A cena mais linda do filme
A PASSAGEIRA (MAGALLANES,
Peru, Argentina, Espanha, 2015) – Um motorista
vê, um dia, uma mulher do seu passado entrar no seu táxi. A partir desta
premissa, o diretor estreante, Salvador del Solar, faz um filme belíssimo,
ancorado na atuação excepcional de Damian Alcazar e num roteiro capaz de
mostrar as mazelas políticas e sociais do povo peruano. Há também um retrato
belíssimo da dignidade feminina, da amizade e do amor. Uma pergunta espreita a
cada cena: até onde se vai até a redenção dos erros do passado? O que acontece
quando não se encontra nem punição para nossos equívocos? A PASSAGEIRA é um
tratado sobre o grande território que é o ser humano, uma esplanada onde não há
vilões, mas personagens para cujas ações há sempre uma razão. A driver, one day, sees a woman enter
his taxi. From this premisse, the first-time director, Salvador del Solar,
makes a stunning movie, anchored by a terrific performance from Damian Alcazar
and a script that is able to display the political and social bruises of the
Peruvian people. In the film also wonderfully portrays
values like dignity of women, friendship and
love. How far one can go to try to redeem our mistakes? What happens when you
finally do not find even the punishment we long to atone for our mistakes?
Magallanes is therefore a treatise on the gray plain that moves the human
being, that esplanade where there are no villains, but characters with a reason
for their actions. MUBI.