matador de aluguel (road house, usa 1989) – James Dalton (Patrick Swayze, 18 de agosto de 1952, Texas), um sofisticado segurança de bares, é contratado para “limpar” a clientela de uma casa noturna, mas acaba batendo de frente com o manda-chuva da cidade, Brad Wesley (Ben Gazarra, 28 de agosto de 1930, Nova York). Dalton tem a fama de apartar brigas com classe e manter um certo ar blasé diante da mais feraz pancadaria, e a história nos faz crer que isso se deve ao fato de ele ser formado em filosofia ( ! ). Nas horas vagas, Dalton pratica tai chi chuan e lutas marciais. Seu personagem é um exemplo clássico do herói solitário, que chega a um lugar hostil e tem que provar seu valor combatendo uma ameaça coletiva. Para corroborar essa teoria, ele recorre ao seu guru, Wade Garret (Sam Elliott, 09 de agosto de 1944, Califórnia), mestre do “deixa - disso”, que se junta a ele na batalha contra o perigo. Claro que Dalton se apaixona pela mocinha, Dra. Elizabeth Clay (Kelly Linch, 31 de janeiro de 1959, Minnesota), médica que cuida de seus ferimentos físicos e sentimentais.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
domingo, 29 de julho de 2007
114 - O SEGREDO DE BEETHOVEN
o segredo de beethoven (copying beethoven, usa/alemanha 2006) – um dos aspectos interessantes deste filme é mostrar um lado mais humano de Beethoven, sempre estereotipado como irascível e temperamental. Isso Ed Harris (28 de novembro de 1950, New Jersey) faz bem, como protagonista que se deixa descobrir como alguém capaz de emoções, depois que Anna Holtz (Diane Kruger, 15 de julho de 1976, Alemanha) vai trabalhar para ele com copista de suas partituras. Felizmente, o filme não explora essa aproximação de forma carnal e sim através de uma metáfora inesperada e original – na estréia da Nona Sinfonia, durante a qual Anna passa o tempo todo como os olhos nos olhos do mestre, marcando o tempo para que ele pudesse reger a orquestra sem ouvi-la. O Beethoven de Harris soma tudo o que ele possa ter sido em vida: temperamental, rude, egoísta, e até divertido, e nos leva a considerar o conceito de que a beleza pode estar no tumulto, na mistura do vulgar e do sublime, no paradoxo humano de buscar uma arte livre através de regras rígidas. Direção de Agnieszka Holland.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
113 - ANTES E DEPOIS
antes e depois (before and after, usa 1996) – de Barbet Schroeder. Meryl Streep e Liam Neeson formam um casal cujo filho (Edward Furlong, o filho de Linda Hamilton em O Exterminador do Futuro 2) é acusado de ter assassinado uma jovem. A questão é se entregam ou não o filho à polícia. Alfred Molina é o advogado do rapaz. Drama que não prende atenção, apesar da presença dos dois grandes atores. Streep e Neeson levam com correção uma história com gosto de tradicionais valores familiares dos americanos. Passo.
112 - RATATOUILLE
ratatouille (ratatouille, usa 2007) – uma das animações mais brilhantes e ambiciosas da Pixar, com direção de Brad Bird, Ratatouille é a história de Remy, um ratinho que sonha em ser chef de cozinha – e tem talento para isso – que acaba, por obra do destino, entre pratos e fogões do restaurante de seu ídolo, o falecido Auguste Gusteau, uma alusão direta ao cozinheiro francês Bernard Loiseau, que se suicidou em 2003, supostamente por também ter perdido as estrelas e a glória de seu badalado restaurante. Sendo obrigado a uma existência clandestina, Remy passa a ajudar o recém-lavador de pratos, Linguini, um rapaz que precisa fingir que sabe cozinhar. Os dois têm que enfrentar o sinistro sous-chef que herdou o restaurante Skinner (referência a Burrhus Frederic Skinner, que utilizava ratos para demonstrar suas teorias behavioristas) e a perfídia do assustador crítico gastronômico Anton Ego, que perdeu o prazer à mesa e só se compraz arrasando os estabelecimentos que visita. Ratatouille é o primeiro desenho feito pela Pixar desde a sua compra pela Disney (certo, Silvério?) e acerta em cheio nos quesitos técnica e originalidade. Tudo funciona nesta mistura de realidade e hiper-realidade que já começa no fato de Remy falar, mas só com seus semelhantes, abrindo uma ingente possibilidade de explorar, do ponto de vista da animação, um vasto repertório de gestos e expressões, quando ele tem que se relacionar com os humanos. Ratatouille é adorável, bem feito, divertido, segue a receita do sucesso, não desanda e se mantém saboroso até o final.
