quarta-feira, 24 de outubro de 2007

146 - 12 HORAS ATÉ O AMANHECER


12 horas até o amanhecer (journey to the end of the night, brasil/alemanha/usa, 2006) – eis um filme totalmente inesperado e surpreendente, o que não quer dizer que seja bom. Alguns atores americanos de segunda linha e uma história de sexo e drogas que se passa em São Paulo, à noite, como um pesadelo. Uma pitada de exotismo bem ao gosto do estrangeiro (leia-se americano), prostitutas a granel, mais o clima de bas-fond do terceiro mundo e temos uma produção horrorosa que, agora se entende, passou despercebida à época de seu lançamento. Além do mais, é esquisito mesmo ver atores brasileiros e americanos conversando entre si, cada um em sua língua. Brendan Fraser, que já fez coisas boas como Deuses e Monstros e Crash perdeu a noção. Scott Glen não convence como cafetão da Augusta e dói ver Matheus Nachtergaele, mais uma vez, fazendo um travesti caidaço. Alice Braga tem um papel pequeno. A fotografia é depressiva, condizente com o péssimo roteiro deste filme pretensamente noir, e as atuações são constrangedoras. O diretor Eric Eason, por mim, continuará desconhecido.