Ed Harris e a dona do sorriso mais lindo do cinema... |
KODACHROME
(USA, 2017) – A última loja que ainda trabalha com Kodachrome, um
tipo de filme especial para slides, vai fechar em alguns dias. Ben Ryder (Ed Harris,
grandíssimo), um famoso fotógrafo à beira da morte, quer revelar as fotos tiradas
por ele há mais de 40 anos, com este filme. De Nova Iorque, embarcam, neste sensível “road movie”, ele, o filho, Matt (Jason Sudeikis) e a enfermeira, Zooey
(Elizabeth Olsen, cujo sorriso deveria ser imortalizado como uma das mais belas
maravilhas do mundo), até a cidade no Kansas, onde está a loja. Ed Harris faz
tudo valer a pena – sua atuação é primorosa e, sobretudo, emocionante. Uma linda
homenagem à fotografia, construída com delicadeza e atenção com todos os detalhes
de uma história previsível, equilibrada no humor e no drama, e que nos faz ter
a familiar sensação de rever momentos de felicidade, quando, sem esperarmos,
abrimos uma gaveta ou puxamos um livro da estante e, com o coração destroçado, deixamos cair a foto da namorada
que nunca mais veremos. The
last store that still Works with Kodachrome, a special kind of film for slides,
is going to be definitely closed in a couple of days. Ben Ryder (Ed Harris, great),
a famous photographer, is dying and wants to develop the Kodachrome pictures he
took more than 40 years ago. From New York to a city in Kansas, where the store
is, Ben, his son, Matt (Jason Sudeikis), and his nurse, Zooey (Elizabeth Olsen,
whose smile should be immortalized as one of the most beautiful wonders of the
world), start a poignant trip. Ed Harris has a heartbreaking performance. A nice
homage to photography, constructed with care and an eye for the details of a
predicable story commendably balanced with humor and drama, and that makes us the
familiar sensation to revive moments of happiness when, unexpectedly, we open a
drawer or pull a book from the shelf and, with a broken heart, drop the photograph of the girlfriend we
will never see again.