O HOMEM QUE MATOU HITLER E O PÉ GRANDE (THE MAN WHO KILLED HITLER AND THEN THE BIGFOOT, USA, 2018) – Sam Elliot é obrigatório. O título suculento, beirando o absurdo, dá a dica do roteiro tanto original quanto aparentemente sem sentido. Na realidade, a história traz um surpreendente estudo de personalidade extremamente bem conduzido pelo diretor/roteirista Robert D. Kryzykowski, numa emocionante reflexão sobre a velhice, arrependimentos, redenção e a queda de mitos (simbolizados por Hitler e o Pé Grande). A profundidade do filme se deve muito a Elliot, um ator maiúsculo ainda muito subestimado pelo cinema americano. Sam Elliot is mandatory. The juicy title, almost absurd, is a tip to a script as original as apparently senseless. In fact, the story brings a surprising low-key character-driven study, extremely well conducted by director/writer Robert D. Kryzykowski, in a poignant meditation on aging, regret, redemption and myths falling (symbolized by Hitler and the Bigfoot). The movie benefits enormously from Elliot’s talent and charisma, a great actor still underestimated by the American cinema industry. Prime.
