
(HOLLYWOOD ENDING, USA 2002) - Este não um bom Woody Allen, por vários motivos. Neste filme, Allen é um diretor decadente que recebe a proposta inesperada para dirigir uma grande produção de Hollywood. Antes das filmagens, ele é acometido de cegueira nervosa, mas finge que está tudo bem para não perder a oportunidade. A história se desenvolve meio cambaleante em cima deste argumento, com a verborragia costumeira do universo woodyalleniano um pouco forçada em situações repetitivas: a ideia de um diretor de cinema cego até que possui uma reverberação filosófica, mas fica parecendo sem muito sentido aqui. No mais, fica a impressão que Allen escalou a belíssima Téa Leoni só para tirar uma casquinha.