sexta-feira, 12 de julho de 2024

4468 - PROMETHEUS (2012)

 

Michael Fassbender esperando chegar a casa e reencontrar Alicia Vikander

PROMETHEUS (USA, 2012) – Raramente dá certo tentar explicar o que não deveria ser explicado. Explico: ALIENS é um filme icônico, um marco na história do cinema, um impacto em quem esperava apenas um filme de ficção científica. ALIENS era muito mais que isso. Era, e ainda é, um convite a uma reflexão filosófica-existencial, uma forma de ver as fronteiras do espaço como um risco a ser evitado a todo custo. Diretor do primeiro filme da franquia, Ridley Scott repete aqui o magnífico aparato visual, mas erra num roteiro confuso e repleto de personagens tomando decisões estúpidas (quem não levaria armas para um planeta desconhecido?). PROMETHEUS é um filme tenso, desconfortável também por causa das cenas gongóricas e da mensagem pouco otimista sobre a humanidade. Seldom does an attempt to explain what should not be explained work. I explain: ALIENS is an iconic movie, a landmark in cinema history, something that fascinated those who had expected just a sci-fi movie. ALIENS was much more than that. It was – and still is – an invitation to a philosophical-existential reflection, a way to face the space frontiers as a risk to be avoided at any cost. Director of the first movie of the franchise, Ridley Scott repeats here the magnificent visual apparatus, but drops the ball in a confused script, fraught with characters taking stupid decisions (who would not take a weapon to an unknown planet?). PROMETHEUS is a tense movie, uncomfortable because of the bloody scenes and the less optimist message about mankind. Prime.