(A SINGLE MAN, USA 2009) - Bem que alguém, um dia, me disse que este era um filme muito triste. De fato, é mesmo. Colin Firth, soberbo, é um professor universitário que não consegue superar a morte do companheiro e procura encontrar algum sentido na vida, depois desta perda imensa. O filme, portanto, aborda uma situação tão comum quanto dolorosa: o que fazer para elaborar a perda de alguém que se amava muito? Firth segura como ninguém os questionamentos do personagem, que devem
atingir em cheio a audiência mais sensível e principalmente o público
gay. O enredo discute temas espinhosos, como a aceitação dos relacionamentos
homossexuais pelas famílias e pela sociedade americana dos anos 1960.
Vai na trincheira aberta por MILK,
mas cobre o lado menos politizado e mais humano da coisa toda.O título em português é uma dessas coisas que deveriam levar ao fuzilamento ou à cadeira elétrica, se não ambos.