terça-feira, 24 de julho de 2007
111 - VEM DANÇAR
vem dançar (take the lead, usa 2006) - de Liz Friedlander. Numa história que lembra muito Ao Mestre com Carinho, com Sydney Poitier, mas sem a mesma categoria, Antonio Banderas é um professor de dança de salão que resolve ensinar sua arte a um grupo de alunos problemáticos de uma escola de Nova York. Previsivelmente, os jovens o rejeitam à princípio, mas acabam gostando dos novos passos que darão na vida. História sem força e, se me permitem, sem ritmo.
110 - VIAGEM AO FUNDO DO MAR
viagem ao fundo do mar (voyage to the bottom of the sea, usa 1961) – de Irwin Allen. Para quem está acostumado com o seriado, este filme (que originou a série de TV) é um tiro n’água. Os efeitos especiais são bons, realçados pela excelente fotografia, mas não bastam para evitar que toda produção afunde. Claro que tiro o meu chapéu para o velho Allen, a quem devo muito da minha diversão diante da TV (Perdidos no Espaço, Terra de Gigantes, Túnel do Tempo), mas, mesmo para a época, a história é fraca e, cá para nós, muito nos moldes do que Julio Verne havia feito com Vinte Mil Léguas Submarinas. Pois bem, temos o Almirante Nelson/Nemo (Walter Pidgeon, 28 de setembro de 1897 – 25 de setembro de 1984), criador de um super-submarino, Seaview/Nautilus, querendo salvar o mundo de uma catástrofe bem atual: o superaquecimento da Terra. Para enfeitar, Barbara Éden (23 de agosto de 1934, Arizona) está no elenco, juntamente com o marido, Michael Ansara (15 de abril de 1922). Ah, e tem o inacreditável: Frankie Avalon (18 de setembro de 1939) também embarcou nesta canoa submarina furada e ainda ousa cantar o tema de abertura, que em nada se coaduna com uma aventura de ficção científica, ficando mais para os filmes adocicados em que azarava Annette Funicello. Peter Lorre (que também estava em Vinte Mil Léguas) é um cientista que ajuda Nelson a salvar o mundo (bem, pelo menos, há uma evolução aí – Nemo queria destruí-lo). Pidgeon está mal na fita e não convence como o valente almirante tão bem interpretado por Richard Basehart na TV. Del Monroe, o Kowalski, já estava na tripulação neste filme.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
109 - PERFUME - A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO
perfume – a história de um assassino (perfume – the story of a murderer, Alemanha, frança, espanha 2006) – de Tom Tykwer, de Corra, Lola, Corra. Adaptação fiel e engenhosa do livro de Patrick Süskind, um dos maiores sucessos editoriais dos anos 80. A direção segura de Tykwer consegue suprir um sentido, o olfato, que o cinema não é capaz de estimular através da evocação dos aromas com imagens detalhadas e exuberantes dos objetos que os emitem. A história gira em torno de Jean-Baptiste Grenouile (Ben Whishaw, 14 de outubro de 1980, Londres), nascido, não por acaso, no reduto mais fétido de Paris, no século XVIII. Jean-Baptiste desenvolve uma personalidade autista e obcecada pela fórmula de um aroma perfeito que, vejam só, vem a ser o de certas virgens ruivas de um vilarejo na Europa. A excelente fotografia realça cenas impressionantes como a do seu nascimento, embaixo de uma barraca de peixe, e uma imensa orgia em praça pública, na seqüência climática do filme. As interpretações podem variar muito, especialmente se levarmos em conta que Jean-Baptiste parece procurar o amor através da morte, mas é considerado um anjo pelas pessoas tocadas pelo perfume definitivo. Ou seja, não era mesmo flor que se cheire. O excelente Alan Rickman (21 de fevereiro de 1946, Londres) e o grandíssimo Dustin Hoffman (08 de agosto de 1937, Los Angeles) compõem o elenco. Atenção para a ruiva inicial, Karoline Herfurth (22 de maio de 1984, Berlim), na foto aí em cima.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
108 - A CONQUISTA DA HONRA
