Michael Fassbender esperando chegar a casa e reencontrar Alicia Vikander
PROMETHEUS (USA, 2012) – Raramente
dá certo tentar explicar o que não deveria ser explicado. Explico: ALIENS é um
filme icônico, um marco na história do cinema, um impacto em quem esperava
apenas um filme de ficção científica. ALIENS era muito mais que isso. Era, e
ainda é, um convite a uma reflexão filosófica-existencial, uma forma de ver as
fronteiras do espaço como um risco a ser evitado a todo custo. Diretor do
primeiro filme da franquia, Ridley Scott repete aqui o magnífico aparato visual,
mas erra num roteiro confuso e repleto de personagens tomando decisões estúpidas
(quem não levaria armas para um planeta desconhecido?). PROMETHEUS é um filme
tenso, desconfortável também por causa das cenas gongóricas e da mensagem pouco
otimista sobre a humanidade. Seldom does an
attempt to explain what should not be explained work. I explain: ALIENS is an iconic
movie, a landmark in cinema history, something that fascinated those who had
expected just a sci-fi movie. ALIENS was much more than that. It was – and
still is – an invitation to a philosophical-existential reflection, a way to
face the space frontiers as a risk to be avoided at any cost. Director of the
first movie of the franchise, Ridley Scott repeats here the magnificent visual
apparatus, but drops the ball in a confused script, fraught with characters
taking stupid decisions (who would not take a weapon to an unknown planet?).
PROMETHEUS is a tense movie, uncomfortable because of the bloody scenes and the
less optimist message about mankind. Prime.