sábado, 30 de julho de 2016
2794 - O PROTETOR
O
PROTETOR (THE EQUALIZER, USA 2014) – É impressionante como Denzel Hayes Washington,
Jr. é um ator talentoso. Neste excelente filme, ele tem poucas falas e deixa a
emoção dar as cartas em todas as suas cenas. Acreditando que colocou seu passado
para trás, ao se dedicar a uma nova profissão e a uma vida frugal, Robert
McCall (Washington) resolve pôr em prática novamente suas habilidades como
ex-agente da CIA, para debelar uma máfia russa que controla a prostituição na
sua cidade. Um dos aspectos mais legais nesta história é o fato de o personagem
principal dar um valor especial à leitura, como uma forma de reencontrar a paz.
Aos poucos, vamos descobrindo camadas de complexidade em McCall e alcances
sutis de sua personalidade, revelados, em muitas cenas, apenas com o olhar do
astro de TRAINING DAY, também dirigido por Antoine Fuqua. O PROTETOR entra fácil
na lista de melhores filmes, especialmente por causa da força cênica incomparável
de Denzel Washington.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
2793 - ROBIN HOOD: PRÍNCIPE DOS LADRÕES
Freeman e Costner |
quinta-feira, 28 de julho de 2016
2792 - GRACE DE MÔNACO
Nicole Kidman |
quarta-feira, 27 de julho de 2016
2791 - A MARCA DA MALDADE
Charlton Heston e Janet Leigh |
terça-feira, 26 de julho de 2016
2790 - NUNCA É TARDE PARA AMAR
NUNCA
É TARDE PARA AMAR (I COULD NEVER BE YOUR WOMAN, USA 2007) – Apesar do
título meio brega em português – e, convenhamos, um pouco “cheesy” em inglês
também – o filme tem sua graça, principalmente por causa de Michelle Pfeiffer,
sempre um encanto, mesmo quando se propõe a fazer um personagem que não tem
nada a ver com o que ela emana: aqui ela é uma mulher divorciada, com uma filha
adolescente, que se apaixona por um homem mais jovem, Adam (Paul Rudd, o agora HOMEM-FORMIGA
e o então amor da vida de Phoebe, na temporada final de FRIENDS). O problema, a
meu ver, é que, apesar de ser boa atriz, Michelle Pfeiffer não combina bem com
um personagem pouco desenvolvido, como a sua Rosie desta história. Rudd se destaca
com uma atuação debochada, mas criteriosamente dentro dos limites sensatos do
histrionismo.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
2789 - AS CARIOCAS
AS CARIOCAS (BRASIL, 1966) – O filme é dividido em três partes dirigidas respectivamente por Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri e Roberto Santos. O roteiro adapta três contos do livro homônimo de Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), que fez a narração do prólogo com cenas alusivas ao Rio de Janeiro da época, mostrando o futebol (cenas de gols de Pelé e Garrincha pela Seleção Brasileira), carnaval e desfiles de concurso de beleza. O filme fecha com imagem aérea do Cristo Redentor ao som de "Cidade Maravilhosa". O gênero cinematográfico variou conforme a história: a primeira é contada como uma comédia romântica, a segunda um drama e a terceira um pseudo-documentário. Nessa última parte, há uma curiosa comparação mostrando cenas das ruas da Penha e de Copacabana, destacando os contrastes sociais da pobre zona norte com a rica zona sul do Rio de Janeiro
2788 - EVEREST
EVEREST
(EVEREST, USA, INGLATERRA, ISLÂNDIA, 2015) – Em apenas
dois dias, em 1995, morreram doze alpinistas que escalavam a montanha mais alta
do mundo – é esta história trágica que EVEREST reconstitui, sem grandes alegorias
dramáticas artificias, pois os fatos em si já dão a dimensão da aventura a que
grupos de alpinistas se atiram pela razão simples dada pelo inglês George
Mallory, que nunca retornaria de sua expedição de 1924: porque ela, a montanha, está lá. De fato,
durante o filme, nos perguntamos o que pode levar uma pessoa a se lançar em um
mundo no qual não há nem deveria haver lugar para o homem. O grande efeito
desta produção bem cuidada, e com uma fotografia irretocável, é captar o feito
de vontade que é subir a montanha mais alta da Terra. Keira Knightley tem um
papel pequeno, mas marcante na forma como une o passado e o presente de uma
história tão trágica como bela – não deixem de assistir aos créditos até o fim.
terça-feira, 19 de julho de 2016
2787 - FORA DE ALCANCE
quinta-feira, 14 de julho de 2016
2786 - OS ÚLTIMOS CAVALEIROS
1. OS ÚLTIMOS CAVALEIROS (LAST KNIGHTS, UK, 2015) – Bem, Morgan Freeman é obrigatório. Dito isto, acrescente-se que Clive Owen também o é. É uma aventura medieval, bem ao estilo Games os Thrones, com uma fotografia caprichada e um roteiro marcado por corrupção, batalhas sangrentas e vingança. Owen, como sempre, está perfeito no papel de um cavaleiro que busca justiça, depois que um vilão começa a tomar conta do reino de seu mestre (Freeman).