a conquista da honra (flag of our fathers, usa 2006) – outra extraordinária aula de cinema de Clint Eastwood. Aqui, ele mostra o outro lado da tomada da ilha de Iwo Jima pelos americanos, indo além do massacre no campo de batalha: desvenda, sem cerimônia, a articulação do marketing de guerra que visava à captação de recursos através da venda de bônus. Para tanto, três dos soldados que levantaram a bandeira americana no alto do Monte Suribachi, simbolizando a união de todos os americanos, foram “convocados” para uma turnê pelo país. Juntos, arrecadam 28 milhões de dólares para os cofres da Defesa. Todos os três foram aos poucos desmoronando, vitimados pelo stress pós-traumático, pela culpa de ter sobrevivido e pela vergonha de usar o epíteto de heróis enquanto quase 7000 de seus companheiros iam morrendo em solo japonês. Eastwood levanta questões importantes: a leviandade com que se emprega a palavra heroísmo e as cicatrizes que a guerra deixa naqueles que conseguem sobreviver. O filme é extraordinário, mais pela coragem de expor o aspecto sórdido do jingoísmo e do absurdo da guerra em si do que pela dramaticidade das cenas do conflito. A Conquista da Honra é muito complexo e incômodo do que Cartas de Iwo Jima, sobretudo para uma indústria de mitos como Hollywood. A história, magistralmente dirigida por Clint, é uma ótima oportunidade para discutir os valores que formaram uma sociedade com tanta necessidade de fabricar, consumir e descartar heróis. O melhor filme de guerra dos últimos anos, na realidade, não é sobre a guerra em si, mas sobre uma foto – o grande Clint Eastwood, numa obra metafísica, dialoga com a “câmara clara” de Barthes, ao mostrar como uma simples captação de uma imagem, em uma fração de segundo, dilata o tempo, reordena as ações e oferece novos sentidos à vida. Os dois filmes são complementares e refletem sobre até que ponto de barbárie pode chegar o homem dividido em nações. O título em português é bom, mas perde a sonoridade aliterada do original.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
107 - CASANOVA
casanova (casanova, usa 2005) – de Lasse Hallström. Apesar das belíssimas locações em Veneza e do figurino apurado, o filme não funciona. Heath Ledger (04 de abril de 1979, Austrália) faz um Casanova blasé demais, sem as sutilezas do personagem que seduzia pela inteligência e perspicácia. O timing da comédia se perde numa profusão de cenas totalmente desnecessárias, como a do sexo oral embaixo da mesa. Bons atores, como Jeremy Irons (19 de setembro de 1948, Inglaterra) e Oliver Platt (12 de janeiro de 1960), estão mal escalados em papéis sem consistência. Um aspecto positivo do filme – talvez o único – é a beleza madura de Lena Olin (22 de março de 1955, Suécia). Sienna Miller (28 de dezembro de 1981, New York), a ex de Jude Law, tem atuação apagada.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
106 - FLASH GORDON CONQUISTA O UNIVERSO
flash gordon conquista o universo (flash gordon conquers the universe, usa 1940) – Buster Crabbe (17 de fevereiro de 1907 – 23 de abril de 1983) foi o único ator que fez Tarzan, Buck Rogers e Flash Gordon, os maiores heróis da década de 30. Nestes doze episódios, Flash (Crabbe) tem que enfrentar de novo o Imperador Ming (Charles Middleton, 03 de outubro de 1974 – 22 de abril de 1949), que está infestando a Terra com uma misteriosa praga, A Morte Púrpura. Como era rodado com baixíssimo custo e sobras de outros cenários – na série anterior dá para ver o moinho usado em Frankenstein (1931) -, há várias seqüências repetidas, além dos indefectíveis iguanas representando monstros alienígenas. A indumentária, aqui, é toda calcada em Robin Hood, com direito a espadas e flechas – sim, no futuro ainda se usa todo aquele armamento medieval e cavalos, é claro. Uma curiosidade: As aberturas dos capítulos são feitas com aqueles letreiros que, muito mais tarde, ficariam famosos em Guerras nas Estrelas. Não deixe de ver.
