Phoebe Waller-Bridge, encantadora... |
FLEABAG
(UK, 2016) – A série, em duas temporadas curtíssimas, da inimitável,
extraordinária e inesperadamente sexy Phoebe
Waller-Bridge se constitui, definitivamente, os melhores 300 minutos que o
streaming pôde proporcionar nos últimos tempos. Estão ali todas as características
do humor inglês – a mordacidade, a ironia, a sutileza – elevadas a décima potência.
Phoebe é Fleabag do título (em tradução livre “bagaceira”) e também tudo que o
termo implica: inconsequente, um pouco (vá lá) promíscua, egoísta e sem
qualquer pejo de meter com vontade o pé na jaca, em todos os sentidos possíveis.
Acontece que faz isso de maneira irresistivelmente encantadora e sedutora, dona
total do timing das olhadas e comentários que divide com o espectador, botando
abaixo a quarta parede dramática. Não é uma série de gargalhadas, mas de
sorrisos cúmplices que, de tão verdadeiros e consonantes ao universo de todos aqueles
que se lançam na vida, também dá vontade de chorar. Você adoraria ver comigo. Seis Emmys foram pouco para
tanto talento. Assista no Prime. The series, divided into two short seasons, starring
the inimitable, extraordinary and unexpected sexy Phoebe Waller-Bridge is
definitely the best 300 minutes ever streamed. There, all the characteristics
of the British humor – mordacity, irony, subtleness – to the power of ten. Phoebe
is Fleabag and everything the term implies: inconsequent, a little promiscuous,
egotist, and completely inclined to go to any length in any situation. But she
does all this in an irresistible and seductive manner, totally master of the sneak
timing and the comments divided with the viewer, breaking the dramatic fourth
wall. It is not a show for just laughter, but to be an accomplice to that kind of
smile, so true and so consonant with the universe of those who take the plunge,
that makes us cry. You would love to watch with me. Six Emmys were not enough. Watch
on Prime
.