sexta-feira, 27 de julho de 2018

3108 - DUNKIRK


    DUNKIRK (USA, INGLATERRA, FRANÇA/HOLANDA, 2017) – Christopher Nolan é um diretor que faz tudo para expandir o escopo técnico e narrativo de uma história. Foi assim no complexo A ORIGEM, no inebriante INTERESTELAR e na trilogia CAVALEIRO DAS TREVAS. Em DUNKIRK, ele parece ir além na realização de um projeto ambicioso e de uma grandeza incomum: a qualidade cortante das cenas e o uso mesmerizante da profundidade em foco nos levam a uma realidade quase tátil. Usando três eixos narrativos intensos, cada um passando, respectivamente, na água, na terra e no ar, Nolan explora com maestria a intensidade do resgate épico dos soldados aliados, todos encurralados no litoral da cidade francesa de Dunquerque, salvos por centenas de ingleses civis, em seus barquinhos de pesca ou de lazer. O filme é uma memorável experiência cinematográfica, para seus realizadores e para quem tem a chance de assistir. ENGLISH: Christopher Nolan is a director who goes to any lengths in order to expand the technical and narrative scope of a story. That what happened with the complex THE ORIGIN, the inebriating INTERESTELAR and the DARK KNIGHT trilogy. Here, he seems to go beyond to substantiate an ambitious and uncommon big project: the piercing quality of the scenes and the mesmerizing use of depth in focus take us to an almost tactile reality. Manipulating three intense narrative axis, each one taking place, respectively, in water, on land and in the air, Nolan magisterially explores the intensity of the epic rescue of the allied soldiers, all trapped on the shore of Dunquerque, in France, by hundreds of English civilians, in their fishing ou leisure boats. The movie is a memorable cinematographic experience for their producers and for whom has the chance to watch it.