105 - CARTAS DE IWO JIMA
cartas de iwo jima (letters from iwo jima, japan 2006) – só mesmo o grande Clint Eastwood para fazer uma obra-prima como essa! É impressionante como ele consegue tirar o mais profundo lirismo de uma batalha de guerra tão sangrenta como foi a de Iwo Jima. Assim como em Menina de Ouro, que trata de outro tema difícil, Clint sublinha com sensibilidade o lado mais humano de cenários brutalizantes e de terrenos tão resvaladiços como a violência da luta de boxe em si e o horror da guerra. Em Cartas de Iwo Jima, descobre-se, graças ao imenso talento do diretor, as delicadezas que sobrevivem a granadas e a condições de vida subumanas. A fotografia é perfeita, além de excelentes efeitos especiais. E tem o magistral Ken Watanabe, como o general Kuribayashi, que havia estudado nos EUA e que, ciente da condição desfavorável dos japoneses em relação ao iminente ataque dos americanos e decidido a impedir ou ao menos postergar a queda de Iwo Jima, aplicou idéias do oponente à sua estratégia. Ordenou que, em vez de cometerem haraquiri quando fracassassem em determinada frente de defesa, seus soldados se reorganizassem para continuar a resistência. Eastwood ficou fascinado com o militar e o homem, revelado nas cartas escritas à família durante a estada americana de Kuribayashi e de dentro dos túneis e cavernas que ele mandou escavar na ilha. Identificar a si mesmo no inimigo, como Clint faz em Cartas, é um dos maiores desafios que qualquer ser humano pode enfrentar. O outro filme, A Conquista da Honra, funciona como contraponto desta história emocionante.
104 - TITANIC
titanic (titanic, usa 1953) - de Jean Negulesco. Neste filme, Julia (Barbara Stanwick, 16 de julho de 1907 – 20 de janeiro de 1990) está em crise com seu marido Richard (Clifton Webb, 11 de novembro de 1889 – 13 de outubro de 1966). A história gira mais ou menos em torno disso até o choque do navio com o iceberg. Bons efeitos especiais para a época e um elenco interessante com Robert Wagner (10 de fevereiro de 1930, Michigan) e Richard Basehart (31 de agosto de 1914 – 17 de setembro de 1974), o futuro almirante Nelson de Viagem ao Fundo do Mar. Stanwick, mais uma vez, vive uma mulher atormentada, pobrezinha.
103 - O ALBERGUE
o albergue (hostel, usa 2005) – de Eli Roth, responsável (ou seria culpado?) também pelo péssimo Cabin Fever (2005). Bem, o que dizer? Três jovens vão a um albergue perto de Amsterdã onde, hipoteticamente, terão as mulheres que quiserem. Quando chegam lá, descobrem que caíram numa armadilha: o tal albergue é uma fachada para pessoas matarem com requintes de crueldade gente sem noção como eles. Acreditem ou não, parece que há mesmo essa espécie de turismo macabro em alguns lugares na Europa, um continente de um povo supostamente civilizado. Nos créditos, a produção executiva de Quentin Tarantino parece mais um chamariz para um público desavisado. Um filme mais hemático do que hermético. Vale ver a tcheca Barbara Nedeljakova (16 de maio de 1979), uma das moças do tal albergue. Dica do Juan.
domingo, 15 de julho de 2007
102 - PREMONIÇÃO 3
premonição 3 (finaldestination 3, usa 2006) – de James Wong. Sanguinoso exemplo de terror à base de baldes de tinta vermelha. Destaque para a protagonista Mary Elizabeth Winstead (28 de novembro de 1984, North Carolina), que também está em Bobby (2006), de Emilio Estevez. Ela é bonita, suave e interpreta com correção o limitadíssimo papel de uma menina que tem premonições das mortes de seus amigos que escaparam de um acidente numa montanha-russa. É curioso que as novas gerações tenham se acostumado a este tipo de terror, mais nauseante do que assustador, no qual conta mais a litragem de sangue cenográfico do que um enredo sutil e inteligente. Definitivamente, não me aprouve.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
101 - ARSÈNE LUPIN
arsène lupin, o ladrão mais charmoso do mundo (arsÈne lupin, frança 2004) – o personagem Arsène Lupin é mais conhecido na Europa e foi criado por Maurice Leblanc (1864 – 1941) para ser o Sherlock Holmes da França. Nasceu assim Arsène Lupin, um personagem vivo, audacioso, impertinente, desafiando sem cessar o Inspetor Ganimard, arrastando corações atrás de si, zombando das posições conquistads e ridicularizando os burgueses. Socorrendo os fracos, Arsène Lupin é um Robin Hood da Belle Époque. Arsene Lupin (Romain Duris, 28 de maio de 1974, Paris) é um órfão de 20 anos que perdeu o pai, o ladrão Theophraste (Nicku Naude), há pouco tempo. Arsene decide seguir a carreira do pai e logo se torna um ladrão despreocupado e empolgado com seus primeiros êxitos, mas também sem paciência nem auto-controle. Seu encontro com a Condessa de Cagliostro (Kristin Scott Thomas, 24 de maio de 1960, Inglaterra) lhe dá a formação necessária para que se torne um batedor de carteiras de primeira categoria. Sentindo-se pronto para vôos mais altos, ele decide roubar um fabuloso tesouro perdido dos reis da França. Eva Green é o amor da sua vida. O filme é muito bom, com boas seqüências de ação e ótima fotografia. Direção de Jean-Paul Salomé.
