segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
728 - O PREÇO DA CORAGEM
O PREÇO DA CORAGEM (A MIGHTY HEART, USA 2007 – filme baseado no relato de Mariane Pearl, cujo marido Danny Pearl, repórter do Wall Street Journal, foi seqüestrado e morto por extremistas islâmicos, depois de marcar uma entrevista com um líder fundamentalista. Angelina Jolie (04 de junho de 1975) faz o papel de Mariane, o filme, na realidade, é mais sobre as suas reações e ações subseqüentes à notícia do desaparecimento do marido do que sobre o seqüestro. Apesar da tensão, o filme é meio chato.
domingo, 28 de dezembro de 2008
727 - UM SONHO AMERICANO
UM SONHO AMERICANO (ARIZONA DREAM, USA 1993) – estranho filme do diretor iugoslavo Emir Kusterica, com elenco de peso: Johnny Depp, Jerry Lewis, Faye Dunaway e Vincent Gallo. Depp é Axel, um rapaz sonhador que é levado para o Arizona por seu amigo Paul (Gallo), para visitar o tio (Lewis). O filme tem uma abordagem psicodélica meio conceitual, o que pode não agradar ao grande público. De fato, não me agradou. O curioso é ver Depp e Lewis juntos. Deveriam ter feito mais coisas, pois a química entre os dois funciona.
726 - LENDA URBANA
LENDA URBANA (URBAN LEGEND, USA 1998) – de Jamie Blanks. Numa universidade americana, onde, estranhamente, há uma cadeira que estuda as lendas urbanas, uma aluna tem dificuldade de provar que há um assassino no campus que segue o mesmo padrão das tais lendas. Os mesmos clichês deste tipo de filme são suavizados pela presença de Rebecca Gayheart, cujo magnetismo em cena é impressionante. Não é dos piores do gênero, apesar da repetição dos clichês.
725 - O DIABO VESTE PRADA
O DIABO VESTE PRADA (THE DEVIL WEARS PRADA, USA 2006) – o filme é uma adaptação muito bem humorada e com nítido espírito de revanche por uma ex-assistente de Anna Wintour, editora da Vogue americana, na qual a personagem de Meryl Streep (22 de junho de 1949), Miranda Priestly, é evidentemente baseada. Assim como Wintour, Miranda é o cão chupando manga, dirigindo a revista Runaway com mão de ferro e insuportável autoritarismo. Andy Sachs (Anne Hathaway, 12 de novembro de 1982) vai trabalhar com ela e acaba virando seu saco de pancadas. Constata-se que só mesmo uma grandíssima atriz como Meryl Streep poderia fazer um papel assim e se tornar a grande – mas não única – atração do filme do diretor David Frankel. Anne Hathaway está excelente como a pobre moça nem tão indefesa assim que padece com os caprichos e ordens de Miranda. Ainda bem que não escalaram Sandra Bullock para o papel. Gisele Bündchen faz uma ponta. O ótimo Stanley Tucci tem um papel pequeno, infelizmente.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
724 - 007 - QUANTUM OF SOLACE
007 QUANTUM OF SOLACE (INGLATERRA, USA 2008) – neste filme, temos um James Bond mais magro. Não, o ator Daniel Craig (02 de março de 1968) não fez um regime radical num spa – o personagem, que já vinha mostrando sinais de mudança de filosofia já no longa passado (Cassino Royale), é que está livre das calorias que o imobilizavam nas situações-assinaturas da série: a suavidade quase cool, o humor, a característica do namorador-serial, o flerte com Moneypenny e as gracinhas com o engenheiro Q. Agora, Bond está mais agressivo, dúbio, rancoroso e incontrolável, justamente porque quer vingar a morte da namorada Vésper, que se sacrificou por ele no filme anterior. E, para isso, vira uma máquina de matar, o que não o impede de conferir as credenciais de Camille (a ucraniana Olga Kurylenko, 14 de novembro de 1979), uma agente de afiliação desconhecida, mas cujos atrativos a recomendam sem reservas.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
723 - ENTREATOS
ENTREATOS (BRASIL, 2002) – documentário de João Moreira Salles sobre a eleição presidencial de 2002, no melhor estilo Michael Moore, com a câmera, por vezes indiscreta, testemunhando as entranhas da campanha, documentando as reflexões proféticas do então candidato, a dificuldade com as gravatas e a espontaneidade do próprio Lula tanto nos compromissos oficiais, como nas conversas mais reservadas do seu staff. Interessante ver a gangue de José Dirceu, Pallocci, Gushiken, Silvinho e outros, desfilando em frente às câmeras antes dos escândalos que aconteceriam anos depois. Dirceu, inclusive, desempenha com autenticidade e indisfarçável prazer o papel de homem mau.
