A ÚLTIMA FRONTEIRA (THE LAST FACE, USA, 2016) – Um filme com Charlize Theron e Javier Bardem não pode ser ruim. Isso é o que qualquer um pensaria ao ver seus nomes no elenco. No entanto, o filme dirigido por Sean Penn não funciona em momento algum; é negativamente lento, perde seu ritmo ao intercalar o romance entre os personagens principais e as agruras do continente africano. A intenção é boa, mas delas o inferno está cheio. ENGLISH: a movie with Charlize Theron and Javier Bardem can not be bad – that’s what anyone would think seeing their names in the cast. Notwithstanding, the movie directed by Sean Penn does not work in any moment; it is negatively slow, and loses rhythm when it interposes the affair of the main characters and the hardships of the African continent. The intention is good, but of them hell is full.
terça-feira, 31 de julho de 2018
domingo, 29 de julho de 2018
3109 - 1958: O ANO EM QUE O MUNDO DESCOBRIU O BRASIL
sexta-feira, 27 de julho de 2018
3108 - DUNKIRK
quinta-feira, 26 de julho de 2018
3107 - STALLONE COBRA
STALLONE COBRA (COBRA, USA, 1986) – Apesar da aura cult, o filme envelheceu mal, com altas doses de testosterona aplicadas em um roteiro violento que apenas exalta a figura de “bad boy” de Sylvester Stallone, como um policial que não respeita as leis e é um produto do seu tempo, uma caricatura que tangencia a autoparódia. Desta forma, deve-se entender que COBRA é um filme que estiliza a violência e, assim, pode ser entendido como uma crítica a ela e aos seus acólitos. Como retrato dos anos 80, o filme funciona, mas fica evidente que o protótipo do macho ilimitado vivido por Sly perdeu sua dinâmica com o tempo. ENGLISH: in spite of the cult aura, the movie aged badly, with its high doses of testosterone applied to a violent plot that only highlights the bad boy persona of Sylvester Stallone as a cop who doesn’t respect the law and is a product of his time, an impersonation that just scratches the self-parody. According to this understanding, COBRA is a movie that shows a stylized violence and thus can be viewed as a criticism of it and its followers. As a picture of the 80’s, the movie works, but it is clear that the prototype of the unlimited macho performed by Sly has lost its dynamics.
quarta-feira, 25 de julho de 2018
3106 - THE CLOAK AND THE DAGGER
terça-feira, 24 de julho de 2018
3105 - RAMPAGE
Sim, o gorila é o melhor ator do filme... |
segunda-feira, 23 de julho de 2018
3104 - GUERRA DOS SEXOS
quarta-feira, 18 de julho de 2018
3103 - ALLAN QUATERMAIN E A CIDADE PERDIDA DO OURO
segunda-feira, 16 de julho de 2018
3102 - MUSEU DE CERA
quarta-feira, 11 de julho de 2018
3101 - PANTERA NEGRA
segunda-feira, 2 de julho de 2018
3100 - O CÍRCULO
domingo, 1 de julho de 2018
3099 - O VAMPIRO DA NOITE
Van Helsing em ação |
O VAMPIRO DA NOITE (THE HORROR OF DRACULA, USA, 1957) – Clássico de horror que pôs a produtora inglesa Hammer como referência do gênero entre os anos 50 e 70, o filme traz o Drácula referencial, Christopher Lee, abusando do minimalismo: ele aparece em cena por apenas 7 minutos. O horror “campy” funciona, apesar da evidente limitação orçamentária do estúdio. Contudo, o diretor Terence Fisher retoma o quociente gótico do romance de Bram Stoker e adiciona uma dose de violência erótica sem precedência, revolucionando o horror. A atuação de Christopher Lee é eivada de intensidade passional, para qual a fleuma britânica do Van Helsing de Peter Cushing é antítese perfeita, ao expor o instinto animalesco em contrapartida com o racionalismo científico. O confronto final dos dois permanece como a cena mais icônica de qualquer filme do estúdio. Cushing, o mais emblemático ator do gênero, ainda é o melhor Van Helsing da tela. O Drácula de Lee é marcante e, de certa forma, modelou o perfil que ainda temos do Conde, misturando sofisticação com brutalidade, na dosagem certa, o que Lugosi não fez. ENGLISH: classic of horror that put the British studio Hammer as a reference of the genre from the 50’s to the 70’s, this movie brings the referential Dracula, Christopher Lee, exceeding minimalism: his screen time is only 7 minutes. The campy horror works, in spite of the evident short budget. However, the director Terence Fisher rescues the gore quotient of Bram Stoker’s novel and adds a dose of unprecedented erotic violence to which Peter Cushing’s British phlegm is the perfect antithesis, exposing the animal instinct versus the scientific rationalism. The final confrontation between the two remains the single most iconic scene in any Hammer film. Cushing, the most emblematic actor of the genre, is still the best Van Helsing on screen. Lee’s Dracula performance is gripping and modelled the outline we still have today of the Count, with some sophistication mixed with brutality, traits lacking in Lugosi’s performance.
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