POLAR (ALEMANHA, USA, 2019) – O filme,
visto agora pela segunda vez, continua sendo um entretenimento de alta
qualidade, desde a fotografia meio surreal, às atuações do elenco (claro, com
destaque para Mads Mikkelsen), passando pela violência estilizada totalmente alinhada
com a história pouco original de um agente (Mikkelsen) prestes a se aposentar,
mas que se vê na obrigação de cumprir mais uma última missão. É o tipo do filme
que transforma o clichê em um produto altamente palatável, se você está
procurando surpresas e não digressões filosóficas. Por exemplo, quem esperaria
ver Richard Dreyfuss num Karaokê? Mikkelsen sequestra o filme com sua bondade disfarçada
de tédio e habilidades surpreendentes que têm tudo a ver com o roteiro adaptado
de uma graphic novel. The movie,
seen now for the second time, is still a top-notch entertainment, from the surreal
photography to the outstanding performances (kudos to Mads Mikkelsen), with its
stylized violence totally aligned with the unoriginal story of an agent on the
verge of retirement and is obliged to accomplish one more mission. It is the
kind of movie that transforms cliché into a highly palatable product if you
are searching for surprises and not philosophical digressions. For example, who
would expect to see Richard Dreyfuss on a karaoke? Mikkelsen hijacks the movie
with his kindness disguised with boredom and surprising abilities that have
everything to do with the adaptation of a graphic novel.