722 - U TURN
U TURN (U TURN, USA 1997) – excelente filme de Oliver Stone, misturando thriller de ação, comédia e drama, com total equilíbrio. Sean Penn (17 de agosto de 1960) é Bobby Cooper, um indivíduo meio suspeito que, chega a uma cidadezinha perdida no meio do deserto, depois que seu carro enguiça. Lá, ele acaba se envolvendo com Grace (Jennifer Lopez, linda, 24 de julho de 1969), casada com Jake (Nick Nolte, 08 de fevereiro de 1941). Bobby tem a Califórnia como destino, onde deve pagar uma dívida com uma gangue que, inclusive, já lhe cortara dois dedos da mão. A trama vai se desenrolando freneticamente e a gente fica ligado o tempo todo para saber o que vai acontecer. Jennifer está como sempre – uma coisa! Atenção para John Voigt, quase irreconhecível como um índio cego que é um personagem sem definição, e para Billy Bob Thornton (04 de agosto de 1955), excelente como um mecânico gordo. É um filme noir moderno, com twists geniais.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
721 - INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL
INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL (INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL, USA 2008) – de Steven Spielberg. A quarta expedição arqueológica de Indiana dá margem a um embate entre duas fórmulas de sucesso de bilheteria. Este filme se caracteriza pelos efeitos visuais de filmes baseados nas possibilidades quase infinitas dos efeitos digitais que puseram HOMEM DE FERRO E BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS no alto das listas dos que mais arrecadaram este ano. Do outro lado, temos o cinemão analógico, montado mecanicamente, estrelado por um herói às antigas, com enredo dotado de um MacGuffin (gancho) capaz de atrair o espectador, sem que se precise de fantasias sintéticas. Indiana Jones é, por si só,um herói retro. O diretor retoma o filme de aventuras e um tema que lhe é caro: a epopéia familiar. Em 1957, os soviéticos, chefiados pela maléfica Irina Spalko (Cate Blanchett, numa atuação correta, porém um pouco caricata), estão atrás de uma caveira com poderes sobrenaturais, que dá ao seu possuidor o controle sobre o mundo. Indiana é convocado para dar um jeito na situação, não sem antes sobreviver à uma explosão nuclear dentro de uma geladeira. O problema é que dezenove anos de espera afetou o prazer a e a espontaneidade com que Spielberg e Lucas conceberam os três primeiros episódios da franquia. Roteiro fraco que se mostra, talvez, o maior inimigo do herói.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
720 - A VOLTA DO TODO-PODEROSO
A VOLTA DO TODO-PODEROSO (EVAN ALMIGHTY, USA 2007) – com Steve Carrel. Essa continuação do ótimo filme estrelado por Jim Carrey, em 2003, custou 175 milhões de dólares e se transformou na comédia mais cara de Hollywood. Evan Baxter (Steve Carell), jornalista recém-eleito para o congresso americano, recebe uma missão de Deus (Morgan Freeman): construir uma arca para abrigar sua família e animais de uma inundação. Enquanto Evan se nega a aceitar a tarefa, o filme arranca algumas risadas. Mas, depois que assume sua porção Noé, afunda mesmo, numa sucessão de piadas escatológicas e efeitos especiais constrangedores. Só Freeman mantém-se acima dessa tragédia – mas ele é mesmo um deus.
719 - ABBOTT E COSTELLO ENCONTRAM FRANKENSTEIN
ABBOTT E COSTELLO ENCONTRAM FRANKENSTEIN (ABBOTT AND COSTELLO MEET FRANKENSTEIN, USA 1947) – direção de Charles Barton. Certamente, uma das melhores comédias de todos os tempos, não só pela atuação de Lou Costello, mas por todas as circunstâncias históricas e cinematográficas que levaram Bela Lugosi e Lon Chaney Jr a atuar, respectivamente como Drácula e o Lobisomen, depois de terem atingido o sucesso, anos antes, juntamente com Boris Karloff, na série memorável da Universal. Atenção para a voz de Vincent Price, caracterizando O Homem Invisível, na última cena do filme.
718 - ALIENS VS PREDADOR
ALIENS VS PREDADOR (ALIENS VS PREDATOR, USA) – pois é, o que dizer quando as pessoas resolvem destruir a reputação de dois personagens memoráveis do cinema, num único e sofrível filme? Vá entender como esses dois foram se encontrar numa pirâmide subterrânea no Ártico???? O filme é um epítome de como arruinar um momento único do cinema, levando-o às frimbrias do inaceitável e deixando uma pergunta que não quer calar: como “desassistir” a uma coisa tão ruim?
717 - EDISON, PODER E CORRUPÇÃO
EDISON, PODER E CORRUPÇÃO (EDISON, USA 2005) – thirller policial, surpreendentemente protagonizado por Justin Timberlake (31 de janeiro de 1981), que faz um jovem jornalista que descobre uma rede de corrupção no departamento de polícia da cidade de Edison e, claro, acaba sendo perseguido, quando ameaça publicar a história-bomba. Comecei a ver por causa de Morgan Freeman no elenco, embora, como constatei depois, num papel pequeno. Da mesma forma, Kevin Spacey também foi desperdiçado. No entanto, o filme é razoável. Timberlake é uma nulidade como ator.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
716 - BREAKDOWN, IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO
BREKADOWN, IMPLACÁVEL PERSEGUIÇÃO (BREAKDOWN, USA 1997) – suspense com Kurt Russell. Depois que seu carro enguiça no meio do deserto, Jeff (Russell, 17 de março de 1951) e sua esposa Amy (Kathleen Quinlan, 19 de novembro de 1954) precisam achar ajuda. Ela pega uma carona com um caminhoneiro até um restaurante próximo. Depois de algum tempo, Jeff percebe que alguma coisa deu errado e sai à procura de Amy no restaurante, mas ninguém a viu por lá. Bom thriller. Direção de Jonathan Mostow.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
715 - O MUNDO DE ABBOTT E COSTELLO
O MUNDO DE ABBOTT E COSTELLO (THE WORLD OF ABBOTT AND COSTELLO, USA 1965) – documentário com clips de 19 sucessos da dupla. Há, de fato, algumas cenas antológicas, como, por exemplo a do troco de 50 dólares e a que fecha o filme, quando os dois começam um inacreditável diálogo jogando com a palavra “who”. Serve para quem não conhece a dupla, mas muita coisa boa ficou de fora.
