MATOU A FAMÍLIA E FOI AO CINEMA (BRASIL, 1969) – Um dos clássicos
do cinema marginal brasileiro, dirigido por Júlio Bressane, já traz, no título,
a sua proposta original (à época): evidenciar as manchetes surreais dos jornais
sensacionalistas que expunham, em poucas palavras, o absurdo de crimes sem sentido.
Juntamente com o BANDIDO DA LUZ VERMELHA, de Sganzerla, de 1968, o filme surge como
uma contraproposta, em tema e estética, ao Cinema Novo. Vale ver pela beleza de
Márcia Rodrigues e Renata Sorrah, em cenas bem ousadas para os tempos pesados de
então.