O ótimo Michael Peña e Luna, descrescente... |
NARCOS – MÉXICO (USA, 2018) – Com episódios pouco inspirados e um roteiro que,
frequentemente, fica confuso, em função da indefinição do arco dramático dos
personagens principais. Por exemplo, Miguel (Diego Luna), que deveria emular o
Escobar do México, segue uma trajetória irregular que pouco nos convence de que
ele é o novo “patrão”. De qualquer forma, os destaques do elenco são Joaquín Cosío,
que faz o insopitável Don Neto, uma mistura de Mazzaropi com Maurício do Vale,
que, quando em cena, mais parece um liquidificador ligado sem a tampa; e o
maravilhoso Michael Peña, como Kiki, o policial honesto que é incapaz de se
corromper para que a lei seja cumprida. Mesmo sendo pouco original, a série
ainda mantém o interesse, pela direção ágil e a dinâmica das cenas e por não
esconder o violento código de conduta dos traficantes, seja na Colômbia ou no México.
With uninspired
episodes and a plot that gets confusing due to the lack of definition of the
main characters’ dramatic arc. For example, Miguel (Diego Luna), who should
emulate the Mexican Escobar, has an irregular path that cannot convince anyone
that he is The Boss. Anyway, the most memorable parts of the cast are Joaquín
Cosío, the untamed Don Neto, a mix of Mazzaropi and Maurício do Vale, who
resembles a blender with the top off; and the wonderful Michael Peña, as Kiki, the
honest agent incapable of being corrupted and always playing by the book. Despite
de lack of originality, the series keeps the interest, for the agile direction
and the dynamics of the scene and for not making no bones about showing the violent
conduct code of the dealers, being it in Colombia or in Mexico.