714 - A GRANDE FAMÍLIA, O FILME
A GRANDE FAMÍLIA (BRASIL, 2007) – nada mais do que um episódio de TV esticado para caber no formato do cinema. No entanto, o filme funciona, mais pelo hábito que formou no espectador do que pela qualidade do enredo, no qual Lineu (Marco Nanini) cisma que vai morrer. Ao retornar do enterro de um colega de repartição, Lineu (Marco Nanini) se sente mal e vai ao médico, de onde sai com a certeza quase absoluta de que morrerá em breve. Deprimido, ele esconde a situação da família e desiste de ir ao tradicional baile onde começou a namorar Nenê (Marieta Severo). Sem entender o que está acontecendo, Nenê decide provocar o marido e convida um ex-namorado, Carlinhos (Paulo Betti), para o baile. A chegada de Carlinhos atiça Agostinho (Pedro Cardoso) e Tuco (Lúcio Mauro Filho), que buscam algum meio de aproveitar dele, além de atrair a atenção de Marilda (Andréa Beltrão), que deseja conquistá-lo. A situação piora ainda mais quando Mendonça (Tonico Pereira), colega de trabalho de Lineu, tenta melhorar seu ânimo ao tentar envolvê-lo com uma nova funcionária, Marina (Dira Paes).
713 - SANEAMENTO BÁSICO
SANEAMENTO BÁSICO (BRASIL, 2007) – comédia com Fernanda Torres Wagner Moura e Camila Pitanga. A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Uma comissão é escolhida para pleitear a obra junto à sub-prefeitura. Após ouvir a reivindicação, a secretária da prefeitura reconhece a legitimidade da solicitação, mas afirma que não dispõe de verbas para obras de saneamento básico até o final do ano. No entanto, a prefeitura tem quase dez mil em verbas para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não for gasta, terá que ser devolvida. A comunidade decide então fazer um vídeo sobre a obra. A prefeitura apóia a idéia da realização do vídeo e da utilização da verba para a obra, que seria um absurdo devolver, mas esclarece que, para requerer a verba, a comunidade deve apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba era necessariamente para obras de ficção. Os moradores da Linha Cristal passam então a fazer um vídeo de ficção que, segundo interpretações, é um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante. Esse filme de Jorge Furtado é uma interessante abordagem da discussão sobre o que pode e o que não pode ser ficção. E tem Camila Pitanga.
712 - NA ONDA DO IÊ-IÊ-IÊ
NA ONDA DO IÊ, IÊ, IÊ (BRASIL, 1966) - Os amigos Didi (Renato Aragão) e Dedé (Dedé Santana) ajudam o cantor César Silva (Sílvio César) a vencer no mundo artístico. Ele se apresenta no programa de calouros do Chacrinha, concorre no Festival da Canção Popular Brasileira e se apaixona pela filha do dono de uma gravadora. Mas precisa enfrentar as armadilhas de um outro cantor, interessado em casar com a moça pelo dinheiro. Produção totalmente anos 60, importando a fórmula da dupla engraçada que já fazia sucesso nos EUA, anos antes, como Abbott e Costello, O Gordo e o Magro, Bing Crosby e Bob Hope, etc. Vale muito por mostrar o showbiz da época. Atenção para a bela Valentina Godoy, que também estava em Os Machões.
domingo, 2 de novembro de 2008
711 - ROCKY BALBOA
ROCKY BALBOA (ROCKY BALBOA, USA 2007) – de e com Sylvester Stallone. Rocky (Stallone) passa os dias tentando se aproximar do filho, ou então visitando o túmulo da mulher (Tália Shire, em imagens de arquivo). À noite, administra um pequeno restaurante, onde entretém os fregueses com histórias de seus dias de glória. No íntimo, sente-se amargurado por ver-se tão apequenado. Então, vem um convite para uma luta-exibição com o atual campeão, Mason Dixon (Antonio Tarver, boxeador também na vida real). Concordo com Isabela – Rocky Balboa é um filme até decente, mas que sinaliza, tristemente, que o futuro do personagem e do seu criador está mesmo no passado. É uma digna tentativa de Stallone de reverter seu declínio no atual panorama cinematográfico.
710 - O SOBREVIVENTE
O SOBREVIVENTE (RESCUE DAWN, USA, 2006) – muito boa ação dramática com Christian Bale no papel de um piloto que é capturado durante a guerra do Vietnã. Arrastado para um campo de concentração com mais cinco prisioneiros mentalmente transtornados e, como líder do grupo, ele planeja uma fuga no meio da selva. Muita tensão e excelente fotografia. Merece crédito o empenho de Bale para compor o personagem.
