O FANTASMA DA ÓPERA (PHANTOM OF THE OPERA, USA, 1943) – A história original de Gaston Laroux é algo que os cineastas se sentem compelidos a recontar periodicamente. Este filme é incluído, de maneira discutível, na galeria de horror da Universal, mas não é um produto clássico de terror raiz, a começar pelas cores excessivamente berrantes e pelos pouquíssimos sustos. Na verdade, poderia ser facilmente classificado como um musical, dado o tempo exagerado de números de ópera, que apenas servem para pausar a ação. É um bom exemplo da produção de Hollywood dos anos 40, embora pareça mais um filme da MGM do que da Universal. Claude Rains não tem muito a fazer com o limitado desenvolvimento de seu personagem – afinal, seu fantasma passa a maior parte do tempo usando uma máscara e se esgueirando na coxia do teatro, e o roteiro não define a natureza de seu relacionamento com a cantora que ele quer proteger. Gaston Laroux's original story is something that filmmakers feel compelled to retell periodically. This film is arguably included among Universal's horror gallery, but it is not a classic product of classic horror, starting with the excessively garish colors and very few scares. In fact, it could easily be classified as a musical, given the exaggerated tempo of opera numbers, which only serve to pause the action. It's a good example of Hollywood production from the 40s, although it looks more like an MGM movie than a Universal movie. Claude Rains doesn't have much to do with his limited character development – after all, his ghost spends most of his time wearing a mask and sneaking around the theater aisle, and the script doesn't define the nature of his relationship with the singer he wants to protect.