À DERIVA (BRASIL, 2009) – de Heitor Dhalia, que pretendeu reinventar o estilo filme-praia brasileiro, que já fez muito sucesso na década de 80, mas que já pode ser considerado uma estética superada. Búzios,Riode Janeiro,iníciodosanos80. Filipa, umaadolescentede 14 anos,passaasfériasdeverãocom afamíliadeclassemédia alta: o pai, Mathias, umfamosoescritorfrancês radicado no Brasil; amãe, Clarice, professora; e osdoisirmãosmais novos,Fernandae Antônio. Preocupadocom seunovolivro, Mathiasmostra-sedesatento aosreaisproblemasda família. Em meioàsdescobertassobre beijo, sexo eamorcom a turma, Filipa envolve-secom um dosmeninosda roda, Artur. Mas suaalegriaé abaladapor umadescobertadolorosa: a amante de seu pai. A partir daí, as situações se tornam um pouco repetitivas, e o filme perde a pouca força que tinha. Cassel parece à vontade com o idioma e o Brasil. A atriz que faz Filipa, Laura Neiva, está muito bem no seu papel de estreia.