Lewis como dançarino Kabuki |
O FOFOQUEIRO (THE BIG MOUTH, USA, 1967) – Certamente, esse é um dos clássicos de Jerry Lewis, com várias cenas ainda engraçadas (coisa rara), onde a comédia pastelão acaba numa história surreal, com uma trama, convenhamos, irrelevante. Mas está aí a genialidade de Lewis: transformar um fiapo de roteiro em uma série de esquetes consistentemente hilários dentro do universo do seu personagem icônico, um homem simples, de bom coração, sempre vítima de situações inusitadas. Aqui, ele é confundido com um bandido e passa a fugir de criminosos à procura de vingança. A mocinha da vez é Susan Bay Nimoy, esposa de Leonard. O destaque, claro, além de Lewis, em especial nas cenas como o dançarino kabuki, é Charlie Calas e suas caretas – uma das marcas da minha infância. Certainly, this is one of Jerry Lewis’ classics, fraught with many still funny scenes, in which the slapstick comedy verges on the surreal, while the plot is irrelevant. However, this is where lies Lewis’ geniality: he manages to transform a thread of story into a series of sketches consistently funny inside his iconic character’s universe, a common man with a golden heart, always victim of unexpected situations. Here, he is mistaken for a runaway crook and is hunted by criminals looking for revenge. The heroine this time is Susan Bay Nimoy, Leonard’s wife. The highlight is, of course, besides Lewis, especially in his scenes as a kabuki dancer, is Charlie Calas and his faces – one of my fondest memory from childhood. Stremio.