segunda-feira, 16 de março de 2020

3414 - CONTÁGIO

Matt Damon, um dos astros do filme

     CONTÁGIO (CONTAGION, USA, 2011) – A primeira sequência do filme é aterradora (a última também), principalmente em tempos de coronavírus: em cenas rápidas do cotidiano, vemos como o contágio se alastra, imperceptível e descontroladamente. A partir daí, tudo é bem parecido com o que vemos atualmente, no mundo inteiro. A insegurança também atinge as autoridades e os médicos e ninguém sabe o que fazer para conter o vírus, para cuja cura parece não haver esperança a curto prazo. O filme de Steven Soderbergh pretende e consegue capturar a ampla realidade de uma doença que se espalha em escala global, sem se concentrar em arcos dramáticos individuais. The first sequence is creepy (as the last one): during fast scenes of daily routines, we see how the virus spreads in an imperceptible and uncontrolled way. From this point on, the massive disease outbreak resembles what is happening now in the whole world – insecurity reaches authorities and doctors and nobody know what to do to prevent the virus from spreading. It is clear that the cure is far from being a reality. Steven Soderbergh’s movie captures the wide reality of a disease that can take out anyone, even the main cast, without focusing individual dramatic arches.