(BRASIL, 1970) - Um dos filmes de Rogerio Sganzerla para a Belair,
sua produtora em conjunto com Júlio Bressane e Helena Ignez que, em 1970, no
período mais repressivo da ditadura militar, realizou seis longa-metragens em
seis meses. Copacabana, mon amour não foi lançado comercialmente devido
à censura. O filme é rodado em CinemaScope, em boa parte nas favelas do Rio de
Janeiro, e é um dos experimentos mais radicais do cinema brasileiro.
Copacabana, mon amour apresenta parte da mística do submundo do
bairro de Copacabana ao modo de uma chanchada tropical. Helena Ignez é a
protagonista Sônia Silk, a “Fera Oxigenada”, sempre à sombra do poder do patrão
do seu irmão, este, interpretado por Otoniel Serra. A trilha sonora original é
de Gilberto Gil. O elenco também conta com Paulo Villaça, Lilian Lemmertz,
Joãozinho da Goméia e Guará Rodrigues.