709 - QUANTO MAIS IDIOTA MELHOR
QUANTO MAIS IDIOTA MELHOR (WAYNE’S WORLD, USA) – oriundos do SNL, Mike Myers (25 de maio de 1963) e Dana Carvey (02 de junho de 1955) levaram, então, para o cinema esse desfile de nonsense recheado de piadas tipicamente americanas, que nem sempre fazem sentido fora dos EUA. O enredo trata de um programa que os dois produzem para uma rede de TV a cabo. No elenco, Rob Lowe e a exótica (e bela) havaiana Tia Carrere (02 de janeiro de 1967). O título em português é lamentável.
708 - STAR TREK, PRIMEIRO CONTATO
STAR TREK, PRIMEIRO CONTATO (STAR TREK, FIRST CONTACT, USA 1996) – o comandante Pickard e sua tripulação, à bordo da Enterprise, na perseguição a uma nave Borg, voltam à Terra, no meio do século XXI, para tentar assegurar que aconteça o primeiro contato entre terrestres e Vulcanianos. O filme prende a atenção do início ao fim e, de certa forma, presta uma homenagem aos roteiros da série original de TV, colocando os efeitos especiais apenas como pilares da história. A direção é de Jonathan Frakes, o comandante Riker, da Enterprise. Patrick Stewart (13 de julho de 1940), como o Capitão Jean-Luc Picard, está excelente, como sempre. Destaque para Brent Spiner, como o andróide Data, e James Cromwell.
sábado, 1 de novembro de 2008
707 - O GRITO 2
O GRITO 2 (THE GRUDGE 2, USA 2006) – o filme, claro, pega carona na história do anterior, mas se perde em função dos muitos subplots que, num determinado momento, confundem o espectador. A irmã de Karen (Sarah Michelle Gellar) é enviada a Tóquio pela mãe para tentar trazê-la de volta, mas acaba sendo envolvida pela maldição da tal casa onde Karen ficou no primeiro filme. Depois disso, temos a história de três meninas que também vão à casa e de uma família nos EUA, que passa a ser aterrorizada por uma força estranha que habita o apartamento ao lado. Alguns sustos apenas.
706 - THE CONTRACTOR
THE CONTRACTOR (USA 2007) – bom thriller com Wesley Snipes (31 de julho de 1962), embora a história me pareça pouco original. Snipes é James, um agente aposentado que só quer saber de seu rancho e do seu cavalo, quando é convocado para matar um terrorista que ele mesmo havia deixado escapar numa missão anterior. Ele faz o serviço, mas algo dá errado e ele passa a ser perseguido pelo FBI e pela polícia inglesa. É ajudado por uma menina mitômana que vive às turras com a avó.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
705 - ALICE
ALICE (BRASL, 2008) – série da HBO, dirigida pelos incensados Karim Ainouz (de Madame Satã e O Céu de Suely) e Sérgio Machado (Cidade Baixa). Logo nas primeiras cenas, percebe-se que Alice é uma ótima fusão entre cinema e TV: belas imagens da selva de concreto de São Paulo e uma caprichada edição de cenas, além de uma trilha sonora surpreendentemente original. A série conta a história de Alice (Andréia Horta), uma jovem de 26 anos que deixa Palmas, no Tocantins, às vésperas de seu casamento, para acompanhar o funeral do pai, que se matou em São Paulo. Ela acaba perdendo o vôo de volta e mergulha na cidade com todo o seu turbilhão de sexo, drogas e baladas. Andréia Horta é provocantemente inocente em cena e faz muito bem a protagonista que mesmo assustada com a cidade grande não se furta de deixar-se levar pelos acontecimentos que, claro, estão em consonância com seus desejos escondidos.
704 - TEMOS VAGAS
TEMOS VAGAS (VACANCY, USA 2007) – o filme é uma clara homenagem a Hitchcock e, mais precisamente, à Psicose. Visto desta forma, Temos Vagas é até um thriller razoável, um desses filmes que são mais um tributo ao gênero do que uma tentativa de blockbuster. Mas tem a mais que linda Kate Beckinsale (26 de julho de 1973, Londres) , e qualquer filme se justifica com a presença dela. A história começa com um casal a ponto de se divorciar (Kate e Luke Wilson), que se perde numa estrada à noite (mais clichê impossível, não?). Com problemas no carro, eles acabam chegando a um motel no qual Norman Bates se sentiria em casa. Depois de uma inexplicável resistência do gerente – afinal, o motel está vazio, como convém a essas ocasiões – eles acabam ficando com um quarto e descobrem, ao colocar uma fita no vídeo-cassete, que as pessoas que ali se hospedam são filmadas sendo barbaramente mortas por dois homens encapuzados. As fitas são vendidas num comércio macabro pelo gerente (quem mais?).
