JANELA INDISCRETA (REAR WINDOW, USA, 1954) – Clássicos dos clássicos de Hitchcock, JI continua atual: o vouyerismo de James Stewart não é muito diferente das janelas digitais de hoje. Temos ainda a discussão do o olhar fotográfico sobre uma realidade cambiante de acordo com a intenção do observador. O protagonista está preso a uma cadeira de rodas e, assim também, está o espectador: preso dentro do ponto de vista de L.B. Jeffries, de sua falta de liberdade e da escassez de suas opções. Uma análise mais profunda do filme revela claramente um paralelo entre as coisas observadas por Jeffries e sua própria vida – da sua cadeira de rodas, ele é testemunha de pequenos contos de solidão, inseridos em contextos dramáticos e repletos de humor. One of Hitchcok’s greatest films, RW still belongs to the present time: James Stewart’s voyeurism is not different from the digital windows today. There is also the discussion about the photographic approach of an everchanging reality according to the observer’s view. The protagonist is trapped in a wheelchair, and we are trapped too: trapped inside his point of view, inside his lack of freedom and his limited options. A closer reading of the film reveals clear parallels between the things Jeffries observes and his life – from his wheelchair, he witnesses little tales of loneliness and togetherness, inserted in dramatic and funny contexts.
