O PASSADO (LE PASSÉ, França, Irã, 2013) – Como no sensacional A SEPARAÇÃO, o filme anterior do iraniano Asghar Farhadi, aqui o ressentimento e a infelicidade estão na mesa, diante de seus protagonistas, sem que nem eles saibam quando e como se iniciou tanta discórdia. Ahmad (o maravilhoso Ali Mosaffa) retorna a Paris, vindo de Teerã, depois de quatro anos de ausência, para assinar os papéis do divórcio de Marie (Bérénice Bejo), sua ex-esposa, agora num outro relacionamento. O roteiro de Farhadi enfeixa um profundo drama cujos personagens escondem seus sentimentos atrás de uma parede de silêncio. Assim como fez no seu maravilhoso filme anterior, Farhadi confirma sua habilidade única de explorar como palavras sem sentido impedem a possibilidade de uma comunicação honesta. Para isso, preste a maior atenção do mundo na última cena. Throughout writer-director Farhadi’s wrenching, relentlessly intelligent drama, characters shield their feelings with unspoken motives and actions. Like last year’s Oscar-winning “A Separation,” Farhadi’s new work confirms his unique ability to explore how constant chatter and anguished outbursts obscure the capacity for honest communication. Thus, pay all the attention to the very last scene.
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
3845 - O PASSADO (2014)
O PASSADO (LE PASSÉ, França, Irã, 2013) – Como no sensacional A SEPARAÇÃO, o filme anterior do iraniano Asghar Farhadi, aqui o ressentimento e a infelicidade estão na mesa, diante de seus protagonistas, sem que nem eles saibam quando e como se iniciou tanta discórdia. Ahmad (o maravilhoso Ali Mosaffa) retorna a Paris, vindo de Teerã, depois de quatro anos de ausência, para assinar os papéis do divórcio de Marie (Bérénice Bejo), sua ex-esposa, agora num outro relacionamento. O roteiro de Farhadi enfeixa um profundo drama cujos personagens escondem seus sentimentos atrás de uma parede de silêncio. Assim como fez no seu maravilhoso filme anterior, Farhadi confirma sua habilidade única de explorar como palavras sem sentido impedem a possibilidade de uma comunicação honesta. Para isso, preste a maior atenção do mundo na última cena. Throughout writer-director Farhadi’s wrenching, relentlessly intelligent drama, characters shield their feelings with unspoken motives and actions. Like last year’s Oscar-winning “A Separation,” Farhadi’s new work confirms his unique ability to explore how constant chatter and anguished outbursts obscure the capacity for honest communication. Thus, pay all the attention to the very last scene.