703 - UM BOM ANO
UM BOM ANO (A GOOD YEAR, USA 2007) – de Ridley Scott. Max (Russel Crowe, 07 de abril de 1964, Nova Zelândia), um executivo britânico, recebe de herança de seu tio Henry (Albert Finney) um vinhedo em Provence, França, onde ele costumava passar as férias quando criança. Primeiramente com a intenção de vendê-lo, Max passa uns dias na propriedade e, neste ínterim, conhece a bela Fanny (Marion Cotillard, 30 de setembro de 1975, Paris) e, claro, se apaixona. No entanto, o filme não é só isso. Além da sempre ótima atuação de Crowe, há um charme imanente à história e o agradável – pelo menos para mim – choque entre as culturas francesa e britânica, que não raro produz situações sutilmente hilariantes. Atenção para algumas cenas de Jacques Tati, durante o jantar romântico de Max e Fanny. Bom exemplo de um filme sobre vinhos que não deixa ressaca. Percebe-se a mão hábil de Scott em cada cena – ele mesmo tem casa em Provença, perto das locações. A mesma química que faz a uva fermentar e virar um delicioso vinho acontece com o elenco – ao final, tem-se a sensação de embarcar numa história leve e saborosa, como devem ser as lembranças dos bons momentos da nossa vida.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
702 - O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS
O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS (BRASIL) – muito bom filme do diretor Cão Hanburger, sobre Mauro, um menino de 12 anos que é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte, no começo de 1970, e levado para o apartamento do avô, em São Paulo. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo. A partir daí, Mauro começa a aprender a conviver, sem nem sempre aceitar, a dura realidade da solidão e do medo que a ditadura militar provocava naquela época, ao arrancar as pessoas de suas casas e sumir com elas. O filme lembra muito algumas produções argentinas que trataram do mesmo tema. No entanto, O ano em que meu pais saíram de férias tem elementos muito familiares que nos aproximam do drama e nos transportam para lembranças pessoais que se afinem com essa memória maior de um tempo de verdadeiro terrorismo. E, claro, há o toque de mestre de alinhavar essas questões tão delicadas como terríveis com alegria da Copa de 70, o primeiro grande evento de mídia num Brasil tão eufórico como assustado.
701 - WIMBLEDON - O JOGO DO AMOR
WIMBLEDON, O JOGO DO AMOR (WIMBLEDON, INGLATERRA/FRANÇA, 2004) – comédia romântica razoável, com bons diálogos e um excelente ator (Paul Bettany) no papel de um tenista veterano que é convidado para disputar o torneio de Wimbledon, onde conhece Lizzie (a desenxabida Kirsten Dunst), favorita à etapa feminina da competição. Com a paixão, os dois aprendem o melhor caminho para a vitória, até o final previsível. O diretor Richard Loncraine filma o jogo de forma empolgante – a computação gráfica permitiu que os atores apenas tivessem que parecer tenistas profissionais – e é ainda mais hábil na ação que se desenrola fora das quadras.
domingo, 26 de outubro de 2008
700 - AGNALDO, PERIGO À VISTA
AGNALDO, PERIGO À VISTA (BRASIL, 1969) - Agnaldo Reis (Agnaldo Rayol) um cantor de sucesso, é assediado por um quadrilha para que lhes pague uma "proteção". E ao mesmo tempo um "coronel" nordestino pretende levá-lo para casar com sua filha. O cantor tenta fazer de tudo para escapar de ambos. O filme mostra Agnaldo fugindo o tempo todo. Participações de Jô Soares, Erasmo Carlos, Wanderléia e Golias. No papel de vilão, Davi Cardoso, com direito a uma estereotipada cicatriz no rosto. Interessante amostra do showbiz daquela época, que colocava os cantores populares quase na posição de super-heróis.
sábado, 25 de outubro de 2008
699 - INSTINTO SECRETO
INSTINTO SECRETO (MR. BROOKS, USA 2007) - Kevin Costner num papel sombrio e longe dos tipos heróicos. Dá para imaginar? Pois é, é isso mesmo e, devo dizer, que ele se sai muito bem como Earl Brooks, um bem sucedido homem de negócios que tem como vício secreto assassinar as pessoas. A grande sacada do filme é a personificação da sua consciência, o misterioso mr. Marshall (William Hurt), com quem ele dialoga nos momentos mais dramáticos da história. Demi Moore é uma detetive que passa a investigar as pistas. Brooks freqüenta os AA para tentar controlar sua compulsão. Um dia, ele é fotografado na janela do quarto de um casal que acabara de matar por um homem que quer compartilhar do seu, digamos, passatempo. O final é um tanto inusitado, mas o filme, em geral, vale a pena ser visto
698 - A ÚLTIMA CHANCE
A ÚLTIMA CHANCE (THE LAST DANCE, USA 2006) – Sharon Stone é Cindy Ligget, uma presidiária condenada à morte que passa a ser alvo dos cuidados de um jovem advogado, Ricky Hayes (Rob Morrow). Roteiro arrastado, sem grande brilho, com Sharon Stone se esforçando para se mostrar uma atriz de recursos dramáticos razoáveis. Pelo menos, dá o que pensar sobre o sistema penitenciário americano e condenação à morte
697 - TREZE HOMENS E UM SEGREDO
TREZE HOMENS E UM SEGREDO (OCEAN’S THIRTEEN, USA 2007) – de Steven Soderbergh. Bem, como não ver qualquer filme em que Al Pacino atue? Mesmo não sendo um grande papel, Pacino ajuda a dar brilho a esta seqüência (tão boa quando a primeira, embora sem muita originalidade, mas muito melhor do que a segunda). O clima de divertimento continua presente entre os atores,que parecem já ter incorporado o charme da franquia – muita movimentação, edição ágil de cenas em flashback e diálogos curtos e engraçados. Neste filme, Pacino é Willie Bank, dono do cassino da vez que vai ser roubado pela turma de Danny Ocean (George Clooney), que quer vingar o amigo Reuben (Elliott Gold), passado para trás por Bank. É necessário prestar muita atenção para não perder os detalhes. Não fosse apenas Pacino, o restante do elenco já vale a pena: Matt Damon, Carl Reiner, Don Cheadle, Brad Pitt, etc.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
696 - A SEDUÇÃO DO MARROCOS
A SEDUÇÃO DO MARROCOS (ROAD TO MOROCCO, USA 1942) – de David Butler. Com Bing Crosby e Bob Hope. Dois amigos vão parar no Mediterrâneo e acabam no meio do deserto, até se depararem com uma cidade onde um deles é escravizado por uma linda princesa. O curioso neste filme é a presença de Anthony Quinn como um vilão árabe. A velha fórmula da dupla, com Hope fazendo as trapalhadas, enquanto Crosby aparece como o mocinho. Tudo entremeado, claro, com canções melosas. O filme foi considerado uma das 50 maiores comédias de todos os tempos, com muito exagero, claro.
