomendam sem reservas.