A MARCA DO VAMPIRO (THE MARK OF THE VAMPIRE, USA 1935) – de Tod Browing. Bela Lugosi volta aqui como o vampiro Count Mora (é uma brasa, mora?) e, como era de se esperar, quase não tem nenhuma fala – só murmura alguma coisa no finzinho do filme. No todo, a produção é bem legal, embora fique claro que houve um excesso de edição, o que deixou o roteiro meio perdido. No entanto, é uma curtição ver Lugosi à vontade no que faz de melhor – um vampiro mudo – e o lendário Lionel Barrymore como um genérico de Van Helsing. O final é surpreendente, tanto para o bem quanto para o mal. Browing estava sem muito cartaz com a MGM, em função do fracasso de “Freaks”, seu filme anterior, e isso explica o roteiro picado e mal explicado.