domingo, 3 de agosto de 2008
695 - CRIMES NA CASA BRANCA
694 - A MULHER LOBISOMEM DE LONDRES
a mulher lobisomem de londres (she-wolf of London, usa 1946) – de Jean Yarbrough. Só vi este filme por causa de June Lockhart (25 de junho de 1925), é claro. Ela aqui é uma herdeira de uma grande fortuna que acredita estar sob a influência de uma maldição que a transforma em lobisomem. O filme é horrível e não há nada que preste, nem mesmo a atuação de June. Mas para quem gosta de LIS, é uma preciosidade ver a Sra. Robinson com 21 anos
693 - FILADÉLFIA
filadélfia (philadelphia, usa 1993) - relutei por muito tempo em ver este filme e, hoje, o impacto foi bem menor do que o esperado. Tom Hanks (09 de julho de 1956), mais uma vez, tem uma performance de altíssimo nível. Denzel Washington (28 de dezembro de 1954) é o advogado homofóbico que defende Hanks por ter sido demitido em função de ter Aids. Joanne Woodward, esposa de Paul, faz a mãe de Hanks. De Jonathan Demme, que dirigiu O Silêncio dos Inocentes. A canção-título, com Bruce Springsteen, ajudou muito na divulgação do filme.
692 - PRISIONEIRO DO ROCK
prisioneiro do rock (jailhouse rock, usa 1957) – veículo perfeito para um Elvis Presley ainda nos verdes anos, incrivelmente magro e com aquele brilho juvenil no olhar. É quase um documentário sobre a gênesis do rock’n’roll da forma como o conhecemos. A petulância e o arrojo do personagem de Elvis – um jovem cantor que descobre o sucesso enquanto cumpre pena por homicídio – parecem tão autênticas que fica difícil saber se são fingidas ou não. A nota triste é a morte de Judy Tyler, que faz a empresária de Elvis no filme, dois dias depois de terminadas as filmagens, num acidente de carro com o marido. Numa das seqüências, a já famosa cena em que Elvis aparece cantando Jailhouse Rock vestido apropriadamente de presidiário, juntamente com outros bailarinos. Direção de Richard Thorpe, de O Mágico de Oz.
691 - HOMEM-ARANHA 2
homem-aranha 2 (spider man 2) – esta seqüência é muito boa, mostrando os conflitos de Peter Parker gerados por sua culpa por não ter salvado a vida do seu tio Ben no filme anterior. O vôo do herói sobre os edifícios de Manhattan encanta os olhos! Tobey Maguire, que é bom ator, corre o sério risco de não se livrar mais do personagem. O vilão Dr. Octopus, vivido por Alfred Molina, é muito bem composto. A nota destoante continua sendo Kirsten Dunst, a M.J., por quem o Aranha arrasta suas teias. Sem graça, até feia, não convence como mocinha.
690 - HELLBOY
hellboy (hellboy, usa 2004) – de Guillermo del Toro. Nascido no Inferno, Hellboy é resgatado pelas tropas Aliadas durante um ritual promovido pelos nazistas. Sessenta anos depois, Hellboy se transformou num anônimo defensor da humanidade e no único capaz de precipitar ou impedir o Apocalipse. Versão cinematográfica dos quadrinhos criados por Mike Mignola. Surpreendentemente, o filme é muito bom, com ótimos efeitos e roteiro enxuto. Não fosse ter nascido no inferno, dos conflitos internos e da sua aparência pouco convencional (mão direita de granito, pele vermelho-fogo, cauda com ponta em flecha e chifres enormes), Hellboy poderia ser qualquer sujeito que tivesse acabado de sair da casa dos pais e estivesse se esbaldando com a ausência de controle. Hellboy, depois de capturado pelos americanos, vira peça central de uma agência secreta: é uma criatura nascida para o mal que renega sua natureza e se dedica a combater as forças que a geraram. Ron Perlman, caracterizado como Hellboy, está excelente.
