sábado, 2 de agosto de 2008

666 - O PODEROSO CHEFÃO

o poderoso chefão I (the godfather I, usa 1971) – de Francis Ford Coppola. Certamente, um dos melhores filmes de todos os tempos, pela história, pelos atores, pela direção, por tudo o que caracteriza a produção de um filme. Só ter Marlon Brando e Al Pacino num mesmo filme é um privilégio. Para ficar co como um dos maiores momentos do cinema: a cena em que Dom Vito Corleone (Brando), diante do filho morto Sonny (James Caan), pede ao responsável pelo funeral que melhore sua aparência, pois ele não queria que a mãe o visse assim. Outra cena emocionante: a morte de Don Vito, enquanto brinca com o neto, numa horta no quintal da de sua casa. O filme é todo pontuado de cenas inesquecíveis e dramáticas. Al Pacino já mostrava o grandíssimo ator que é, com uma atuação magistral como Michael Corleone, o filho mais novo de Vito e que, conforme as circunstâncias vão acontecendo, se torna o novo cappo da família. Robert Duvall, como Tom Hagen, o consigliere da família, adotado como filho por Don Vito e o único com equilíbrio emocional durante os imbricados casos relacionados com as famílias de Nova York, tem excelente atuação. Um grande ator esse Duvall. Basta lembrar dele terçando armas com Richard Harris no maravilhoso “Who is wrestling Ernest Hemingway?”. No mundo de O Poderoso Chefão, não há lugar para as mulheres, a não ser no papel de esposa e mãe. Assim são os personagens de Thalia Shire (Connie, a única filha de Don Corleone) e Kay (Diane Keaton), esposa de Michael.