UM LUGAR SILENCIOSO (A QUIET PLACE, USA, 2018) – Gabriel tinha razão ao me indicar este filme: premissa interessante, boas atuações, uma direção segura, mas um desfecho caracterizado por uma solução “deus ex machina” que, por pouco, não compromete a boa impressão do longa dirigido e protagonizado por John Krasinski e Emily Blunt (casados na vida civil). Krasinski mostra que tem talento para se transformar num diretor de primeira linha: UM LUGAR SILENCIOSO representa uma contribuição admirável ao gênero que explora o universo pós-apocalíptico, através de uma abordagem minimalista: o mundo desolado é observado de acordo com a ótica da intimidade familiar ou pessoal. Os poucos deslizes do enredo são minimizados por uma produção de ótima qualidade, feita com energia e inventividade pessoal que oxigena as convenções do gênero. Gabriel was right when he recommended this movie: interesting premise, outstanding performances, a rigorous direction, but with an ending characterized by a “deus ex machina” solution that almost compromises the movie directed and starred by John Kaminski and Emily Blunt (husband and wife in real life). Krasinski revels to be a talented director: A QUIET PLACE represents an admirable contribution to the genre that explores the post-apocalyptic universe, through a minimalist approach: the desolated world is described according to a familiar and personal perspective. The few drawbacks of the plot are minimized by a top-notch production, made with energy and personal inventiveness that imparts new vigor to the conventions of the genre.