689 - AGONIA ÊXTASE
agonia e êxtase (the agony and the ecstasy, usa 1965) – direção de Carol Reed. Charlton Heston (04 de outubro de 1924) e Rex Harrison (05 de Março de 1908 – 02 de junho de 1990) interpretam duas das figuras mais marcantes da Renascença neste drama histórico. Duas cenas ficaram marcadas em minha lembrança desde que vi o filme quando pequeno: quando Michelangelo (Heston) ao pintar deitado o teto da Capela Sistina, fica sem poder enxergar direito por causa da tinta que cai nos seus olhos; e quando quase cospe sem querer no Papa Júlio II (Harrison). O filme é lindo, do princípio ao fim.
688 - A SUPREMACIA BOURNE
687 - KING KONG (1933)
686 - KING KONG (1976)
king kong (usa, 1976) – esta versão só vale mesmo pela então sexy Jessica Lange, em trajes sumários, fazendo Kong perder a cabeça. O resto não presta. Os efeitos são podres e as performances sofríveis, apesar dos bons Jeff Bridges e Charles Brodin. Só não é pior do que a seqüência com Linda Hamilton que revi, salvo engano, no ano passado. O produtor Dino de Laurentis consegue expor todos, inclusive Kong, ao limite do ridículo. A curiosidade aqui é que Kong, em Nova York , resolve se encarapitar no alto das finadas torres gêmeas do World Trade Center. Os diálogos são inacreditáveis.
sábado, 2 de agosto de 2008
685 - KING KONG (2005)
king kong (nova zelândia/usa, 2005) – de Peter Jackson. Genial refilmagem do clássico de 1933, com Naomi Watts no papel da bela por quem a fera se apaixona. Apesar dos exageros paleontológicos na Ilha da Caveira, onde reina Kong, tudo funciona num ritmo frenético, misturando ação, suspense, excelentes efeitos especiais e atores inteiramente integrados ao enredo, entre os quais, e principalmente, o personagem-título. A seqüência do Empire State é simplesmente perfeita e vale o filme inteiro. O filme é um casamento eletrizante de aventura com fantasia e de drama com romance. Desde o Steven Spielberg de Tubarão e Caçadores da Arca Perdida, um cineasta não solicitava o dinheiro de um ingresso com tanta classe, e oferecia tanto em troca do seu preço. Neste cotejo, contudo, há de se ponderar que Jackson demonstra um domínio de certos aspectos do seu ofício que ainda derrotavam o jovem Spielberg (e não raro, derrotam também o Spielberg maduro): além de ser um excelente diretor de atores, ele não tem medo de examinar os recantos menos fotogênicos de seus personagens e perturbar, ao mesmo tempo que entretém. É sobretudo essa qualidade, evidente na muito bem correspondida atração sexual entre Kong e Ann Darrow que torna seu filme tão especial
684 0 TERMINAL
o terminal (terminal, usa) – de Steven Spielberg. Tom Hanks chega ao aeroporto JFK em Nova York e descobre que seu país de origem sofreu um golpe de estado. É impedido pelas autoridades americanas de entrar no país legalmente e se vê obrigado a ficar morando no aeroporto enquanto a situação diplomática não é resolvida. Neste meio tempo, flerta com ninguém menos do que Catherine Zeta-Jones, que faz o papel de uma aeromoça. O excelente Hanks e a beleza estonteante de Catherine não conseguem segurar o filme, que tem toda a ação (ação?) passada no aeroporto, tornando tudo muito chato e previsível. O ótimo Stanley Tucci é o superintendente do aeroporto.
683 - O DONO DA BOLA
o dono da bola (brasil, 1961) – de J.B. Tanko. Apaixonado, Carlos (Ronald Golias) decide concorrer no programa de TV O Dono da Bola e, com o prêmio, livrar do despejo a garota dos seus sonhos (Norma Blum). Enquanto se submete aos absurdos e ridículos testes, quase perde a namorada para o empresário conquistador (Perry Salles). O mais engraçado é ver uma dupla de vilões formada por ninguém menos do que Carlos Imperial e Costinha. Golias faz aquele personagem cujos trejeitos remetem ao que Renato Aragão fez nos seus filmes posteriormente: o bom sujeito, sempre atrapalhado, apaixonado pela mocinha do filme e com um parceiro metido a conquistador. Só que neste filme, ao contrário dos de Aragão, ele fica com a mocinha.
682 - A EXPERIÊNCIA
a experiência (species, usa 1995) – de Roger Donaldson. Primeiro filme com a belíssima Natasha Henstridge, aqui no papel de uma alienígena no cio que é perseguida por um grupo de cientistas formado por Bem Kingsley, Alfred Molina e o maravilhoso Forrest Whitaker. Revendo-o até que o achei muito bom, mesmo que com efeitos datados. Mas Natasha vale o ingresso.
