1.
JOE (JOE, USA, 2013) – Um ex-presidiário, Joe (Nicolas Cage, talvez no melhor papel de sua carreira), que pode ser considerado o pior modelo de cidadão, faz amizade com um menino de 15 anos, Gary (Tye Sheridan, do ótimo MUD) e, juntos, começam a percorrer uma estrada que leva a importantes escolhas entre a redenção definitiva e a ruína total. Pesado, violento, deprimente, JOE é um daqueles filmes que provavelmente não iremos assistir novamente, mas que marca a alma por mostrar a vida sem glamour, com suas dores e violências intrínsecas, na qual a grande esperança é apenas continuar vivo num ambiente deserto de bons sentimentos. Talvez seja exatamente por isso que a amizade simbólica entre Joe e Gary seja o eixo central desta história passada numa parte dos EUA que mais parece a pior favela de um canto esquecido do terceiro mundo. Destaque para a atuação dos dois protagonistas, especialmente Cage que, com este papel, prova de uma vez por todas que sempre foi um grande ator, capaz de transformar uma história banal num contundente motivo para reflexão, especialmente para quem teve coragem de ir até o último fotograma.
JOE (JOE, USA, 2013) – Um ex-presidiário, Joe (Nicolas Cage, talvez no melhor papel de sua carreira), que pode ser considerado o pior modelo de cidadão, faz amizade com um menino de 15 anos, Gary (Tye Sheridan, do ótimo MUD) e, juntos, começam a percorrer uma estrada que leva a importantes escolhas entre a redenção definitiva e a ruína total. Pesado, violento, deprimente, JOE é um daqueles filmes que provavelmente não iremos assistir novamente, mas que marca a alma por mostrar a vida sem glamour, com suas dores e violências intrínsecas, na qual a grande esperança é apenas continuar vivo num ambiente deserto de bons sentimentos. Talvez seja exatamente por isso que a amizade simbólica entre Joe e Gary seja o eixo central desta história passada numa parte dos EUA que mais parece a pior favela de um canto esquecido do terceiro mundo. Destaque para a atuação dos dois protagonistas, especialmente Cage que, com este papel, prova de uma vez por todas que sempre foi um grande ator, capaz de transformar uma história banal num contundente motivo para reflexão, especialmente para quem teve coragem de ir até o último fotograma.