DRÁCULA DE BRAM STOKER (BRAM STOKER’S DRACULA, USA, 1992) – Perfeito do início ao fim, essa obra-prima de Francis Ford Coppola traz Gary Oldman como Drácula e Anthony Hopkins como Van Helsing, com uma pitada de Gustav Klimt (veja o traje de Drácula na sequência final, Joe). Apostando num mínimo de CGI, o diretor resgata a atmosfera gótica marcante dos filmes da Universal, aduzindo uma edição ágil totalmente alinhada com a narrativa de uma história de amor emoldurada pelos mais tradicionais elementos do horror. Winona Ryder está adequada ao personagem Mina, objeto do amor de Drácula e noiva de John Wick; Sadie Frost, ruiva no filme, simboliza a metáfora hemática da paixão que atravessou séculos; e, claro, Monica Bellucci, como uma das noivas de Drácula, é um colírio para olhos injetados de sangue. Coppola faz um uso único e criativo da luz e das sombras. De fato, uma obra de arte. Perfect from the start to the end, Francis Ford Coppola’s masterpiece has Gary Oldman as Dracula and Sir Anthony Hopkins as Van Helsing, with a twist of Gustav Klimt (check Dracula’s outfit in the final sequence, Joe). With a minimalist use of CGI, the director restores the gothic atmosphere of the Universal movies, adding an agile edition totally aligned with the narrative of a love story interwoven with the most traditional elements of horror. Wynona Ryder is adequate to the role of Mina, Dracula’s love objective and John Wick’s bride; Sadie Frost, red-haired in the movie, symbolizes the hematic metaphor of a love that crossed centuries; and, of course, Monica Bellucci, as one of Dracula’s brides, is a sight for bloody sore eyes. Coppola’s backlighting and use of shadows is creative and unique. A masterpiece, indeed. Netflix&Blu Ray.