GIA (USA, 1998) – Gia Carangi viveu intensamente o glamour e o inferno da vida de uma top model. Angelina Jolie se joga de cabeça num personagem angustiado e angustiante e o faz magistralmente, numa atuação crua, emocionante, combinando um universo infantil com as frustrações advindas de uma maturidade nunca alcançada por ela. Por outro lado, o filme lança mão de alguns clichês tão perigosos quanto desnecessários, especialmente quando se trata de desmistificar o cenário das passarelas. Gia Carangi lived life to its fullest, experiencing the ups and downs of being a supermodel. Angelina Jolie takes the plunge into a distressing and distresseful character, and gives a raw, emotional performance, combining child-like values and hard frustrations provided by some kind of lost maturity. On the other hand, the movie uses some tricks to string together fuzzy, lofty-sounding clichés and platitudes ("tragic" "lost soul" or "free spirit") that are as useless as dangerous, especially when the aim is the demystification of the supermodels world.