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| Gene é um gênio... |
A CONVERSAÇÃO (THE CONVERSATION, USA, 1974) – Este filme de Coppola é um olhar sobre um solitário paranoico com consciência pesada por causa do trabalho que ele vem fazendo por anos. É um fascinante estudo de personalidade: Harry Caul (Gene Hackman, soberbo) é emocionalmente disciplinado e brilhante no que faz – ele espiona as pessoas profissionalmente, ainda que mantenha sua privacidade a todo custo. Hackman entrega uma atuação soberbamente controlada como um espião que se envolve demais em um dos seus casos, ficando no centro de uma trama macabra. Assim como em BLOW UP (1966), sobre o que o olho humano é capaz de distinguir através do mecanismo do zoom de uma câmera, A CONVERSAÇÃO é sobre a manipulação do som até a frase entreouvida torna-se clara entre os sons da cidade. TC Cult. This Coppola’s movie is a study of a paranoiac loner who is suffering a guilty conscience over the work he has done over the years. Its’s a fascinating study of character: Harry Caul (Gene Hackman, superb) is emotionally disciplined and brilliant at what he does. He is a man who eavesdrops on others for a living, yet values his own privacy to a self-stifling fault. Hackman gives a superbly controlled performance as wire-tapper who gets too involved in one of his cases, leaving him in the center of a macabre swirl of events. Like 1966’s BLOW UP, which dealt with what the human eye is capable of discerning through the mechanism of a camera and what happens when one zooms in, THE CONVERSATION deals with the manipulation of sound to make out a sentence that lies just underneath the sounds of the city. TC Cult.
