A FAMÍLIA (MALAVITA, França, USA, 2013) – Com este filme, Luc Besson recupera, de certa forma, o talento que parecia meio perdido com filmes como CARGA EXPLOSIVA e BUSCA IMPLACÁVEL. A FAMÍLIA é uma comédia de humor negro, gênero que geralmente polariza as opiniões – uns adoram, e outros detestam (talvez porque não consigam entender o “espírito da coisa”). Também ajuda a atuação, desta vez marcante, de Robert De Niro, e de Michelle Pfeiffer. Não gosto muito de Robert De Niro em comédia, mas acho que, desta vez, ele acertou no tom. Ele é Giovanni Manzoni, mafioso que anos antes dedurou seus parceiros de crime e, desde então, vive no programa de proteção a testemunhas do FBI, rodando de localidade em localidade, com a mulher (Pfeiffer) e os filhos. A chave da graça está no fato de a família Manzoni não perde dos hábitos violentos até na hora de tratar dos assuntos mais comezinhos e, por isso, tem de ser arrancada às pressas de seus esconderijos pelo resignado agente Stansfield (Tommy Lee Jones, completamente subaproveitado). Há bons momentos no filme. Um deles, talvez o melhor, é a presença da belíssima Dianna Agron, que faz a filha de Giovanni. Egressa de GLEE, ela surpreende nas cenas em que mostra toda sua raiva e um sorriso matador, totalmente condizente com o clima de um filme sobre mafiosos.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
2555 - A FAMÍLIA
A FAMÍLIA (MALAVITA, França, USA, 2013) – Com este filme, Luc Besson recupera, de certa forma, o talento que parecia meio perdido com filmes como CARGA EXPLOSIVA e BUSCA IMPLACÁVEL. A FAMÍLIA é uma comédia de humor negro, gênero que geralmente polariza as opiniões – uns adoram, e outros detestam (talvez porque não consigam entender o “espírito da coisa”). Também ajuda a atuação, desta vez marcante, de Robert De Niro, e de Michelle Pfeiffer. Não gosto muito de Robert De Niro em comédia, mas acho que, desta vez, ele acertou no tom. Ele é Giovanni Manzoni, mafioso que anos antes dedurou seus parceiros de crime e, desde então, vive no programa de proteção a testemunhas do FBI, rodando de localidade em localidade, com a mulher (Pfeiffer) e os filhos. A chave da graça está no fato de a família Manzoni não perde dos hábitos violentos até na hora de tratar dos assuntos mais comezinhos e, por isso, tem de ser arrancada às pressas de seus esconderijos pelo resignado agente Stansfield (Tommy Lee Jones, completamente subaproveitado). Há bons momentos no filme. Um deles, talvez o melhor, é a presença da belíssima Dianna Agron, que faz a filha de Giovanni. Egressa de GLEE, ela surpreende nas cenas em que mostra toda sua raiva e um sorriso matador, totalmente condizente com o clima de um filme sobre mafiosos.