sexta-feira, 8 de julho de 2016
2785 - SONHOS À DERIVA
s
SONHOS
À DERIVA (RUDDERLESS, USA 2014) – Na SKY, este filme vem com o título SEM RUMO. Excelente
estreia de William H. Macy na direção. É também uma ótima oportunidade de ver
como Billy Crudup é um excelente ator e que merece melhores papéis. Aqui ele é
Sam, cujo filho foi responsável por uma chacina na faculdade onde estudava, acabando
morto também. Deprimido, largo o emprego e vai morar num barco e viver de
pintar paredes de casas de classe média. Quando encontra um material musical
deixado pelo filho, decide tocar suas canções, como uma forma de elaborar a
perda e a culpa de ter sido um pai ausente. A narrativa tem ritmo e
profundidade, nunca deixando de lado a perspectiva das transformações que
ocorrem dentro de Sam. Crudup faz um excelente trabalho, lembrando Joaquin
Phoenix até fisicamente. O dado dramático é a presença de Anton Yelchin, que
morreu agora em junho, num acidente com o próprio carro. Ele também está ótimo
como o rapaz que instila novamente em Sam a vontade de viver e de superar o
trauma que a tragédia que o filho provocou. quinta-feira, 7 de julho de 2016
2784 - VOCÊ ACREDITA?
VOCÊ ACREDITA (DO YOU BELIEVE? USA 2015) - Doze pessoas, seguindo caminhos diferentes, têm suas vidas interceptadas de forma inesperada. Cada um deles está prestes a descobrir o poder que há na cruz de Cristo, ainda que muitos deles não acreditem nisso. Uma crença verdadeira sempre requer ação e esta é a mensagem deste filme cristão, feito especialmente para este grupo de pessoas. O roteiro é fraco e as atuações são muito constrangedoras. Vale observar a participação de Lee Majors e Cybill Shepherd, como casal protagonista de um dos esquetes. Na indústria cinematográfica, um título com ponto de interrogação é considerado sinal de má sorte.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
2783 - A COSTA DO MOSQUITO
1. A COSTA DO MOSQUITO (THE MOSQUITO COAST, USA 1986) – Harrison Ford diz que, na sua carreira, este é o filme em que mais gostou de atuar. De fato, ele faz muito bem o papel de um homem desiludido com o “american way of life”, que decide levar a família para o meio de uma selva, numa região da América Central. Lá, ele pretende construir uma sociedade longe dos preceitos capitalistas que tanto o confrangem. Segunda parceria de Ford com o diretor Peter Weir – a primeira foi o ótimo A TESTEMUNHA, o filme é baseado no livro de Paul Theroux, e traz Helen Mirren e River Phoenix que, mais tarde, faria o jovem Indiana Jones no terceiro filme da série. O roteiro acaba ficando meio cansativo, mas a história é instigante, porque mostra que o desejo do personagem principal esbarra na duplicação do cenário do qual ele tanto quis fugir. O fato é que Allie (Ford) segue o caminho da loucura, como acontece com os extremistas, igual como acontece na vida real. Mas é aí que reside o poder envolvente de sua trama. Uma variação moderna da vida de Robinson Crusoé, só que diferentemente nesse filme a sua ida a selva, ou diria o encontro com a natureza exuberante é por vontade própria e não por conta de um naufrágio. Muitas vezes, encontramos pessoas que nunca se contentam com suas vidas, sonhando com outro lugar, em outro ambiente, onde teriam a vida perfeita, mas esquecem que, na mudança, também se levam todas as angústias e fantasmas interiores. Mas o fato é que não adianta fugir de você, ou seja, o mundo que se leva é o mesmo, por isso pondere com cuidado, pois não mergulhe em mudanças extremas, elas podem ser para muito pior.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
2782 - RÁPIDA E MORTAL
RÁPIDA
E MORTAL (THE QUICK AND THE DEAD, USA 1995) – Neste western,
com excepcional fotografia, traz Sharon Stone como uma pistoleira sem nome, bem
ao estilo Clint Eastwood, buscando vingança pela morte do pai. O alvo desta vendeta
é o grande Gene Hackman, num papel bem abaixo de seu talento. Leonardo DiCaprio
também está presente, assim como Russel Crowe, num papel ao seu estilo: poucas
falas, menos risos ainda. O filme tem uma pretensão de ser grande, mas acaba
ficando chato, muito em função do enredo pouco original e da pouca variação de locações,
embora o deserto do Arizona emoldure a ação esplendorosamente. Sharon Stone num personagem misterioso, sedutor e mortal.
Acho que já vimos este filme antes, não?
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