quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
2736 - A TEORIA DE TUDO
A TEORIA DE TUDO (THE THEORY OF EVERYTHING, ENGLAND 2014) – Torci muito para que Michael Keaton ganhasse o
Oscar de Melhor Ator este ano, mas devo dizer que, de fato, a atuação de Eddie
Redmayne como Stephen Hawking excedeu todas as expectativas e, realmente, ele
mereceu o Oscar. Interpretar uma personalidade cujo brilhantismo
excede qualquer parâmetro é mais que um desafio dramático para um ator – a inteligência,
no seu estado simples e puro, não é algo que se possa emular, sem correr o
risco de cair em estereótipos de fácil absorção. Há uma cena em que Redmayne
mostra que é realmente um grande ator e que entendeu a natureza particular de
seu personagem: o brilho no seu olhar, quando ele chega ao título de seu livro –
Uma Breve História do Tempo – diz mais sobre a agudeza e profundidade de
Hawking que qualquer outra sequência do longa que consagra tanto Redmayne quanto
Felicity Jones, que faz Jane, sua esposa por 26 anos, cuja dedicação dá ao amor
o sentido sempiterno que talvez Hawking tenha tentado alcançar no universo físico.