(THE WALKING DEAD, USA 2010) - Esta primeira temporada justifica, a meu ver, toda a fama que o seriado vem tendo nos últimos anos. Num estilo soap opera zumbi, a história é mesmo envolvente, apelando muito mais para o perfil psicológico dos personagens do que para a bizarrice do universo dos "walkers". E foi exatamente disso que mais gostei: o roteiro enfoca como seria um mundo pós-apocalíptico, no qual os zumbis seriam uma metáfora das doenças epidêmicas que podem acabar com a humanidade. Vem bem a calhar com as notícias mais recentes sobre o Ebola. Também fiquei curioso para ver como o britânico Andrew Lincoln se sairia no papel de um chefe de polícia do interior dos EUA. Eu já o conhecia por causa de um papel relativamente pequeno, mas importante, em SIMPLESMENTE AMOR, de 2003, que é um filme que adoro. Os episódios da segunda temporada mantêm o ritmo, além de aprofundar traços dos personagens que sobreviveram à sanha dos "geeks" (sim, a palavra "zumbi" nunca é usada no seriado).