O homem invisível (the invisible man, usa 1933) – de James Whale, o mesmo diretor de Frankenstein (1931). Cientista (Claude Rains, 10 de novembro de 1889 - 30 de maio de 1967) descobre uma fórmula que o faz ficar invisível e começa a enlouquecer em função disso, além de cometer as maiores atrocidades. Bons efeitos especiais e aquele clima noir das produções de horror da época. Claude Rains, o capitão Renault de Casablanca, faz um personagem difícil, pois só na última cena é que ele se torna visível, por breves instantes. As atuações são toscas, mas a adaptação da obra de H.G. Wells, para a época, é bem razoável. Houve uma refilmagem em 2000 com Kevin Bacon, o primeiro filme a que assisti em DVD (isso é uma trívia cinematográfica extremamente pessoal, queiram perdoar). A simpática Una O’Connor (23 de outubro de 1880 – 04 de fevereiro de 1959), que depois faria a Minnie em A Noiva de Frankenstein (1935), aparece com o recorrente - em sua carreira - personagem de mulher histérica. Acabou se tornando um dos rostos mais conhecidos dos clássicos de horror da Universal.