Heston numa jaula: o macaco não estava certo |
PLANETA DOS MACACOS (PLANET OF THE APES, USA, 1968) – Ainda hoje, um dos melhores filmes de ficção científica já realizados. A figura bíblica de Charlton Heston empresta à saga do astronauta Taylor, perdido e atônito num planeta em que os macacos dominam e maltratam os seres humanos, uma dramaticidade que impressiona até hoje. O simbolismo da violência institucional, os absurdos da escravidão, a obtusidade das crenças infundadas e a manipulação da ciência para a perpetuação do sistema político opressor são mostrados num roteiro impecável, culminando numa das sequências finais mais memoráveis do cinema. Still today, one of the best sci-fi movies ever. The biblical figure of Charlton Heston gives the saga of the astronaut Taylor, lost and astonished in a planet in which the apes dominate and mistreat man, a kind of dramatic effect that has been lingering until today. The symbolism of institutional violence, the absurd of slavery, the obtuseness of the false beliefs and the manipulation of science to perpetuate the political system are displayed in an impeccable script and in one of the most memorable final sequences of the cinema.