681- A VIÚVA DA COLINA
a viúva da colina (widow on the HILL, usa 2005) – de Peter Svatek. Enfermeira linda (Natasha Henstridge, 15 de agosto de 1974) é contratada para cuidar da esposa moribunda de um rico fazendeiro. Ao ficar viúvo, ele se casa com a enfermeira, provocando a ira das filhas. O clima é meio de novela das oito, mas dá para ver. Natasha Henstridge está linda como sempre, especialmente no começo do filme, quando aparece de casaco de couro, na garupa de uma moto. A história é baseada num caso real.
680 - PAIXÃO TURCA
679 - FESTIM DIABÓLICO
festim diabólico (rope, usa) – de Alfred Hitchcock. Este clássico, além do suspense, oferece uma leitura rara no cinema da época: a sutil relação homossexual dos dois protagonistas. Na realidade, é uma peça filmada, pois tudo acontece em tempo real, numa seqüência única, sem cortes. Genialidade do velho Hitch. This 1948 Hitchcock film is mostly noted for its technical achievements. Hitchcock filmed this story, about two well-to-do rich kids who decide to commit a murder for the fun of it, as a play. Which, it in fact, originally was, though based in London and not New York. Technical limitations did not enable his original vision of making the entire picture one continuous long shot. Instead it is made up of several 8 minute continuous shots. This was the length of film that fit into one reel. Using some very inventive cutting techniques the film appears as if it was filmed all in one take. This is more impressive when you see the actual size that color film cameras were during this time period. They were absolutely enormous, bigger than a man standing. To move the camera in and around the small stage space, many of the set pieces were set on casters and rolled about to keep out of the way of the camera. Some of the actors were noted in saying that they worried every time they sat down, that there might not be a chair for them to fall into. Another achievement of the film is in terms of lighting. The apartment that the entire film is set in has several large windows overlooking the city. As the movie is more or less uninterrupted from start to finish we see the lighting change as the sun begins to set and night falls. It is a testament to this achievement that upon first viewing you don't really notice the effect. Yet, the filmmakers took great pains to get it to look realistic, staging numerous re-shoots for the final few scenes.
Though the technical achievements are quite wonderful, it is a shame that they have overshadowed what it really a very good bit of suspense. It seems the two high society murderers have planned a dinner party just after the murder. They store the corpse in a wood box that is featured prominently in the midst of the dinner. This creates an excellent mix of suspense and the macabre. Throughout the party the murderers become more unraveled even as they are enjoying their little game.
All of the acting is quite good. The two murderer (John Dall and Farley Granger) do a fine job of playing intellectual, society playboys, with a desire for excitement. It is slightly annoying watching their excited, nervous mannerisms (especially some stuttering by Jon Dall) but it is fitting with the characters. Their former instructor, Rupert Cadell, is played magnificently by the impeccable James Stewart. This is a bit of departure from Stewarts typical roles. Here he is a tough, cynical intellectual. This was his first of four collaborations between Stewart and Hitchock and it is hard to imagine his role as Scottie in Vertigo without having first played in this movie.
The story unravels in typical Hitchock fashion. The suspense is built, then lessoned by some well timed comedy, and then built again to a final crescendo. Hitchcock was excellent as a technical director and allowed his actors the breathing room they needed for fine performances. In the end I left the picture feeling more excited about the superb storytelling than any particular technical achievement. It is a testament to his craft, that Hitchock allows you to leave a picture being enamored with his story over his technical achievements. Some of the greatest effects are those you don't notice because they seem so natural and real.
Alfred Hitchock manages a triumph of technical brilliance and suspense in Rope. It's influence in the technical realm of cinema far outshines any effect the story has on future movies. This is a shame, for the story being told is one of suspense, macabre and excitement.
Though the technical achievements are quite wonderful, it is a shame that they have overshadowed what it really a very good bit of suspense. It seems the two high society murderers have planned a dinner party just after the murder. They store the corpse in a wood box that is featured prominently in the midst of the dinner. This creates an excellent mix of suspense and the macabre. Throughout the party the murderers become more unraveled even as they are enjoying their little game.
All of the acting is quite good. The two murderer (John Dall and Farley Granger) do a fine job of playing intellectual, society playboys, with a desire for excitement. It is slightly annoying watching their excited, nervous mannerisms (especially some stuttering by Jon Dall) but it is fitting with the characters. Their former instructor, Rupert Cadell, is played magnificently by the impeccable James Stewart. This is a bit of departure from Stewarts typical roles. Here he is a tough, cynical intellectual. This was his first of four collaborations between Stewart and Hitchock and it is hard to imagine his role as Scottie in Vertigo without having first played in this movie.
The story unravels in typical Hitchock fashion. The suspense is built, then lessoned by some well timed comedy, and then built again to a final crescendo. Hitchcock was excellent as a technical director and allowed his actors the breathing room they needed for fine performances. In the end I left the picture feeling more excited about the superb storytelling than any particular technical achievement. It is a testament to his craft, that Hitchock allows you to leave a picture being enamored with his story over his technical achievements. Some of the greatest effects are those you don't notice because they seem so natural and real.
Alfred Hitchock manages a triumph of technical brilliance and suspense in Rope. It's influence in the technical realm of cinema far outshines any effect the story has on future movies. This is a shame, for the story being told is one of suspense, macabre and excitement.
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