terça-feira, 10 de julho de 2007
100 - A PROVA
prova (proof, usa 2005) – Catherine (Gwyneth Paltrow, 27 de setembro de 1972, Los Angeles) passa cinco anos cuidando de seu pai (Anthony Hopkins, 31 de dezembro de 1937, País de Gales), um matemático brilhante com grandes distúrbios mentais. Após a morte dele, sozinha aos 27 anos, ela precisa lidar com a irmã autoritária (Hope Davis, 23 de março de 1964, Nova Jersey) e o afeto de Hal (Jake Gylenhaal, 19 de dezembro de 1980, Los Angeles), professor de matemática e ex-aluno de seu pai, que freqüenta a sua casa na esperança de encontrar algum trabalho valioso nas dezenas de cadernos onde Robert escreveu durantes os anos de insanidade. Além disso, ela precisa descobrir se herdou do seu pai a loucura ou a genialidade.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
99 - DÉSIRÉE, O AMOR DE NAPOLEÃO
desirée, o amor de napoleão (desiree, usa 1954) – de Henry Koster, de O Manto Sagrado (1954). A ascensão e queda de Napoleão (Marlon Brando, 03 de abril de 1924, Nebraska – 01 de julho de 2004, Los Angeles) é mostrada aqui tendo como pano de fundo sua relação amorosa com Desirée (Jean Simmons, 31 de janeiro de 1929), casada com o general que o derrotaria, Bernadotte (Michael Rennie, 25 de agosto de 1909 – 10 de junho de 1971). Brando faz um Napoleão contido, o que me surpreendeu, pois não era assim que me lembrava dele desde que vi o filme há muitos anos. Na caracterização, usa um nariz postiço, que o deixou parecido com um pingüim. Michael Rennie está perfeito como Jean Baptiste Bernadotte, fleumático, altivo, apaixonado por sua esposa. Anos depois, seria o capitão do Titanic, no primeiro episódio de O Túnel do Tempo, e O Colecionador, em Perdidos no Espaço. Jean Simmons é a típica donzela romântica da época da Revolução Francesa (1789 – 1799). Aliás, o filme mostra a importância da arquitetura que dominaria a Europa no século XIX.
domingo, 8 de julho de 2007
98 - VISÕES
visões (Gin gwai 2/the eye 2, china 2004) – depois de terminar o namoro, tentar o suicídio e descobrir que está grávida, mulher se vê às voltas com espíritos que pretendem reencarnar em recém-nascidos. Parecido demais com os outros filmes orientais do gênero, com cortes rápidos de câmera e uma temática que não foge dos espíritos inquietos. Direção de Oxide Pang Chun e Danny Pang.
97 - 171
171 (criminal, usa 2004) – de Gregory Jacobs. Rodrigo (Diego Luna, 29 de dezembro de 1979, México) e Richard (John C. Reilly, 24 de maio de 1965, Chicago) são uma dupla de trapaceiros que vivem dando golpes em cassinos e hotéis. Decidem, então, roubar uma valiosa chapa para impressão de dinheiro que está em poder de um hóspede do hotel onde trabalha a irmã de Richard (Maggie Gylenhaal, 16 de novembro de 1977, Nova York). O tom de comédia e a atuação do ótimo Reilly, além do toque hispano da presença de Luna, fazem prendem a atenção até o final (bom) de uma história que é, também, uma homenagem às ruas de Los Angeles.
sábado, 7 de julho de 2007
96 - POR UMA BOA BRIGA
por uma boa briga (play it to the bone, usa 1999) – de Ron Sheldon. Woody Harrelson (23 de julho de 1961, Texas) e Antonio Banderas (10 de agosto de 1960, Espanha) são dois lutadores de boxe decadentes que vão a Las Vegas para uma luta que dá direito a enfrentar Tyson pelo título mundial. Raro filme de boxe que mistura comédia ao drama inerente à história dos dois protagonistas. A luta entre os dois, violenta e emocionante, no final, é muito bem realizada. O filme vale por essa seqüência. Ver o grande Woody atuando é sempre muito bom. Lolita Davidovich (15 de julho de 1961) e Lucy Liu (2 de dezembro de 1968) fazem as respectivas namoradas. Robert Wagner (10 de fevereiro de 1930) também está no elenco.
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