Contato de risco (gigli, usa, 2003) – de Martin Brest. O filme é pífio e só o que vale nele é a presença exuberante de Jennifer Lopez. O roteiro é confuso, com diálogos paupérrimos, especialmente quando Jennifer tenta convencer o aparvalhado do Ben Affleck que não há nada melhor do que gostar de mulher (ela faz uma suposta lésbica). Surpreendentemente, Al Pacino faz uma participação, já no final do filme, totalmente descabida, diga-se de passagem. A crítica já tinha arrasado o filme, mas eu não imaginava que fosse tão ruim assim. De acordo com o Razzie Awards, foi consagrado como O Pior Filme, O Pior diretor, O Pior Ator, A Pior Atriz, O Pior Casal em Cena e o Pior Roteiro. De fato, tudo é muito ruim. Só Jennifer justifica as quase duas horas de total constrangimento diante da TV. Um exemplo: a palavra “fuck” é usada 124 vezes. Dos atores principais, só Christopher Walken, não faz uso de tal recurso, digamos, lingüístico.