Scarlett, por quê? |
1 A NOITE É DELAS (ROUGH
NIGHT, USA 2017) – OK, Scarlett Johansson é
obrigatória, pelo talento, pela beleza, pela voz, pela mesmerizante presença cênica.
Por isso, passei pela provação de assistir a esta produção canhestra, sem graça
e demente. Tudo bem que estejamos passando pela reafirmação do papel da mulher
na sociedade pós-moderna, mas ROUGH NIGHT só pode ser considerado um passo
atrás de qualquer movimento de valorização feminina. Abstenho-me de comentar o
roteiro (se é que ele existe...) e as atuações (até Scarlett se perdeu...). Até
mesmo o “jab” intencional no queixo quadrado de Trump não funciona,
inviabilizando a suposta crítica política que a história possa ter nas suas
entrelinhas. Segunda bola fora de Scarlett, já que GHOST IN THE SHELL também
não funcionou. Veja a seguir.