SAFE (UK, 2018) – Era a chance de rever Michael C. Hall, depois de DEXTER. A expectativa era grande, e, exatamente por isso, houve também muita frustração. Hall é um ator de intensidades silenciosas – muito do sucesso de DEXTER tem a ver com a sua personalidade e modo de atuar. Aqui, ele é um médico que tem sua filha sequestrada e que vai atrás de todas as pistas possíveis para encontrá-la (Liam Neeson também fez isso numa série de filmes com a mesma temática). Tudo isso se arrasta por oito episódios no quais quase todos os personagens vão revelando seus segredos, até o desfecho meio previsível. Um filme de duas horas daria conta do recado. Vale, principalmente, por rever Michael C. Hall em ação, apesar do bizarro sotaque britânico. Mas continuamos sentindo falta de Dexter Morgan. It was the chance to see Michael C. Hall after DEXTER. The expectations were high and, for this reason, we got many frustrations. Hall is an actor of intense silences – much of the success of DEXTER is due to his personality and acting. Here he is a doctor whose daughter is kidnapped and does everything to follow any clue to find her (Liam Neeson did the same in a row of movies with the same theme). The story drags itself through eight episodes in which the characters gradually reveal their secrets until the predicable end. A two-hour feature would do the job. It is worth, mainly because it is possible to meet Michael C. Hall in action, in spite of the quaint British accent. However, we still miss Dexter Morgan.